1) O mundo preza a economia formal. Ela olha para o papel, não para a pessoa.
2) Há uma grande verdade nas empresas: contrata-se pelo currículo, demite-se por conta pessoa. Isso é a prova cabal de que a economia fundada na ética protestante é uma grande canoa furada.
3) Quando se conhece uma pessoa, nós primeiros vemos se ela ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Depois olhamos para o que ela faz ou gosta de fazer. Se há afinidade no que se faz e no que se gosta de fazer, certamente essa pessoa tem muito a contribuir com o teu projeto de trabalho. Se ela não tem experiência na área, treine-a e se ela for boa no que faz e for confiável, promova-a a sócio.
4.1) Quando vim para a vida online, eu vim porque sei que não me adaptaria bem ao mundo real, dado que não sou como os demais: não faço da minha vida um teatro, prezo a verdade e gosto de ter como amigos gente que comungue dos mesmos valores.
4.2) O fato de haver pessoas virtuais, vocacionadas para a rede social, revela que estas pessoas não se sentem confortáveis neste ambiente onde o indivíduo se atomizou, em relação à sociedade. Esse tipo de vida leva os indivíduos à loucura e à depressão. É como se houvesse um espécie de darwinismo social - o mais forte, o que melhor sabe fingir ser o que não é, é que sobrevive.
4.3.1) A vida online tornou-se o último mar nunca antes navegado. E nele está a renovação da missão de ir servir a Cristo em terras distantes. Como não preciso sair do Rio, então faço o meu serviço.
4.3.2) É aí que ocorre, por força da vida online, o renascimento de uma tradição que há muito se perdeu, por conta da Revolução Liberal do Porto em 1820. E isso não é só apenas um trabalho meu - pessoas como o professor Loryel ou mesmo o professor Olavo de Carvalho colaboraram para o meu desenvolvimento intelectual. E foi assim que começou o meu trabalho, dentro das minhas circunstâncias.
4.3.3) Enfim, escrever foi o que me sobrou - e foi a partir da escrita que comecei a construir minha vida, de tijolo em tijolo. Não era o que tinha planejado, mas era o que podia fazer muito bem - e hoje sou grato a Deus por ter encontrado minha vocação onde menos era esperado. Hoje não me imagino outra coisa sendo o que faço hoje, pois sou mais útil à sociedade como escritor do que seria, se fosse advogado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.
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