1) Antes da navegação portuguesa, houve a navegação polinésia. Diante da imensidão do mar, há sempre um caminho que leva a uma terra, ainda que isolada no meio do nada; se houver vontade, haverá sempre um caminho. Deus achou isso bom - e daria este dom a um povo que se tornaria grande por se lançar ao mares n'Ele, por Ele e para Ele.
2) Quando Jesus disse para os apóstolos que eles poderiam dizer a uma oliveira para sair de onde ela se encontra para fincar-se no mar, isso não seria possível se essas coisas não dependessem da providência divina. E para sermos bons católicos, nós precisamos viver em conformidade com o Todo que vem de Deus de modo a acharmos um caminho, uma vez que servir a Cristo em terras distantes levará a mares nunca dantes navegados - se dependermos da vontade de Deus, então sempre acharemos um caminho para cumprir tal propósito, mesmo que, a olhos humanos, isso pareça impossível.
3) É aqui que as duas histórias se cruzam, tal como Roma encontrou Atenas e Jerusalém. Tudo é possível, se Cristo for o fundamento de todas as coisas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de julho de 2019.
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