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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Continuação à história que contei acerca da relação entre a tatuagem e a pichação

1) Tempos atrás eu relacionei a tatuagem à pichação.

2) Vocês conseguiram deter o ladrão de bicicletas. Ótimo. Agora, é justo pichar o corpo dele? Não, da mesma forma como não é justo que pichem o muro da minha casa.

3) Quem cometeu o crime de lesão corporal parte do pressuposto de que o corpo é uma propriedade. Aliás, o fundamento da pichação corporal é justamente esse: de que o corpo é um propriedade. Ora, a propriedade é um direito perpétuo e não somos perpétuos. O corpo é uma morada da alma, um templo. Por isso, nada de dano a esse templo. Eis um dado sociológico da nossa cultura descristianizada.

4) Isso sem falar que os juízes, de tão preocupados em remover as cruzes dos tribunais, não estão dizendo a verdade no âmbito das relações sociais - e dizer o direito implica fazer justiça, nesta direção. Sabe o que acontece quando os juízes estão mais preocupados em edificar liberdade voltada para o nada? Anarquia. E onde há anarquia, a vingança reina.

5) Eis o ciclo da desgraça, que nos dominada desde 1889:

A) Primeiro vocês tiram a monarquia, a salvaguarda de que a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus será observada;

B) Depois, vocês fomentam relativismo moral e cultural, onde cada um tem o direito de ter a verdade que quiser, a ponto de dizer que Deus não existe ou que é um delírio

C) E onde o ateísmo se torna fonte de militância política, como o comunismo, vocês retiram cruzes do tribunal de modo a dizer que a verdade não existe e que a justiça é a lei do mais forte.

6) Vocês chamam isso de Ordem e Progresso? Então, vocês estão de parabéns, seus jumentos! Quando digo que vocês são apátridas, vocês ficam ofendidos comigo, quando falo a verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2017.

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