1) Mesmo que alguns dos meus mnemônicos não sejam tão expressos nas nuances, o simples fato de colocar as palavras e seus significados como referência é um convite ao leitor para ir substituindo o que escrevo no texto pelo vocabulário que está disponível no texto.
2) Um leitor inteligente não vai ter dificuldade em substituir uma coisa por outra e perceber as nuances nos textos. Esse trabalho faz com que a pessoa imagine coisas com essas palavras e tenha a percepção de nuances que não teria se usasse o português puro.
3) O fato de trabalhar com mnemônico faz com que o leitor leia o livro com todas as nuances ali disponíveis no vocabulário, ainda que isso não tenha sido expresso - é como se fosse uma caixa de ferramentas que deve ser usada de modo a sanar um quebra-cabeça. Isso é uma forma inteligente de ler os artigos que escrevo.
4) Você pode dizer que é um jogo mental, pois leitor tem que trabalhar a mente. É como se fosse uma charada.
5) Para ler isso que faço, você precisa ser inteligente e ter um bom raciocínio lógico. Isso sem mencionar um bom domínio da linguagem.
6) Os alunos do Olavo que cursaram o curso "Como ser um leitor inteligente" não terão dificuldade de entender o que escrevo, pois o que faço é como um quebra-cabeça. Se tivesse habilidade literária, cada capítulo teria um vocabulário e você precisa localizar a palavra tal e substituí-la pela do vocabulário, de modo a ter uma leitura da nuance. É como se fosse uma espécie de regra não escrita.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 17 de junho de 2017.
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