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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Minha vida nasce de um abismo que separa o meu ser da conformidade com o Todo que vem deste mundo, que leva para o nada

1) O mundo preza a economia formal. Ela olha para o papel, não para a pessoa.

2) Há uma grande verdade nas empresas: contrata-se pelo currículo, demite-se por conta pessoa. Isso é a prova cabal de que a economia fundada na ética protestante é uma grande canoa furada.

3) Quando se conhece uma pessoa, nós primeiros vemos se ela ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Depois olhamos para o que ela faz ou gosta de fazer. Se há afinidade no que se faz e no que se gosta de fazer, certamente essa pessoa tem muito a contribuir com o teu projeto de trabalho. Se ela não tem experiência na área, treine-a e se ela for boa no que faz e for confiável, promova-a a sócio.

4.1) Quando vim para a vida online, eu vim porque sei que não me adaptaria bem ao mundo real, dado que não sou como os demais: não faço da minha vida um teatro, prezo a verdade e gosto de ter como amigos gente que comungue dos mesmos valores.

4.2) O fato de haver pessoas virtuais, vocacionadas para a rede social, revela que estas pessoas não se sentem confortáveis neste ambiente onde o indivíduo se atomizou, em relação à sociedade. Esse tipo de vida leva os indivíduos à loucura e à depressão. É como se houvesse um espécie de darwinismo social - o mais forte, o que melhor sabe fingir ser o que não é, é que sobrevive.

4.3.1) A vida online tornou-se o último mar nunca antes navegado. E nele está a renovação da missão de ir servir a Cristo em terras distantes. Como não preciso sair do Rio, então faço o meu serviço.

4.3.2) É aí que ocorre, por força da vida online, o renascimento de uma tradição que há muito se perdeu, por conta da Revolução Liberal do Porto em 1820. E isso não é só apenas um trabalho meu - pessoas como o professor Loryel ou mesmo o professor Olavo de Carvalho colaboraram para o meu desenvolvimento intelectual. E foi assim que começou o meu trabalho, dentro das minhas circunstâncias.

4.3.3) Enfim, escrever foi o que me sobrou - e foi a partir da escrita que comecei a construir minha vida, de tijolo em tijolo. Não era o que tinha planejado, mas era o que podia fazer muito bem - e hoje sou grato a Deus por ter encontrado minha vocação onde menos era esperado. Hoje não me imagino outra coisa sendo o que faço hoje, pois sou mais útil à sociedade como escritor do que seria, se fosse advogado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.

A proletarização geral da sociedade começa onde o trabalho é tomado como se fosse uma religião

1) Trabalhar independente significa que você é indiferente quanto aos valores que norteiam o seu ambiente de trabalho ou a sua ética de trabalho. Afinal, você não liga para o bem comum - além disso, você se preocupará consigo próprio e em formar a própria prole de modo a reproduzir este estilo de vida, alheio às circunstâncias que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo. Não é à toa que é uma forma de proletarização geral da sociedade.

2) Um dos indícios para se tomar o país como se fosse religião está no mito da terra das oportunidades. O país será tomado como se fosse religião, se o trabalho for tomado como se fosse religião. Você se mata de trabalhar - e o governo tomará suas riquezas por meio do imposto de renda. Nada é mais totalitário do que isso. Quando a riqueza é vista como salvação, isso acaba fomentando o salvacionismo político, coisa é própria das repúblicas, cujo governo é marcado pelo governo de facção, uma vez que as pessoas não se vêem umas às outras como irmãs em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017 (data da postagem original).

Notas sobre a forma como concebo o trabalho

1) No Brasil dominado pelos apátridas, o que vale é o diploma. Acredito que deve ser a mesma coisa lá fora.

2) Esse tipo de economia impessoal não funciona na Pseikörder. Nossa concepção de trabalho decorre da amizade - só trabalhamos para quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Aqui não tem essa de economia fundada na ética protestante - somos católicos e somos distributivistas. Esse é o nosso modo de viver - assim como não admitimos heresias políticas, não admitimos heresias econômicas.

3) Como falei, enquanto não houver uma pessoa íntegra dentro da minha área, eu prefiro fazer meu trabalho independente. Por enquanto, eu não conheço um Cremoneze português - o dia que houver um, eu trabalho pra ele com muito prazer.

4) Acredito que em Portugal poderei viver como escritor, pois lá o povo preza a cultura. Ao contrário dos apátridas aqui nascidos, o português sabe de onde veio e para onde vai - e isso para mim basta. E isso é essencial para uma cultura de doação.

5.1) Quando minha mãe fala de trabalho, ela parte da concepção que a esquerdireita adota. Obviamente, isso me tira do sério, pois esta não é a minha concepção de vida.

5.2) Faço as coisas porque gosto de trabalhar - e prefiro trabalhar com quem comunga dos mesmos valores, até porque venho de família estruturada e quero ter uma vida de trabalho estruturada em valores e não no dinheiro. E se faço um bom trabalho, é justo ser remunerado.

5.3) Afinal, sobrevivência, no mundo Cristão, é conseqüência de vida virtuosa, não causa para se tomar o país como um lar. Só é causa num descristianizado - afinal, não é esse mundo em que se funda o meu jeito de viver.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.

Prévia do que posso pegar em Portugal, caso eu vá pra lá

1) Dizem que não há povo mais dinheirista e mesquinho do que os apátridas que nasceram no Brasil, biologicamente falando.

2) Meus contatos que se encontram em Portugal dizem que eles, portugueses, são muito solícitos. Como generosidade é essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, então não deve ser difícil obter doações dos portugueses por conta do trabalho que faço.

3) Se eu estiver em Portugal, continuarei recebendo doações em real do Brasil por parte dos poucos que me ouvem e começarei a receber em euros dos portugueses que vier a conhecer pelo caminho. Como a relação de câmbio é favorável, poderei trocar euros por reais de modo a vir ao Brasil para passar um tempo com a Madu, minha amada. E deixarei euros e pontos de milhagens pra ela quando passar os dias em Portugal comigo. Afinal, ela e os filhos que terei com ela serão minha família, no futuro.

4) Abrirei uma conta em Portugal. Se em Portugal houver juro negativo, nem abrirei poupança. Enquanto estiver lá, construirei uma network no lugar, enquanto expando a minha atividade online no Brasil. Não quero saber de esquerdistas - por isso, vou me encontrar com os alunos do Olavo onde quer que estejam. E desses alunos do Olavo, conhecerei outros portugueses e brasileiros que se encontram em Portugal. Afinal, eu só quero saber dos melhores.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.

Introdução ao Direito Natural

1) Cícero falava que foi a própria Natureza quem ensinou ao homem a noção de Deus.

2) Se Deus ordenou a natureza de tal forma a se criar um todo harmônico cuja obra aponta diretamente para o seu Criador, então aquele que descobre a verdade fica em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Se nós, seres humanos, somos a primazia da criação, é porque nós sabemos que Deus existe e sabemos as razões pelas quais Ele ordenou as coisas: por amor.

3.2) Se Ele disse para crescermos e nos multiplicarmos, então as leis que regem as relações entre os seres humanos tal como se fosse uma grande família são um caso especial das leis que organizam a natureza. E esse caso especial não derroga a lei geral. Por isso, o ser humano que vive em conformidade com o Todo que vem de Deus tem uma relação harmônica com a natureza - e quando está entregue ao pecado, a relação tende a ser desarmônica, destrutiva.

4) Se você estudar toda a tradição cristã, passando do Antigo para o Novo Testamento, a Filosofia Grega e o Direito Romano, você já começará a estudar os rudimentos para se entender o Direito Natural. Este Direito é a base de todas as coisas, antes de passarmos para o Direito Constitucional Positivo, o Direito Civil e os demais direitos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.

Notas sobre as escolas de Direito Natural, enquanto escolas de sanidade jurídica

1.1) Como já foi dito pelo Leonardo Faccioni, estudar Direito, do jeito como está atualmente, é um risco para a alma.

1.2) Elementos perniciosos - como o infame ministro Ari Pargendler, do STJ - dirão que a "lei (escrita) não tem termos inúteis". Isso contraria o ensinamento de São Paulo, ao afirmar que a letra mata.

1.3.1) A letra mata quando introduz termos inúteis de tal maneira a edificar uma liberdade voltada para o nada, em que as pessoas são obrigadas a cumprir algo que é impossível, naturalmente falando, ou que salte aos olhos da reta razão, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2.1) Exemplo disso é a expressão "Direitos Humanos".

2.2.2) A tipicidade dessa expressão é tão aberta que eles estendem até mesmo esse direito aos animais, que foram humanizados - o que faz com que se perca o senso de que o homem é a primazia da criação, o que faz com que haja um rebaixamento da nossa dignidade de tal forma que o direito à vida e à liberdade perca todo o seu sentido em favor de uma cultura da morte sistemática, até o ponto de não haver mais gente de nossa espécie entre nós.

2.2.3) O que haveria seria uma elite mundial que governaria um planeta despovoado e monopolizando o direito natural de se ter uma família - logo, haveria muito cacique para pouco índio e isso seria uma enorme desgraça. E como já foi dito no Civilization IV: "a multitude of rulers is not a good thing".

3.1) Quando proponho que haja escolas de Direito Natural e que a pessoa seja bem versada em Direito Natural - antes de ser introduzida ao Direito Positivo, enquanto um conjunto de estudos de casos concretos de leis ou julgados que estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus -, isso é uma forma de se restituir a sanidade no meio jurídico.

3.2) Afinal, como posso ensinar Direito a um bando de pessoas que ainda não aprenderam a ser gente? Se essas pessoas não estiverem no mínimo centradas, amando a verdade de todo o coração, o que elas farão é ativismo judicial e mais nada.

3.3) Por isso que recomendo que passem no mínimo alguns anos no COF do Olavo, antes de me procurarem nesta seara. Nada posso ensinar a mentes excêntricas, desordenadas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.

Notas sobre a próxima atração financiada pela Lei Rouanet: o trenzinho dos macaquinhos do SESC

1) Se macaquinho já é bizarro, imagina o trenzinho, num SESC perto de você, principalmente o de BH, onde o trem não será tão bom assim? A coloca sua genitália no ânus de B e B coloca a genitália no ânus de C e assim sucessivamente. Se eu já vi toda uma sorte de bizarrices nesta vida, então isto ser vendido como "arte" não me parece impossível.

2) Desde que o órgão excretor se tornou objeto de arte, a imaginação não tem limites - ainda mais quando isso é financiado com o dinheiro dos nossos impostos.

3) Se a função do escritor é trabalhar a imaginação do leitor, então eu devo advertir-lhe de que isso não é impossível e que isso pode de fato ocorrer. Uma imaginação bem trabalhada antecipa o que virá pela frente - e é este o segredo da prevenção contra o mal. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.