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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Para eu aprender uma língua estrangeira, eu preciso de dois motivos: tomar aquele lugar como um lar em Cristo e ter alguém nativo dessa língua que conquiste a minha confiança

1) Ao contrário do inglês e do espanhol, que aprendi por força de imposição do MEC, eu aprendi o polonês porque o meu pároco, que é polonês, resolveu organizar uma turma para ensinar a língua de modo a fazer com que o pessoal fosse capaz de se virar na Polônia para a JMJ.

2) Embora não tivesse dinheiro para a JMJ, eu aproveitei a oportunidade e comecei a gostar dessa língua, que me era estranha, dado que só tinha consoante (Y pra nós é consoante, quando na verdade é vogal - são as malditas deformas ortográficas que fizeram ao longo do tempo)

3) Antes de estudar polonês, eu já estudava nacionismo, isto é, as causas que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo. E a Polônia tem um precioso legado, tão importante quanto o antigo Império Português edificado em Ourique. Essa foi outra razão para aprender.

4.1) Além disso, ao contrário da maioria - que tende a dançar conforme a música de modo a ter um bom emprego -, o meu espírito não admite aprender coisas que me são impostas, como o inglês, que me foi imposto por força do MEC. Eu prefiro ser conquistado - e nenhum professor de inglês me conquistou.

4.2) Some-se a isso o fato de que a Inglaterra é uma nação de piratas que saqueou tudo o que podia - e a Revolução Industrial foi feita com ouro extraído do Brasil, num acordo leonino com Portugal. Isso pra não falar de Henrique VIII.

5) Não ignoro a importância do inglês, mas eu sou do tipo que prefiro ser conquistado. E um bom professor conquista o aluno. É por isso que bons padres são excelentes professores.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de junho de 2017.

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