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domingo, 21 de julho de 2019

Notas sobre o patrulhamento ideológico que fazem, ainda que você tenha boas razões para discordar dos grandes barões da direita

1) De hoje em diante, não comento mais postagem de meus colegas. Quando for comentar, farei isso em reservado, inbox. Teve um que me acusou de desequilibrado, ao dizer que esses figurões da direita faziam a vaidade falar mais alto que a verdade. E a filosofia tomista, nesse ponto, não passa de um grande porrete.

2.1) Processo na justiça não vai adiantar. Tal como barbeiragem no trânsito, essa gente precisa ser proibida de maneira permanente a usar a rede social. Fazem disso uma rede de intrigas.

2.2) A rede é uma arma, um instrumento de trabalho. Você precisa ter preparo psicológico e certa experiência de vida no mundo real antes de usar. O dia em que você tiver maturidade, aí você poderá usar a internet de maneira livre.

2.3) O que vejo aqui é o uso dela para fins vazios. Fazem guerra cultural de tal maneira que controlam o pensamento de todos os que discordam dos grandes barões da direita, ainda que estes tenham boa razão de discordar. Eles são injustamente chamados de "ingratos".

4.1.1) Eu nunca conheci Olavo ou outros pensadores pessoalmente, antes da rede - a julgar pelo que já passei por aqui, nem vale o esforço.

4.1.2) A primeira vez que ouvi falar dele pela primeira vez foi em 2004, através de um amigo meu, que era liberal. Quando passei a me dedicar a rede em 2007, quando já estava praticamente formado, eu não tinha acesso ao Olavo. O grupo de discussões dele era fechado e não permitia a entrada de novos membros. Se o olavismo é hoje uma seita, isso tem relação ao que era feito no orkut. Não houve um que movesse céus e terras por mim para que eu realmente alcançasse o saber.

4.1.3) Quando ele veio para o facebook em 2009, eu o adicionei. Estudava para concurso público e não tinha tempo para fazer o que faço hoje, que é escrever. Quando resolvi acompanhar o pensamento dele aqui na rede, uma legião de loucos dando-lhe razão, por mais que dissesse absurdos, como dizer que D. Afonso Henriques era um assassino e que criou um império da noite pro dia tal como teve a audácia de narrar no seu Jardim das Aflições. Só por isso, já valeu o meu desprezo, agora que estou aprendendo a outra ponta da nossa história que nos foi sonegada.

4.2.1) Pela minha experiência, seria fraqueza da minha parte admirar alguém. O sujeito pode ser muito inteligente, mas se ele não amar e rejeitar as mesmas coisas fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro homem, então o legado dele será nulo. É como enterrar o talento que lhe foi confiado.

4.2.2) Pouquíssima gente no Brasil gosta de estudar. Esse pessoal parece não ter consciência de classe. Eles se valem de sua condição de jornalistas tarimbados para manipular os outros e para fechar as portas a quem realmente gosta de aprender, a quem busca realmente a verdade de todo o coração. Se eu não tiver espírito de gado, não posso ser iniciado nos mistérios da seita, já que tudo isso se reduziu aos grandes mistérios do universo, a ponto de buscarem a ilusória unidade transcendental das religiões.

4.2.3) Mesmo que discordem disso, as atitudes dos olavetes falam mais do que palavras. São as minhas impressões, depois de muitos anos vendo até onde foi parar essa loucura, à luz do que é a História do Brasil, enquanto comunidade imaginada criada para servir de modelo aos avanços da Nova Ordem Mundial.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019 (data da postagem original).

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