1.1) Como já foi dito pelo Leonardo Faccioni, estudar Direito, do jeito como está atualmente, é um risco para a alma.
1.2) Elementos perniciosos - como o infame ministro Ari Pargendler, do STJ - dirão que a "lei (escrita) não tem termos inúteis". Isso contraria o ensinamento de São Paulo, ao afirmar que a letra mata.
1.3.1) A letra mata quando introduz termos inúteis de tal maneira a edificar uma liberdade voltada para o nada, em que as pessoas são obrigadas a cumprir algo que é impossível, naturalmente falando, ou que salte aos olhos da reta razão, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.
2.2.1) Exemplo disso é a expressão "Direitos Humanos".
2.2.2) A tipicidade dessa expressão é tão aberta que eles estendem até mesmo esse direito aos animais, que foram humanizados - o que faz com que se perca o senso de que o homem é a primazia da criação, o que faz com que haja um rebaixamento da nossa dignidade de tal forma que o direito à vida e à liberdade perca todo o seu sentido em favor de uma cultura da morte sistemática, até o ponto de não haver mais gente de nossa espécie entre nós.
2.2.3) O que haveria seria uma elite mundial que governaria um planeta despovoado e monopolizando o direito natural de se ter uma família - logo, haveria muito cacique para pouco índio e isso seria uma enorme desgraça. E como já foi dito no Civilization IV: "a multitude of rulers is not a good thing".
3.1) Quando proponho que haja escolas de Direito Natural e que a pessoa seja bem versada em Direito Natural - antes de ser introduzida ao Direito Positivo, enquanto um conjunto de estudos de casos concretos de leis ou julgados que estão ou não em conformidade com o Todo que vem de Deus -, isso é uma forma de se restituir a sanidade no meio jurídico.
3.2) Afinal, como posso ensinar Direito a um bando de pessoas que ainda não aprenderam a ser gente? Se essas pessoas não estiverem no mínimo centradas, amando a verdade de todo o coração, o que elas farão é ativismo judicial e mais nada.
3.3) Por isso que recomendo que passem no mínimo alguns anos no COF do Olavo, antes de me procurarem nesta seara. Nada posso ensinar a mentes excêntricas, desordenadas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de junho de 2017.
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