1) Os dez anos de vida online me ensinaram uma coisa: na vida real, se você deseja conhecer alguma pessoa, então procure ver se tem algum amigo em comum com ela de modo que este a apresente pra você. Você pode ter uma idéia disso na rede social.
2) Na época de colégio, eu não tinha com quem conversar, pois ninguém prezava o saber tal como eu prezo. E quando eu gostava de uma pessoa, ainda mais do sexo oposto, tentava conversar com ela - e só levava patada. A mesma coisa ocorreu na universidade.
3) Fui pra vida online zerado de uma base social real, pois não tinha pessoas com visão de vida parecida.
4) A experiência também me ensinou a não misturar os contatos que conheci no mundo real com pessoas que conheci no mundo virtual. No mundo real, eu conheceria muitos boçais, muitos esquerdistas. E certamente não iria encontrar contatos com visão de mundo parecida.
5) Minhas circunstâncias de vida hoje não me permitem que eu vá me encontrar pessoalmente com os meus contatos online - além do caos que há na cidade, meus pais criam problemas quanto a isso. A maioria mora em outros estados - poucos deles moram no Rio. De todos os meus contatos, só o Helleno De Carvalho é que conheci pessoalmente. Por sorte, nós somos da mesma paróquia.
6) O único lugar onde sei que não tenho problemas para me encontrar com os meus contatos é na paróquia que freqüento. Se algum contato do Rio quiser se encontrar comigo, ele pode me encontrar na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Como só lido com católico, fica muito mais fácil fazer uma reunião dessa natureza após a missa.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de junho de 2017.
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