1) Certa ocasião, nas minhas muitas andanças online que fiz na década passada, eu percebi que há muitos livros sobre a História da Holanda e de outros povos em geral escritos em inglês. Mesmo que as publicações não tenham relevância para o público americano, são informações úteis, principalmente por conta de seu valor acadêmico e por conta de seu valor investigativo - e essas obras atendem a um nicho de mercado, interessado em coisas de interesse geral, sempre disposto a saber mais.
2) Essas obras, que têm valor, poderiam ser traduzidas para o português. O problema é que, nesta terra de apátridas, eu não poderia publicá-las comercialmente, a não ser disponibilizá-las na forma de crowdfunding, através dos meus pares.
3) Quando melhorar meu domínio sobre a língua inglesa, eu vou dar um jeito de traduzir o Cosmópolis de Danilo Zolo e publicá-lo em edição bilíngüe (inglês - português, sendo que a edição em português, por mim feita, terá um estudo crítico sobre isso). Enfim, já estou de saco cheio de gente como o sr. Fábio Salgado de Carvalho, que fica ralhando os outros e não faz a caridade de traduzir um livro para a nossa língua, de modo a que mais pessoas possam entender aquilo que é bom e necessário. Ele, que se diz fluente até em japonês, nunca fez essa caridade. E não sei por que há tanta gente que segue um traste desse, que só sabe ralhar os outros, quando alguém comete um simples erro de vírgula, ao separar sujeito de objeto, um erro básico de sintaxe.
4) Só não traduzo para outras línguas porque nunca tive um professor sério, como tive em português. O único professor de línguas sério foi o meu padrinho, que me ensinou um pouco de polonês, mas a turma logo perdeu o interesse e ele desistiu de dar aulas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário