1) Você pode me dizer que o inglês é vital como ferramenta na rede social. Você está certo. Mas tem um ponto em que esta realidade foi construída: na ética protestante e no espírito de se amar o dinheiro como se fosse um sinal de salvação predestinada, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Quando aprendi polonês com o meu pároco, eu aprendi por força da JMJ. E por conta do que meu pároco foi me contando nas homilias, aprendi a tomar a Polônia como meu lar em Cristo. E estou estudando polonês de modo a ir servir a Cristo na Polônia, tomando-a como se fosse meu lar da mesma forma como tomo o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
3) Nunca tive um professor de inglês que me ensinasse essas coisas que o padre Jan me ensinou. Afinal, como vou tomar os países de língua inglesa como parte do meu lar em Cristo se não há gente de língua inglesa que ame e rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento? Se conhecesse algum americano católico ou algum pároco professor de língua inglesa, eu aprenderia a língua com ele. Afinal. preciso aprender aquela língua de modo a servir a Cristo naquelas terras distantes, pois o mundo português foi fundado para servir a Cristo em terras distantes.
4) Da última vez que tive aulas de inglês, o professor ficou colocando aquelas musiquinhas imbecis dos Beatles. Obviamente, larguei o curso.
5) Eu sou católico em tudo o que faço: sou católico na missa, no meu trabalho de escrever. Não sou como a maioria, que é católica na missa e protestante na forma de trabalhar. Eu rejeito essa ética protestante e a concepção como vêem o dinheiro, que é isso que caracteriza o capitalismo, pois faz da capitalização uma religião herética.
6) É por isso que sou de difícil de adaptação, pois o Cristianismo não é fácil de ser seguido. Eu rejeito tudo o que não é católico. Como o ensino de inglês nunca se deu em bases católicas, então não desenvolvi o gosto pela língua tal como desenvolvi no polonês.
7) Se tiverem de escrever uma biografia ao meu respeito, uma coisa é certa: tento ser católico em tudo o que faço. Mais do que uma religião, é o meu jeito de ser. O Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar; o jeito de ser judeu deu lugar ao jeito cristão, que ama a verdade em pessoa, que é Cristo, e vive a vida em conformidade com o o Todo que vem de Deus, que se fez carne e habitou em nós. É isso que me diferencia dos outros, segundo a impressão de algumas pessoas: eu faço do catolicismo parte do meu ser, não uma peça de ostentação, como fazem alguns.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.
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