1) Se a base do poder é a sociedade - o povo que toma um determinado país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de todos amarem e rejeitarem as mesmas tendo por Cristo fundamento -, então todo aquele que nasceu sob o signo da Santa Cruz deve servir a Cristo em terras distantes, principalmente na França, a filha favorita da Igreja, de modo que esta não sucumba às sandices revolucionárias da ideologia liberal.
2) Se você mostra ao francês sensato, não contaminado pela ideologia, que o seu governante está mentindo e contribuindo para fomentar injustiça contra o seu país, então você está simplesmente ajudando esse francês a tomar uma melhor decisão numa próxima eleição, a ponto de Macron não ser mais eleito novamente.
3) Se você o ajuda a escolher um melhor governante para a França, sem prejudicar outros países, sem colaborar com a sandice revolucionária, vocês dois acabam tomando os dois países como um mesmo lar em Cristo. Se a pessoa for do sexo oposto ao seu, além da amizade, um namoro ou um casamento pode haver, a ponto de os filhos terem a dupla nacionalidade e aprenderem a tomar Brasil e França como um mesmo lar em Cristo.
4) A França é atraente para o trabalho missionário porque é um dos países que mais tem tesouros da cristandade, é um país que sempre produziu santos para a Igreja e é onde eclodiu a Revolução Francesa. Se um trabalho missionário puder ser feito lá, isso ajudará o país a sair da Era das Trevas em que se meteu e, quiçá, o mundo inteiro, visto que a França exportou revoluções, dando causa à odiosa secessão havida em 1822, que separou o Brasil de Portugal
5.1) Se política é dever do católico, então você deve estudar a política do Brasil e da França e dialogar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois, para se combater o globalismo, você precisa vencê-lo desde dentro, influindo nos eleitores da França e da Alemanha. Ainda que você não tenha direito a voto, sua opinião tem valor, se ela for abalizada. Um católico é parte do povo de Deus, ainda que nascido em terras distantes - e o eleitor católico deve escolher um governante católico que ajude não só o país dele, mas que também não prejudique os demais católicos de toda a Cristandade.
5.2.1) Por essa razão esse negócio de não intervenção é uma grande furada - como cidadão comum posso fazer o que a lei não me proíbe. Como a lei não me proíbe de conversar sobre política com cidadãos franceses e manifestar o que penso acerca do mal que Macron faz ao meu país, então eu encontrei terreno perfeito para exercer um papel que não poderia exercer se tivesse cargo de diplomata ou algum cargo político no Brasil.
5.2.2) Isso está dentro do que Kennedy dizia: "não cobre o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.". Com a rede social e com a cultura adequada, podemos fazer um bom trabalho nesta direção.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2020.