1) Muita gente está preferindo tratar um cachorro como um filho porque este faz o que quase todo já mundo perdeu: a capacidade da comunicação não-verbal.
2) Esta comunicação não-verbal do cachorro se deve ao fato de estar há muitas gerações convivendo com a nossa. Ele aprendeu essa comunicação conosco. Por conta do positivismo e outras desgraças, esse senso de comunicação se perdeu, a tal ponto que perdemos o senso de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.
3) Como vivemos um vazio existencial, então regredimos a tal ponto em que aquilo que é superficial e imediato parece ter sido criado por um Deus que tem poderes específicos para isso. Trata-se de uma espécie de politeísmo - e o amor exagerado pelos animais e à natureza é uma marca do retorno ao paganismo - e por via conseqüente, ao politeísmo.
4) É o que dá conservar o que conveniente e dissociado da verdade. Em nome do progresso, eles geram o retrocesso, pois em nome da evolução geram a involução, já que em nome da liberdade para o nada buscam o aprisionamento sistemático das almas, a ponto de matar a esperança.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2016.
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