Pesquisar este blog

sábado, 26 de novembro de 2016

Das ações e omissões úteis e das ações e omissões necessárias

1) Quando há muita gente concorrendo para o mesmo fim - denunciar as atrocidades do regime cubano e lembrar, da forma como Allan dos Santos e Italo Lorenzon fizeram, de  que não se deve pagar o mal com o mal -, fazer comentários comentários adicionais é desnecessário. Quando o serviço à verdade é bem prestado, a presença de mais um interventor para discorrer a respeito da matéria se torna um fato irrelevante - neste caso, é possível falar em ações ou omissões úteis à causa da verdade.

2.1) Quando há muito pouca gente fazendo o que deve ser feito, sua intervenção é mais do que útil - ela é necessária, dado que, se houver omissão, você estará agindo como uma espécie de agente garantidor da ação revolucionária, pois sua omissão se funda no fato de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Trata-se de um pecado grave, da mesma natureza que um crime comissivo por omissão, no âmbito criminal.

2.2) No caso do nacionismo e daquilo que foi fundado em Ourique, minha presença neste assunto se faz necessária, visto que há muito pouca gente colaborando nesta matéria. Se eu não fizer o que deve ser feito, a má consciência que assola este país jamais será extirpada. Por isso, tratar deste assunto é meu trabalho - e estou sempre diante de um juiz onisciente que monitora meu trabalho todos os dias. Para onde eu for, lá estará ele comigo, para me fiscalizar, para me guiar (na figura do Espírito Santo), para me consolar e me corrigir, na figura do Cristo que está no confessionário, coisa que está representada na figura de um padre ou bispo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário