Fonte: Diálogos de Platão (EDIPRO), quem souber de traduções melhores, por favor, avise-me.
Primeiramente, irei já deixando claro que: a) não irei fazer quaisquer citações do texto de Platão (somente paráfrases); b) que este é um mero ensaio de impressões primárias que obtive dos ensinamentos de Sócrates (logo, há abertura imensa para objeções) e, por fim, c) isso, não, em hipótese alguma um "manual para contrapor a retórica", ao contrário, pouco falarei de retórica.
Busquei, ao longo da leitura, deste grande diálogo platônico os pressupostos iniciais em que Sócrates pode ter se baseado para refutar as opiniões dos sofistas. Notei que, na fase final do diálogo, é que o sábio enuncia isso. Nem sempre a leitura do texto se começo pela início, há até muitos instrutores que nos dizem para "pular a introdução" e depois relê-la.
Partirei das impressões, repito primeiras impressões, que tive sobre o fundamento no qual Sócrates se fixou para iniciar o diálogo.
A alma, sua predisposição para a busca da verdade e "como devemos agir" para que esta seja a fonte primária (e única) da possível verdade. Em primeiro plano, eles nos adverte que "o apego a vícios e as fugacidades" tendem a corromper a fonte de sabedoria, após isso nos recomenda alguns meios para aprimorar nossa alma, ressaltando "a disciplina", "a adequação da alma interior com aquilo que nos transcende (Deus)" e cuidados físicos.
Quanto à disciplina, ele suscita que de nossos erros façamos uma dialética interna (erros muitas vezes são matéria-prima importantíssimas para isso); a adequação àquilo que "agrada a Deus", nos projetar (imaginar) como sendo aquilo que a Bíblia diz "a imagem e semelhança Dele" - isso é o que ele categoriza como ordem e harmonia entre a alma e o Ser Supremo, parafraseando o sábio "temos que fugir da preguiça, da sensualidade e daquilo que nos desregrada", isso destrói a FONTE de sabedoria. Quanto ao corpo, sempre, Platão nos adverte para a "prática de exercícios físicos" e cuidados com a alimentação.
Esta é a primeira parte das minhas impressões sobre os pressupostos que temos que seguir para partir para as próximas etapas - "A posição da Alma perante ao objeto de discussão" e "como agir diante de opiniões puramente retóricas".
Até lá. Abraços e Tenham um bom dia. Fiquem com Deus!
Emerson Barbosa
Primeiramente, irei já deixando claro que: a) não irei fazer quaisquer citações do texto de Platão (somente paráfrases); b) que este é um mero ensaio de impressões primárias que obtive dos ensinamentos de Sócrates (logo, há abertura imensa para objeções) e, por fim, c) isso, não, em hipótese alguma um "manual para contrapor a retórica", ao contrário, pouco falarei de retórica.
Busquei, ao longo da leitura, deste grande diálogo platônico os pressupostos iniciais em que Sócrates pode ter se baseado para refutar as opiniões dos sofistas. Notei que, na fase final do diálogo, é que o sábio enuncia isso. Nem sempre a leitura do texto se começo pela início, há até muitos instrutores que nos dizem para "pular a introdução" e depois relê-la.
Partirei das impressões, repito primeiras impressões, que tive sobre o fundamento no qual Sócrates se fixou para iniciar o diálogo.
A alma, sua predisposição para a busca da verdade e "como devemos agir" para que esta seja a fonte primária (e única) da possível verdade. Em primeiro plano, eles nos adverte que "o apego a vícios e as fugacidades" tendem a corromper a fonte de sabedoria, após isso nos recomenda alguns meios para aprimorar nossa alma, ressaltando "a disciplina", "a adequação da alma interior com aquilo que nos transcende (Deus)" e cuidados físicos.
Quanto à disciplina, ele suscita que de nossos erros façamos uma dialética interna (erros muitas vezes são matéria-prima importantíssimas para isso); a adequação àquilo que "agrada a Deus", nos projetar (imaginar) como sendo aquilo que a Bíblia diz "a imagem e semelhança Dele" - isso é o que ele categoriza como ordem e harmonia entre a alma e o Ser Supremo, parafraseando o sábio "temos que fugir da preguiça, da sensualidade e daquilo que nos desregrada", isso destrói a FONTE de sabedoria. Quanto ao corpo, sempre, Platão nos adverte para a "prática de exercícios físicos" e cuidados com a alimentação.
Esta é a primeira parte das minhas impressões sobre os pressupostos que temos que seguir para partir para as próximas etapas - "A posição da Alma perante ao objeto de discussão" e "como agir diante de opiniões puramente retóricas".
Até lá. Abraços e Tenham um bom dia. Fiquem com Deus!
Emerson Barbosa
Amigao, obrigado por ter me marcado no facebook. Gostaria de salientar que gosto muito de vc, vc eh uma pessoa especial. Abracos e tenha um otimo fim de noite ! =D
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Rodrigo Cesar Banhara