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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Notas sobre economia num mundo permeado pela pós-verdade, pela Era dos Extremos

1) Numa sociedade saudável, não dominada pela ideologia, a publicidade revelaria a demanda pelo seu produto. Se você servisse a essa pessoa, você teria ganho sobre a incerteza.

2) Como sou uma pessoa ansiosa, eu ativaria a publicidade enquanto não estivesse ativo no computador. Assim que voltasse a ele, eu poderia saber dos resultados.

3) Nesses tempos loucos, contudo, o que a publicidade faz é revelar a ignorância das pessoas, o fechamento sistemático  de suas almas de tal maneira a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. É dentro de um ambiente desse que a esquerda cresce e prospera, pois revela o estado animalesco por que passa o nascido no Brasil, biologicamente falando.

4.1) Infelizmente, a sociedade, de fato, está dividida artificialmente em eleitos e condenados.

4.2) Os eleitos amam a Deus com todo o seu entendimento - eles precisam se proteger uns aos outros de modo a sobreviverem nesse mundo doente, contaminado pela ideologia. Os condenados são os que conservaram o que é conveniente e dissociado da verdade. Enquanto essa vaidade não for quebrada, o mundo fundado na sanidade e na verdade não poderá se expandir.

5.1) Definitivamente, as leis de concorrência perfeita não se aplicam neste mundo louco.

5.2) A imperfeição é a circunstância - e devemos estudar economia neste mundo cheio de neuroses, onde as pessoas precisarão de óculos para que a alma possa enxergar as coisas em toda a sua plenitude sem os borrões da ideologia, que distorcem tudo o que é dito e que deve ser visto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de julho de 2019.

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