1) Na época de Moisés, Deus se declarava ao seu povo da seguinte forma: eu sou aquilo que sou.
2) Se Deus é aquilo que Ele é e as coisas são concedidas com base no tempo d'Ele, então a contradição é própria da realidade, pois Deus fala através de palavras, atos e coisas.
3) Se eu peço a Deus A e Ele me concede um não-A, então esse não-A é uma graça de Deus - e eu devo fazer um exame de consciência de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois o meu A pode não estar revestido de boas intenções ou será concedido em tempo oportuno. E talvez esse não-A me seja uma preparação para esse A que eu tanto quero.
4) A contradição não quer dizer negação da verdade, mas mostra a revelação de dados suplementares de modo a que eu tenha um entendimento completo daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.
5) Para eu conservar a dor de Cristo, eu preciso examinar o A e o não-A e ficar com o que é conveniente e sensato, pois isso é próprio do Pai. O caminho da conversão, do senso de se conservar a dor de Cristo, é conservando o que é conveniente e sensato - e é esse conservantismo sensato que nos leva a estarmos à direita do Pai no seu grau mais básico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário