1) Desde que voltei ao trabalho, escrevi muitos artigos. Ao longo do período em que estive doente, eu fui bombardeado por essas picuinhas de Brasília e por toda essa guerra cultural que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - essas coisas que decorrem de 1822, da mentirosa alegação de que o Brasil era colônia de Portugal, a ponto de negar o Crucificado de Ourique.
2.1) Mandei muita gente pra fora. Dizer que alguém tem razão sempre é dizer que ele é Deus, que ele não erra. A mesma pessoa que faz diagnósticos complexos da realidade política brasileira está errada quando adota as idéias de Alexandre Herculano e de outro cara cujo nome não lembro agora. Um deles introduziu o socialismo em Portugal e outro era liberal, maçom e anticlerical.
2.2) Como o Brasil foi alijado da Cristandade a partir de uma revolução maçônica, então só posso considerar corretas as análises do Olavo no tocante às coisas que decorrem da mentalidade revolucionária, pois isso é informação estratégica. Preciso servir-me delas para combater a maçonaria e o comunismo, pois isso pede um horizonte de consciência pautado na história correta. O próprio horizonte do Olavo é reduzido, tal como o de seus adeptos (olavismo, no fundo, é tietagem, é torcida)
2.3.1) O método de análise dele, fundado em Voegelin, precisa ser estudado. O objetivo a ser buscado é restaurar o Reino Unido, não preservar o que decorre de 1822, o que coloca o professor Olavo à esquerda do Pai.
2.3.2) Se a realidade é o que devemos buscar, então que tudo seja pautado na realeza de Cristo, que quis um império para si de modo que seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas. Esse império não perecerá, isso é certo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de junho de 2019.
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