1) Quando se toma um país como um lar em Cristo, isto está conectado a um sentido, a uma razão de ser, o que gera um senso de compromisso, uma relação fundadas em direitos e deveres que nos preparam para a pátria definitiva, a qual se dá nos Céu.
2) Esse tipo de coisa é possível para você porque Cristo é a verdade, uma vez que Deus está conosco e nos amparará nos momentos de tribulação, de crise.
3) Ao mesmo tempo em que Ele está conosco, Ele está também em outros lugares, uma vez que isso faz com que sirvamos a Ele em terras distantes, o que implica descobrir os outros sistematicamente, o que faz da diplomacia uma extensão do distributivismo, pois nós criamos pontes entre os nós-nacionais fundados em nossa terra, nossa realidade local, com os nós-nacionais fundados na terra onde fomos enviados de modo a servir a Ele em terras distantes. E essas pontes viabilizam a troca, fazendo com que o errado acabe sendo trocado pela verdade conhecida, observada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) A verdadeira riqueza se funda no amor à verdade - se não houver amor à verdade, então não haverá prosperidade nem distribuição do senso de tomarmos o país como um lar em Cristo junto com aquele outro que descobrimos, já que este é parte da nossa família em Cristo enquanto batizado. Neste ponto, o comércio é uma ferramenta para a construção dessa ponte - e ela não esta divorciada da evangelização. E é isso que faz do Império Português um império de cultura e não um império de domínio.
5.1) Essa questão de império de cultura é algo que é atemporal. Os impérios de domínio ao longo da história passam, mas o império de cultura fundada no fato de ir até os confins da Terra servindo a Cristo em terras distantes permanece.
5.2) As páginas de história da civilização que os portugueses escreveram é que ditarão o futuro não só do mundo português, mas de todos os povos que vierem a suceder os portugueses no futuro, uma vez que isso é parte da alta cultura.
5.3.1) É por essa razão que o senso de tomar o país como um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada poderá fora dele ou contra ele - é parte da alta cultura luso-brasileira, visto que tenta estabelecer uma Teoria do Estado que visa compreender esta realidade transcendente de modo que possa servir de modelo para as demais nações, se os povos do futuro forem tão amantes de Deus quanto foram os portugueses e seguirem seu grandioso exemplo.
5.3.2) Afinal, não é possível amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento se você não tomar o país como um lar em Cristo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de junho de 2017.
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