1) Aqui no Brasil se consagrou a diplomacia do hambúrguer: se você for fluente em inglês, habituado à cultura local (a ponto de ir a Disney incontáveis vezes), e se for capaz de fritar hambúrguer no frio do Maine, então você tem a chance de ser embaixador do Brasil em Washington D.C.
2) A verdade é que - mesmo que eu domine o polonês, que eu esteja habituado à cultura polonesa (a ponto de ir à Igreja todo santo dia) e que eu seja capaz de fazer pierogi para os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento em Varsóvia - isso não me preparará para servir a Cristo em terras distantes, se o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem não for a base para ser representante do meu país perante uma autoridade estrangeira, enquanto agente acreditado.
3) Infelizmente, eles estão a fazer humor negro a partir de coisas sagradas, de coisas fundadas na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.
4.1) Para que eu me torne diplomata do meu país, eu preciso ter tomado aquele país para o qual serei enviado como meu lar em Cristo. Preciso conhecer sua cultura, sua política, seus costumes a ponto de ajudar os católicos locais a combaterem a heresia reinante da América, já que a América foi forjada a partir de uma revolução maçônica, a ponto de toda a sua cosmovisão ser pautada pela cultura de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, nos termos de uma visão protestante.
4.2.1) Se eu ajudar os católicos locais a conquistarem espiritualmente a América, aí poderei restaurar a verdadeira América Portuguesa, a ponto de libertá-la do jugo maçônico e expandi-la sem disparar um único tiro, uma vez que darei causa para que tomem a América Portuguesa e a América Anglo-Saxã como um mesmo lar em Cristo. Como estrangeiro, receber um título de nobreza por conta de ter cooperado com os católicos locais já é um indício de que sou uma autoridade entre a comunidade local, a ponto de ser chamado a ser chefe da comunidade brasileira local nesta parte da Lusitânia Dispersa, pois estarei ajudando a edificar pontes de modo que a América troque suas bases maçônicas por bases católicas. É ganho sobre a incerteza.
4.2.2) Mais do que essa insensata diplomacia do hambúrguer - que não alimenta o corpo, nem a alma -, eu prefiro a diplomacia do feijão com arroz. A primazia da realidade, de que todas as coisas devem estar sujeitas à realeza de Cristo, precisa se tornar o fundamento da liberdade não só deste continente, mas em todo o mundo.
4.2.3) Para haver uma América unida em Cristo, por Cristo e para Cristo, é melhor que o continente seja inundado pelo oceano da misericórdia, de tal maneira que a verdade seja descoberta apesar de toda essa onda de consevantismos sistemáticos, que são verdadeiros tormentos para os que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 15 de julho de 2019.
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