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terça-feira, 27 de junho de 2017

Ser brasileiro nato é correr o risco de ser condenado desde o nascimento a abraçar a mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal, renegando sua origem e cuspindo no prato em que comeu (por isso mesmo, apátrida)

1) De que adianta ser nato no Brasil se você age como apátrida? Afinal, quem nega aquilo que foi fundado em Ourique e acredita no discurso de que os portugueses foram maus simplesmente não sabe de onde veio nem para onde vai. Por isso, um apátrida, pois nega a nobreza sob a qual este país foi fundado. Por isso, o seu destino é ser biruta de aeroporto - logo, a República é a vocação de quem vive a vida como uma biruta de aeroporto.

2.1) Isso é a prova cabal de que o requisito de que brasileiro nato não é argumento suficiente para ser chefe de Estado. 

2.2) Para ser chefe de Estado, é preciso que você seja pai, que você tome o povo como parte de sua família, pois desde D. Afonso Henriques o soberano é vassalo de Cristo e deve ensinar os que estão sujeitos à sua proteção e autoridade a servir a Cristo em terras distantes. Por isso, ele precisa tomar o país como um lar em Cristo - e mesmo que não tenha nascido nesta terra, deve aprender a fazê-lo pelo bem deste país, pois um dia esta pessoa será chamada para exercer tão nobre encargo, seja nesta vida ou na vida de seu descendente, seu sucessor na virtude.

2.3) Nenhum presidente do Brasil, cargo privativo de brasileiro nato, agiu assim. D. Pedro II nasceu no Brasil, mas ele era filho de D. Pedro I, descendente de D. João VI - enfim, a casa de Bragança descende de D. Afonso Henriques. Por isso mesmo, tem legitimidade para continuar o que foi fundado em Ourique, pois o Brasil é desdobramento de Ourique em terras americanas, uma extensão, uma província de Portugal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de junho de 2017.

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