1) Sempre haverá pobres entre nós:
1.1) Em primeiro lugar, os pobres que Deus ama, ricos em humildade e sensatez. Esses conseguem antever a sabedoria divina quando ouvem alguém sensato falar ou ver alguém sensato escrever alguma coisa a respeito disso. Antes de conseguir a riqueza material, eles buscavam a riqueza espiritual - e para isso trabalhavam duro, nas duas frentes.
1.2) Em segundo lugar, os pobres que Deus não quer, ricos em dinheiro, mas pobres de espírito. Esses gastam sua energia buscando edificar liberdade fora da liberdade em Cristo, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Acham que todos têm a verdade que quiserem e que o dinheiro é sinal de salvação, pois acham que foram predestinados a serem salvos, pois acham que Deus de antemão dividiu o mundo entre eleitos e condenados. Por isso que esses pobres protestam contra Deus e contra a razão. Eis aí os bem nascidos, que buscam fundar uma sociedade de bem nascidos cujo critério de salvação se dá por sabedoria humana dissociada da divina, ao se interpretar a palavra de Deus do jeito como achar melhor - eis aí a ordem do aborto, pois a verdade, aquilo que se funda na eternidade, foi retirada da ordem pública e ficou restrita a um pequeno círculo privado, incapaz de se expandir por si mesma.
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