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domingo, 27 de novembro de 2016

Devemos rejeitar o Natal celebrado fora da Cristologia

Eis algumas coisas que estão erradas em nossa celebração natalina:

1) Montam árvore de Natal antes do primeiro domingo do advento.

2.1) Dão presente no dia 25 de dezembro, quando deveria ser dado no dia de Reis (6 de janeiro, quando o menino Jesus recebeu os presentes). Dentro da tradição cristã, é mais correto dar presente no dia 6 de janeiro. Na Itália e no México,  a época de dar presente é esta mesmo.  

2.2) Além disso, na véspera de Natal, é a celebração da gula, da fartura, da ostentação, da riqueza - e isso vai ao contrário da enaltação à pobreza, pois o Deus menino nasceu em pobreza, numa manjedoura, em meio aos animais de estábulo. E neste ponto, o apátrida nascido nesta terra está a cometer uma verdadeira heresia cristológica.

2.2) Meu pai me questionou: as crianças da vizinhança já terão os presentes no dia 25 de dezembro e meus filhos não. Eu respondo da mesma forma como minha mãe sempre agiu: darei presente sem condicionar a data, mas quando chegar o dia 6 de janeiro, eu farei o que costuma ser recomendado: verei nos meus filhos o menino Jesus que os Reis Magos viram e darei presentes a eles. A cultura errada dos apátridas que habitam esta terra não reinará na minha casa e vou preparar meus filhos para isto. Até mesmo incentivarei que meus filhos se casem com mulheres estrangeiros (ou homens estrangeiros, se eu tiver filhas), de modo a que a falsa cultura aqui praticada não reine na minha terra.

3.1) No dia 6 de janeiro, o apátrida tira a árvore de Natal. Na Polônia, que é um país que sempre fiel a Cristo, a árvore de Natal é retirada no dia da epifania do Senhor (apresentação do Jesus ao Templo, coisa que faz mais sentido, se examinarmos cristologicamente as coisas). 

3.2) É no dia da epifania do Senhor, quando termina o tempo do advento, que a árvore de Natal será retirada. Na minha casa, o catolicismo será praticado na veia - farei isso acontecer, nem que tenha de me casar com uma mulher que seja oriunda de um país onde haja essa tradição, como na Polônia.

4.1) Para você entender o Natal, você precisa viver o Evangelho. E para melhor guardá-lo, é preciso saber mais cristologia - e a Cristologia inclui a vida de Jesus - a vida pública, enquanto messias, cujo marco é o nascimento d'Ele.

4.2) O apátrida que habita esta terra só lembra do Natal por causa da árvore de Natal, por conta dos comes-e-bebes e por conta dos presentes de Natal, mas tudo isso está errado. Isso não é cristianismo. 

4.3) O Natal sem Cristo que é celebrado neste simulacro de cultura apátrida será destruído junto com esta República. Não permitirei que meus filhos tenham amiguinhos cujos pais vivam a cultura apátrida. 

4.4) Estou fundando uma nova nação que vai substituir esta falsa nação - o povo pseikone restaurará os laços fundados em Ourique, pois é este verdadeiro Brasil que queremos e que nos foi sonegado por conta deste nacionalismo boçal e chinfrim, tal como o conhecemos. É isto que desejo destruir - e como disse Nietzsche, só é possível destruir aquilo que deve ser substituído. E esta cultura apátrida pode ser substituída com uma outra cultura no lugar - por isso, estou criando esta cultura em minha própria casa, pois é nela que terei condições de exercer autoridade legítima, por força de lei natural, pois serei pai e marido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2016.

Comentários adicionais:

Leonardo Seville:

Eu monto a Coroa do Advento no primeiro Domingo deste tempo litúrgico.

Monto a árvore de Natal somente no dia 17/12, que é quando o Advento torna-se preparação IMEDIATA para o Natal (antes disso, o Advento fala da SEGUNDA vinda de Cristo, não a primeira).

No dia de Natal, acrescento uma vela branca no centro da Coroa.

Desmonto a árvore de Natal no dia da Epifania (que no Brasil em geral cai em outro dia, não dia 6/1). No dia da Epifania, também marco as portas da minha casa pelo lado de dentro com as iniciais "G+M+B+ A.D.2017" (Gaspar + Melchior + Baltazar + Anno Domini 2017), a exemplo do que aprendi com frades poloneses e que depois vi na própria Polônia quando visitei o país.

Ao fim do Ciclo do Natal, na festa do Batismo do Senhor, desmonto a Coroa.

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