1) Na época em que a emissão de papel-moeda - enquanto título de crédito - era prerrogativa dos bancos, o que fazia com que o título de crédito fosse aceito se dava em razão da credibilidade do banco, se ele era honesto com relação às suas obrigações perante os seus credores - e isso assumia um caráter subjetivo e arriscado, uma vez que há banqueiros honestos e banqueiros desonestos - e esses banqueiros desonestos tendiam a manipular os títulos de créditos, de modo a gerar fraude contra os credores. Como títulos de créditos visam a satisfazer obrigações e havia riscos sistêmicos de fraude, então este tipo de questão assumiu caráter de ordem pública, passando a ser matéria de justiça, objeto do Estado, já que este tem o poder de dizer o Direito. Por isso mesmo, passou a ser prerrogativa real emitir papel-moeda.
2) Como matéria de ordem pública leva ao fato de o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então a tarefa de emitir papel-moeda passou a ser acessório que segue a sorte do principal, que é cunhar moeda, uma vez que isso é tarefa de soberano - como o dinheiro vale o que vale, então isso, como já disse, assume caráter de justiça, uma vez que o soberano está dizendo, por força de autoridade, quanto o dinheiro realmente vale - e esse valor está relacionado não só à produtividade das minas como também com relação à quantidade de riquezas que há dentro de uma nação. E o rei pode fazer isso porque é um vassalo de Cristo, ou seja, a sua pessoa se torna a garantia por meio da qual este valor é considerado verdadeiro. Era tanto uma garantia pessoal quanto real, uma vez que as terras do reino serviam de lastro para a moeda.
3) Com o advento da mentalidade revolucionária, coisa que se deu a partir da Revolução Francesa, o Estado começou a ser tomado como se fosse religião, já que a figura pessoal do Rei foi substituída pela figura impessoal dos presidentes - como o Estado totalitário está sempre em parceria com esses banqueiros desonestos, que vivem sempre desejando eliminar a livre iniciativa bancária que é feita de modo a estimular a ordem econômica distributivista em meio à população, então o próprio governo começou a adotar aquilo que os banqueiros renascentistas faziam: começaram a manipular a moeda de modo a fazer com que a população passasse a ser refém dos caprichos do Estado, gerando uma espécie de imposto inflacionário. E o povo todo acaba sendo escravo das dívidas, perdendo toda a sua dignidade - e isso acaba sendo agravado com o fim da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que se deu em 15 de novembro de 1889, aqui no Brasil.
4.1) Para que os títulos de crédito tenham seu valor, então o povo do país deve tomado como se fosse uma família - e isso se dá a partir da aliança do altar com o trono.
4.2) Como a monarquia tem poder moderador, coisa que pode ser exercida através da senhoreagem na ordem econômica, isso faz com que a ganância dos banqueiros seja moderada, favorecendo que o surgimento de pequenos bancos, feitos de modo a atender todos aqueles que necessitam de empréstimos de modo a fomentar pequenos negócios comunitários, integrando famílias entre si - e da integração sistemática das famílias surgem as comunidades.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016 (data da postagem original).
2) Como matéria de ordem pública leva ao fato de o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, então a tarefa de emitir papel-moeda passou a ser acessório que segue a sorte do principal, que é cunhar moeda, uma vez que isso é tarefa de soberano - como o dinheiro vale o que vale, então isso, como já disse, assume caráter de justiça, uma vez que o soberano está dizendo, por força de autoridade, quanto o dinheiro realmente vale - e esse valor está relacionado não só à produtividade das minas como também com relação à quantidade de riquezas que há dentro de uma nação. E o rei pode fazer isso porque é um vassalo de Cristo, ou seja, a sua pessoa se torna a garantia por meio da qual este valor é considerado verdadeiro. Era tanto uma garantia pessoal quanto real, uma vez que as terras do reino serviam de lastro para a moeda.
3) Com o advento da mentalidade revolucionária, coisa que se deu a partir da Revolução Francesa, o Estado começou a ser tomado como se fosse religião, já que a figura pessoal do Rei foi substituída pela figura impessoal dos presidentes - como o Estado totalitário está sempre em parceria com esses banqueiros desonestos, que vivem sempre desejando eliminar a livre iniciativa bancária que é feita de modo a estimular a ordem econômica distributivista em meio à população, então o próprio governo começou a adotar aquilo que os banqueiros renascentistas faziam: começaram a manipular a moeda de modo a fazer com que a população passasse a ser refém dos caprichos do Estado, gerando uma espécie de imposto inflacionário. E o povo todo acaba sendo escravo das dívidas, perdendo toda a sua dignidade - e isso acaba sendo agravado com o fim da aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, coisa que se deu em 15 de novembro de 1889, aqui no Brasil.
4.1) Para que os títulos de crédito tenham seu valor, então o povo do país deve tomado como se fosse uma família - e isso se dá a partir da aliança do altar com o trono.
4.2) Como a monarquia tem poder moderador, coisa que pode ser exercida através da senhoreagem na ordem econômica, isso faz com que a ganância dos banqueiros seja moderada, favorecendo que o surgimento de pequenos bancos, feitos de modo a atender todos aqueles que necessitam de empréstimos de modo a fomentar pequenos negócios comunitários, integrando famílias entre si - e da integração sistemática das famílias surgem as comunidades.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2016 (data da postagem original).