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terça-feira, 9 de julho de 2019

Se mulher que realmente gosta de estudar é digna de ser amada, então é preciso enchê-la de livros, pois conhecimento vale mais do que ouro e prata

1) Em uma certa reportagem do Globo Repórter, ocorrida em Dubai, foi afirmado que era costume dos muçulmanos encher a mulher amada de ouro, o que era sinal de prova de amor.
 
2) Não tenho dinheiro para isso, mas posso encher a mulher amada com livros da melhor qualidade, visto que conhecimento vale mais do que ouro e prata.

3) Uma mulher que gosta de estudar merece receber não só flores como também muitos livros. Não é à toa que sempre vejo o estudo a dois como uma forma de namoro.
 
4) Aqui no Brasil, tirando poucas almas iluminadas, mulher que gosta de estudar geralmente fica rica no amor de si até o desprezo de Deus. Se ela não vira feminista, vira olavette, a ponto de se envaidecer por conta disso, pois isso vira parte do seu arsenal de sedução, de seu sex appeal, como se isso fosse um afrodisíaco. A biblioteca, ao invés de ser usada como instrumento de santificação através do trabalho, vira cenário para constantes selfies diárias.

5) Definitivamente, o movimento conservador não tem o devido espírito de contemplação à verdade, pois as almas estão deformadas. A vaidade e o fingimento falam mais alto - e a rede social é o meio de ação onde essa má consciência se torna danosa.

6) O que foi ensinado no Curso Online de Filosofia sobre a sinceridade, enquanto estar diante de Deus de modo a responder pelos seus atos, foi definitivamente esquecido de maneira conveniente e dissociada da verdade. É por isso que cultivo a solidão, pois não vejo um interesse sincero por esse caminho que torna as pessoas melhores, mais amigas de Deus a cada dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de julho de 2019.

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