1) Por volta de 1998, quando estava no segundo ano do segundo grau (atual Ensino Médio), tive de cantar nas aulas de inglês o Quit playing games with my heart, do Backstreet Boys. A letra era uma bosta e totalmente sensualizada. Só não pedi o boné na ocasião porque precisava passar de ano - por isso, fui obrigado a me sujeitar, ainda que a contragosto.
2) Por volta de 2015, fiz um curso de inglês no São Bento. Quando o professor inventou de tocar Beatles, peguei o boné e fui embora.
3) Se é pra usar música na aula de inglês, que usem bandas mais sérias como Journey, Genesis, Mike and The Mechanics, Tears for Fears. Além de serem boas bandas, as letras das músicas são excelentes. Os Beatles são mais voltados para crianças, pois a letra é pueril demais; o BSB é porcaria mesmo.
4) É como um amigo meu falou: a cultura americana é voltada para a eterna infância ou eterna adolescência. Letras de música de bandas mais sérias não são usadas porque isso não atinge o gosto da maioria, que é péssimo.
5) Se fosse professor de língua inglesa, não escolheria esses artistas do momento, mas de bons músicos cujas letras de música dizem algo relevante, seja de rock, de country, o que for. Além de aprenderem inglês, eu melhoro o gosto musical dos alunos.
6.1) Ainda bem que nunca precisei dos professores de língua inglesa do Brasil para aprender a língua - no fundo, eles não passam de vigaristas, se tomarmos por base os que tive o desprazer de conhecer.
6.2) Eu aprendi inglês jogando muito civilization, muito adventure, assistindo a muita transmissão de baseball, além de ler alguns livros de inglês que digitalizei com o apoio de um dicionário, como o Cosmopolis, de Danilo Zolo. Só não compro mais livros de inglês porque o preço do dólar ainda é alto, fora que não tenho gente daqui morando nos EUA consumindo os meus produtos, já que americano mesmo ainda acha que a capital do meu país é Buenos Aires.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de julho de 2019.
Nenhum comentário:
Postar um comentário