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sábado, 20 de julho de 2019

De Messias eleito a Messias refém do Congresso - notas sobre o Brasil após as eleições de 2018

1) Antes das eleições de 2018, foi aprovada uma emenda à Constituição determinando o voto impresso, já que o pleito de 2014 foi marcado pela fraude. Isso não resolve o problema, mas evita em grande parte a manipulação.

2.1) O TSE se recusou a cumprir a lei, alegando que não dispunha de meios para cumpri-la.

2.2) O simples fato de o tribunal se recusar a cumprir a lei já ensejaria uma intervenção no Poder Judiciário de tal maneira a expulsar esses ministros criminosos - eles não estavam guardando a constituição; estavam a rasgá-la todo santo dia com seu ativismo odioso. Como muitos só olharam o próprio umbigo, não pediram intervenção no Poder Judiciário, pois ela suspenderia as eleições.

2.3.1) Bolsonaro, o autor da proposta de emenda à Constituição que introduziu o voto impresso, não foi como Carlos Lacerda: ao invés de defender a legalidade, a lisura das eleições, resolveu se candidatar surfando na onda do Messianismo Político. Ele se elegeu de maneira esmagadora, mas acabou sendo tomado pelo sistema. Muita gente aproveitadora surfou nessa onda messiânica e se elegeu.

2.3.2) Se tivesse agido em prol do cumprimento da lei, ele sairia ainda mais fortalecido. Afinal, ele não é positivista? Neste caso, ele fez como a Dilma: fez o diabo pra ganhar a eleição, nem que pra isso tivesse de invocar o Santo Nome do Senhor em vão, com o apoio da maçonaria.

2.3.3) Muito católico, se não fosse rico em má consciência, elegeu esse sujeito, que fez o Estado Brasileiro se comprometer com o Estado de Israel de modo a construir o Terceiro Templo de Jerusalém. Só por isso, todos deveriam ser excomungados, pois o Messias judeu, o Messias sionista, é anticristão - como Bolsonaro é metido com os protestantes, então ele está metido até o pescoço com a causa judaizante. O Estado de Israel está tomando as terras do patriarcado latino de Jerusalém e nada é feito. Se ele fosse católico de verdade, teria defendido o verdadeiro Estado de Israel - o Reino Latino de Jerusalém e não esse lixo sionista, que teve a União Soviética como o primeiro país a reconhecer-lhe a independência.

2.3.4) Se sou livre para publicar o que desagrada às mentes conservantistas, então estou exercendo minhas prerrogativas. Não responderei a ninguém que é rico em má consciência. Toda tentativa de patrulhamento ideológico será reprimida com o devido bloqueio.

2.3.5) Alguns têm a pachorra de dizer que perdi o senso das proporções. Eu estou estudando a História do Brasil a sério e a essa gente não. Essa gente não se importa com o Brasil - o que eles querem é ter conforto material e acham que ser colônia dos EUA é muito bom. Contanto que a Coca-Cola esteja garantida, que o circo pegue fogo.

2.3.6) Não é à toa que eu os chamo de apátridas. Essa gente vai pagar muito caro por isso quando forem acertar as contas com Cristo no dia do Juízo Final, pois o fogo do inferno é reservado aos que conservaram o que conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, sobretudo este.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2019.

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