1) A conformidade com o Todo que vem de Deus é essencialmente imitação do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem em tudo o que fez e viveu, levando-se em conta o que ele faria se ele vivesse uma circunstância de vida mais ou menos parecida com a minha vida, na minha circunstância particular, o que pediria um profundo exercício imaginativo da minha parte, contanto que eu não perca a amizade d'Ele por conta do pecado.
2) A imitação é um sistema aberto porque os cristãos ao longo dos tempos e dos lugares viveram diferentes tipos de circunstância, a ponto de provar o sabor de diferentes coisas e ficar com o que é conveniente e sensato. Por isso mesmo que as coisas vão se revelando com o passar com o tempo, uma vez que a verdade é a filha do tempo, a ponto de renovar todas as coisas.
3.1) A emulação tem profunda relação com o mecanicismo. Quem é rico no amor de si até o desprezo de Deus tende a programar as coisas de modo que todos busquem a liberdade sem a verdade, a ponto de se tornar uma norma social obrigatória.
3.2) A ausência da verdade como fundamento da liberdade leva à gnose, ao fechamento da alma para a amizade com Deus. Quando isso atinge a sociedade sistematicamente, isso vira ideologia, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 16 de julho de 2019.
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