1.1) Se tiver de tomar por debate público todas as picuinhas e artimanhas que ficam a fazer em Brasília, isso é falar sobre o nada. O que vejo é que a sirene não pára de tocar, avisando que temos que correr para o bunker para nos abrigar das agressões criminosas vindas desses corruptos. Isso não é vida.
1.2) Foi para isso que separaram o Brasil de Portugal? Se é assim, quero o Brasil volte à casa do pai, servindo a Cristo em terras distantes. Falar em soberania não passa de uma conversa louca, de uma conversa de pródigos, de gente incapaz de lidar com a sua própria miséria, de compreender à própria natureza de perdulários.
2) Os poucos amigos que tenho aqui, em conversas reservadas comigo, fazem mais pelo Brasil do que esses grandes debatedores públicos. Uma conversa privada inteligente vale mais que um noticiário.
3) Houve quem dissesse que mereço ser ouvido por mais gente. Será que essas pessoas vão estudar todos os artigos que escrevi, que já beiram quase 5 mil escritos? Sei que minhas postagens carecem de sistematização, pois poderiam formar excelentes livros. Mas a questão é a seguinte: vale a pena publicar livros, a julgar pelo comportamento das pessoas, movido pelo modismo que é próprio da cultura de massa, que não passa de fogo de palha?
4) Se tivesse que publicar minhas reflexões, eu deveria fazê-lo da forma como faço, ao digitalizar livros: organizo o pdf, mando para a gráfica fazer uma pequena tiragem. Um exemplar será reservado para ser digitalizado: os demais serão vendidos da forma como vendo minhas digitalizações. Tudo será feito de maneira artesanal.
5.1) Prefiro as coisas desse jeito. Prefiro lidar com indivíduos, com gente de carne e osso.
5.2) Prefiro que as coisas se dêem face a face. Uma boa conversa privada pode se tornar pública se não houver guerra cultural ou idolatria - se não houver uma sincera busca pela verdade, você não me encontrará.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de julho de 2019 (data da postagem original).
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