1) No Brasil dominado pelos apátridas, o que vale é o diploma. Acredito que deve ser a mesma coisa lá fora.
2) Esse tipo de economia impessoal não funciona na Pseikörder. Nossa concepção de trabalho decorre da amizade - só trabalhamos para quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Aqui não tem essa de economia fundada na ética protestante - somos católicos e somos distributivistas. Esse é o nosso modo de viver - assim como não admitimos heresias políticas, não admitimos heresias econômicas.
3) Como falei, enquanto não houver uma pessoa íntegra dentro da minha área, eu prefiro fazer meu trabalho independente. Por enquanto, eu não conheço um Cremoneze português - o dia que houver um, eu trabalho pra ele com muito prazer.
4) Acredito que em Portugal poderei viver como escritor, pois lá o povo preza a cultura. Ao contrário dos apátridas aqui nascidos, o português sabe de onde veio e para onde vai - e isso para mim basta. E isso é essencial para uma cultura de doação.
5.1) Quando minha mãe fala de trabalho, ela parte da concepção que a esquerdireita adota. Obviamente, isso me tira do sério, pois esta não é a minha concepção de vida.
5.2) Faço as coisas porque gosto de trabalhar - e prefiro trabalhar com quem comunga dos mesmos valores, até porque venho de família estruturada e quero ter uma vida de trabalho estruturada em valores e não no dinheiro. E se faço um bom trabalho, é justo ser remunerado.
5.3) Afinal, sobrevivência, no mundo Cristão, é conseqüência de vida virtuosa, não causa para se tomar o país como um lar. Só é causa num descristianizado - afinal, não é esse mundo em que se funda o meu jeito de viver.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.
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