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terça-feira, 16 de julho de 2019

Reflexão sobre dação em pagamento e fungibilidade dos bens

1) Para haver fungibilidade, é preciso que as coisas sejam do mesmo gênero, quantidade e qualidade.

2) Dação em pagamento é dar coisa diversa de dinheiro. Em vez de real, a pessoa dá dólar. A lei brasileira mesma não considera dólar como dinheiro, mas uma commodity.

3) Dólar é caro e difícil de ser conseguido naturalmente, pois não é qualquer pessoa que tem. Por isso mesmo, infungível.

4.1) Por outro lado, o dólar, por ter poder de compra maior que o real, abre a porta para você poder comprar coisas na América. E tomar o país como um em Cristo implica relacionar-se com as pessoas daquele local e servir a elas de modo a conseguir dólares.

4.2.1) Neste ponto, a infungibilidade pode se transformar em fungibilidade, desde que você tome dois lugares como um mesmo lar em Cristo. Você está agindo como um diplomata perfeito de tal maneira a criar pontes que favoreçam a integração dos EUA com o Brasil.

4.2.2) Este trabalho de integração não cabe só ao governo - o senso de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo leva a uma vocação, a uma cultura fundada na santificação através do trabalho.

4.2.3) Isso leva a uma formação de uma comunidade de tal maneira que os membros dela sejam nativos de dois ou mais idiomas. Mais do que isso, eles também aprendem muitas coisas sobre História e Geografia de seus ancestrais, assim como da cultura e da língua deles. Por conta de haverem aprendido muito, tornam-se polímatas.

4.2.4) Essas coisas não podem ser ensinadas nas escolas de hoje em dia, dado que alienam e destroem a beleza que pode decorrer do casamento de pessoas de nacionalidades diferentes que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2.5) Afinal, a escola está comprometida com o senso de tomar o pais como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele - o nacionismo tende ao universal. Por isso mesmo, ele é mais um dos filhos da Santa Madre Igreja Católica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de julho de 2019.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Nacionismo é como plantar uma semente de modo que dê bons frutos - reflexão sobre isso

1) O senso de tomar o país como um lar em Cristo é uma semente. A semente para dar fruto depende de todo um terreno preparado para receber aquela semente.

2) Para haver plantio direto, é preciso que a Igreja Católica seja a instituição com maior credibilidade junto ao povo, fazendo com que os políticos se comprometam com o Reinado Social de Cristo-Rei, a ponto de o senso de se conservar a dor de Cristo ser a base para se dizer o direito na sociedade, de tal maneira que o inocente não seja injustamente condenado. Exemplos de países onde o plantio direto é possível: Argentina e Polônia.

3.1) Em países onde o secularismo é muito forte - como é o caso dos EUA, da França ou mesmo do Brasil do governo Bolsonaro -, você vai precisar plantar o nacionismo nas escassas comunidades paroquiais onde o sacerdote se preocupa em realmente ensinar a palavra de Deus, a ponto de fazer com que a Igreja militante faça as coisas de modo a ocupar os espaços na política e reverter todo esse estado odioso de coisa que a maçonaria implementou por aqui.

3.2.1) Para quem é nativo do Brasil e conhece a realidade local desde dentro, uma excelente paróquia é tudo de que necessitamos - precisamos morar o mais perto possível de uma excelente paróquia local. Com o tempo, podemos mapear quais são as melhores paróquias da diocese, de modo a semear esse senso.

3.2.2) Agora, quando se trata de servir a Cristo em terras distantes, você vai precisar tomar primeiro como um lar em Cristo um lugar onde o catolicismo é forte de tal maneira que a porta da América seja aberta pra você.

3.2.3) A comunidade brasileira na América tem os vícios inerentes do Brasil moderno: a maçonaria promoveu o relativismo religioso de tal maneira que o protestantismo começou a corroer o tecido social. Isto é um fenômeno de meados do século XX até os anos 80, quando começou a surgir a onda migratória para a América em busca de um melhor padrão de vida, uma vez que a riqueza como sinal de salvação ficou bem enraizada entre nós, a ponto de colonizar nosso imaginário e fomentar má consciência entre nós.

3.2.4) É por essa razão que a comunidade brasileira na América não é o melhor termômetro para se tomar o referido país como um lar em Cristo: esta comunidade foi moldada à imagem e semelhança de toda a sandice revolucionária decorrente de 1822, a ponto de negar a missão de servir a Cristo em terras distantes - ela foi imaginada para cumprir um propósito maléfico. Por isso, você vai precisar do pulmão oriental do nacionismo, a Polônia, uma vez que o pais mais ocidental da Europa foi tomado pela maçonaria, a ponto de levar todo o Ocidente a ser traído e tomado de assalto por todos aqueles que buscam a liberdade, a igualdade e a fraternidade, mesmo que isso custe a morte de países inteiros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre a importância de se implementar uma diplomacia do feijão com arroz

1) Aqui no Brasil se consagrou a diplomacia do hambúrguer: se você for fluente em inglês, habituado à cultura local (a ponto de ir a Disney incontáveis vezes), e se for capaz de fritar hambúrguer no frio do Maine, então você tem a chance de ser embaixador do Brasil em Washington D.C.

2) A verdade é que - mesmo que eu domine o polonês, que eu esteja habituado à cultura polonesa (a ponto de ir à Igreja todo santo dia) e que eu seja capaz de fazer pierogi para os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento em Varsóvia - isso não me preparará para servir a Cristo em terras distantes, se o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem não for a base para ser representante do meu país perante uma autoridade estrangeira, enquanto agente acreditado.

3) Infelizmente, eles estão a fazer humor negro a partir de coisas sagradas, de coisas fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

4.1) Para que eu me torne diplomata do meu país, eu preciso ter tomado aquele país para o qual serei enviado como meu lar em Cristo. Preciso conhecer sua cultura, sua política, seus costumes a ponto de ajudar os católicos locais a combaterem a heresia reinante da América, já que a América foi forjada a partir de uma revolução maçônica, a ponto de toda a sua cosmovisão ser pautada pela cultura de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, nos termos de uma visão protestante.

4.2.1) Se eu ajudar os católicos locais a conquistarem espiritualmente a América, aí poderei restaurar a verdadeira América Portuguesa, a ponto de libertá-la do jugo maçônico e expandi-la sem disparar um único tiro, uma vez que darei causa para que tomem a América Portuguesa e a América Anglo-Saxã como um mesmo lar em Cristo. Como estrangeiro, receber um título de nobreza por conta de ter cooperado com os católicos locais já é um indício de que sou uma autoridade entre a comunidade local, a ponto de ser chamado a ser chefe da comunidade brasileira local nesta parte da Lusitânia Dispersa, pois estarei ajudando a edificar pontes de modo que a América troque suas bases maçônicas por bases católicas. É ganho sobre a incerteza.

4.2.2) Mais do que essa insensata diplomacia do hambúrguer - que não alimenta o corpo, nem a alma -, eu prefiro a diplomacia do feijão com arroz. A primazia da realidade, de que todas as coisas devem estar sujeitas à realeza de Cristo, precisa se tornar o fundamento da liberdade não só deste continente, mas em todo o mundo.

4.2.3) Para haver uma América unida em Cristo, por Cristo e para Cristo, é melhor que o continente seja inundado pelo oceano da misericórdia, de tal maneira que a verdade seja descoberta apesar de toda essa onda de consevantismos sistemáticos, que são verdadeiros tormentos para os que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.

Do deuteronômio e da conseqüente arquitetura voltada para o bem comum


1) O deuteronômio é a segunda lei, visto que a primeira se perdeu por conta do conservantismo dos judeus, que preferiram adorar um bezerro de ouro a adorarem Aquele que os tirou da escravidão do Egito.



2.1) Cristo, o segundo Adão, veio dar pleno cumprimento à segunda lei.



2.2) É do pleno cumprimento à segunda lei que temos uma arquitetura fundada no princípio de que devemos a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próprio como a nós mesmos.



2.3) Como arquitetura é segunda construção em grego e como Cristo era carpinteiro, construtor, então esta arquitetura gerou uma ordem urbana onde a cidade dos homens tende a imitar a cidade de Deus, a Jerusalém Celeste. Eis o medievo.



3.1) O segundo é o último do primeiro - por isso os últimos, os trabalhadores de última hora, os relegados à segunda classe, serão os primeiros a servirem a Cristo em terra distantes.



3.2) Os católicos que tomam o Brasil como um lar em Cristo, não obstante todos esses atos de apatria acumulados ao longo do tempo, salvarão este país da deriva em que se meteu, bem como deste naufrágio civilizacional em que nos metemos.



José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.

Do espírito reservado como fundamento para um protecionismo educador

1.1) As melhores idéias nascem das almas mais reservadas, que prezam mais a vida interior que a vida exterior.

1.2.1) A amizade dessas pessoas precisa ser conquistada dia após dia, geração após geração - como cada dia é uma bênção, então cada conversa com pessoas desse tipo tem natureza produtiva e é um ganho sobre a incerteza.

1.2.2) Como o conhecimento vem da palavra de Deus, então devemos nos alimentar dele tal como o pão de trigo nosso de cada dia.

2.1) A alma reservada é tão profunda quanto são as profundezas de uma catacumba.

2.2.1) Os superficiais, ricos no amor de si até o desprezo de Deus, perseguem os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.2.2) Como a catacumba é por natureza um labirinto, você precisa descobrir, por tentativa e erro, qual é o melhor caminho que leva ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem sem se desesperar. É por essa razão a catacumba deve ser o estilo de todo Cristão digno desse nome.

2.3.1) Mais do que um símbolo que explica uma lição de Jesus difícil de aceitar, ela é o estilo de quem deve escrever de modo a promover a liberdade em Cristo, por Cristo e para Cristo, já que Ele é a verdade, o sumo fundamento dessa liberdade.

2.3.2) Não espere livre mercado fundado em idéias que promovam o homem, pelo homem e para o homem e sua versão mais massificada, o povo, pelo povo e para o povo - o homem como animal que erra pode ser o animal que mente, se a verdade for relativizada. Se Deus não for a base da verdadeira ordem social, então esta liberdade será servida com fins vazios, a ponto de criar a ilusão de que temos o direito natural de sermos tolos, o que é uma grande ofensa a Deus.

2.3.3) A liberdade precisa ser defendida a fio de espada, pois decorre da verdade. E a reserva é o melhor meio de defender esse tesouro, pois não devemos lançar pérolas aos porcos. É por essa razão que a catacumba é também um quartel, um ponto de partida para se conquistar a superfície e daí a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2.3.4) Tal como Jesus, devemos descer à mansão dos mortos e subir aos Céus tendo por base a prudência e a reserva, a ponto de provar o sabor das coisas de modo a conservar o que é conveniente e sensato. Dessa forma melhor contemplaremos a dor de Cristo, uma vez que o amor à verdade, a mãe da sabedoria, nasce da contemplação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.

Do nacionismo direto e do nacionismo indireto

1) Tomar um pais como um lar em Cristo abre uma porta para se tomar outros países como um mesmo lar indiretamente.

2) Se tomo a Polônia como um lar em Cristo, é provável que eu tome os EUA como um mesmo lar, visto que há muitos poloneses e descendentes de poloneses na América.

3) O problema da América é o liberalismo - por conta disso, fica difícil tomar aquele país como um lar em Cristo de uma forma direta. Você precisará de meios indiretos para tomar aquele país como um lar em Cristo, de modo que a fé se expanda, sem que se perca a proteção natural das catacumbas. E para isso, você precisará da ajuda dos poloneses.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.

Sobre a natureza complexa dos empréstimos produtivos fundados no fato de se tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo

1.1) Num empréstimo produtivo simples, você empresta uma espécie de produto, o qual será pago por bens do mesmo gênero, quantidade e qualidade, acrescida da sua devida remuneração, uma vez que esse empréstimo tem caráter de investimento, já que a pessoa que emprestou investiu nas habilidades de quem tomou o empréstimo, por conta de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de participar dos riscos da atividade organizada como sócio.

1.2) Se empresto dinheiro a alguém para realizar uma atividade organizada, então é natural que eu receba os cômodos da coisa: eis os juros. Esses juros são devidos se as moedas tiverem o mesmo poder de compra, como se dá entre a moeda da Polônia e a moeda do Brasil.

2.1) Se essa pessoa a quem emprestei o dinheiro toma dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo, a ponto de receber moeda do Brasil e moeda da Polônia por conta do mesmo serviço prestado, é natural que a pessoa me pague com moeda da Polônia na falta da moeda do Brasil. As moedas têm praticamente o mesmo poder de compra, o que me permitirá tomar o país de São João Paulo II como meu lar em Cristo mais facilmente.

2.2) Nas coisas que apontam para a conformidade com o Todo que vem de Deus, tal investimento tem sua natureza produtiva conservada, uma vez que na nantureza nada se cria, nada se perde, pois tudo se transforma. A dação em pagamento de uma moeda A por B com mesmo poder de compra que me permite tomar outro país como um lar em Cristo que não o meu, o que me incentiva a descobrir os outros, uma vez que participei da atividade econômica organizada de alguém que se santifica através do trabalho. Como na Polônia o povo realmente ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então adquirir a moeda da Polônia é acreditar nos valores dessa nação, a ponto de investir também na economia local, pois a moeda tem caráter fiduciário.

2.3.1) Da minha relação com os poloneses é provável que eu conheça os parentes dos meus contatos que moram nos EUA, uma vez que muitos poloneses imigraram para lá.

2.3.2) Se esse polonês estiver tomando a Polônia e os EUA como um mesmo lar em Cristo, é provável que eu receba a moeda americana em vez da moeda polonesa. Como a moeda americana tem mais poder de compra do que a moeda polonesa, o fato de recebê-la já é ganho sobre a incerteza por si mesmo.

2.3.3) De uma relação produtiva podem decorrer outras relações produtivas, a ponto de favorecer a integração de dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo, a ponto de se criar uma verdadeira rede social de relacionamentos reais.

2.3.4) O relacionamento online pode ser o pontapé inicial para uma relação real, se houver circunstâncias favoráveis, se houver os meios reais necessários para que eu me desloque de um lugar para o outro, de modo a investir mais seriamente na relação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.