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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Notas sobre a natureza do ciclo da atividade intelectual

1) Para quem desempenha atividade intelectual, o trabalho se dá diuturnamente, ao longo das 4 estações. Tudo que for arrecadado ao longo do ano é considerado plantação.

2) Do valor arrecadado ao longo do ano, 10% é destinado a Deus, uma vez que o dom de escrever, que é o que tenho de melhor a oferecer a meus irmãos, decorre d'Ele. E isso eu não nego - afinal, esta é a anuidade que devo pagar, posto que tem fim justo - sou escritor porque Deus me deu o dom da escrita e me reservou a missão de ir servir a Cristo em terras distantes, através da Internet. E isso é bem melhor do que pagar uma OAB da vida - enquanto a OAB serve ao Estado tomado como se fosse religião e serve a fins nefastos, a anuidade que pago por conta do dom que recebi de Deus é bem menor, uma vez que Deus é bom.

3) Como a atividade intelectual independente que desempenho não é assalariada, o valor varia - se a economia vai bem, eu recebo mais em doações; se a economia vai mal, eu recebo menos.

4) Se no ano A teve a plantação, no ano B ocorrem duas coisas:

4.1) O pagamento do dízimo, referente ao ano A. E esta é a fase da colheita, pois isso vai ser dado a Deus, que será repartido entre os irmãos.

4.2) E a renovação do ciclo de plantação, de modo a pagar o dízimo no ano seguinte.

5.1) O ciclo da atividade intelectual não é como o ciclo agrícola - no ciclo agrícola, o dízimo costuma ser pago entre o outono, o tempo da colheita, e o inverno - e isso é um ciclo natural.

5.2) O ciclo da atividade intelectual pede dois anos inteiros, uma vez que semear consciências dá mais trabalho. Por isso, um ano inteiro para plantar e um ano inteiro para colher. E enquanto se colhe, o ciclo de plantação recomeça.

5.3) Trata-se de um tempo muito diferente do agrícola, pois é próprio da natureza da atividade intelectual. Não é à toa que o ciclo de capitalização moral leva dois anos, pois você tem um Ano A para plantar e o Ano B serve como desdobramento do Ano A de modo a pagar o que é devido a Deus; ao mesmo, no próprio ano B começa a plantação para o ano C e assim sucessivamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Da combinação de liberdade com verdade vem a magnificência, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, o verdadeiro liberalismo

1) Se a liberdade é a regra das ações, então ela é a ordem do dia, da realidade.

2) A ordem da realidade pede a presença de uma pessoa verdadeira. E o verdadeiro homem era Cristo, pois foi o verbo que se fez carne.

3) Da combinação de liberdade com verdade vem a magnificência. E da magnificência vem a caridade, o ato de servir a seus semelhantes, por conta de se ver neles a figura de Cristo. Se devemos nos amar uns aos outros, então isto feito sistematicamente se torna distributivismo, pois todos nós somos escravos uns dos outros por força do amor de Deus em nós. E é da Santa Escravidão que vem a verdadeira liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) O verdadeiro liberalismo se dá neste fundamento e é alimentado a partir do momento em que comemos da carne e do sangue de Cristo, na eucaristia. Se Cristo está em mim e eu nele, nós conservamos a memória do sacrifício verdadeiro que ele se fez por nós na Cruz de maneira melhor - e é neste ponto que aprendemos a conservar a dor de Cristo por toda a eternidade, até o momento em que ele volte pela segunda vez, de modo a julgar os vivos e os mortos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

Dos perigos da ordem social e política de um povo que vive numa liberdade falsa, fundada em fins humanistas e não cristãos

1) Se todo mundo tem a liberdade que quiser, fundada em sabedoria humana dissociada da divina, o simples fato de desejar poder absoluto sobre tudo e todos se torna um direito. Não é à toa que partidos comunistas não são proibidos, se tomarmos em conta esta ordem política e social pautada na liberdade fundada no fato de que o Homem, e não o Deus, é o Centro do Universo Pátrio. Como o Estado é a mais alta da realizações humanas, segundo Hegel, então o país será tomado como se fosse religião, a ponto de matar a religião verdadeira.

2) Se a liberdade é voltada pro nada, até mesmo o projeto de poder será voltado pro nada. Os mais ambiciosos, os mais despóticos, uma vez tomando as rédeas do poder não estarão dispostos a abrir mão do mesmo. E não é à toa que liberdade fora da liberdade em Cristo leva ao totalitarismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

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Voto Facultativo e Governo de Facção: uma combinação fatal

1) A República é essencialmente governo de facção.

2) O voto facultativo só favorece as facções mais autoritárias, uma vez que os revolucionários dão a vida por sua facção e não deixam de votar.

3) Governo republicano + voto facultativo => liberdade voltada para o nada, o que prepara o caminho para um projeto de poder voltado com fins totalitários. Se os totalitários tomarem de assalto o poder, eles vão se preocupar em manter o poder a qualquer custo, ainda que isso seja servido com fins vazios, fora da conformidade com  o Todo que vem de Deus e fora do bem comum que nos une de modo a tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, coisa que nos prepara para a Pátria no Céu.

4.1) Quando vejo liberal (libertário-conservantista, na verdade) pregando voto facultativo, eu já vejo que isso é uma verdadeira armadilha.

4.2) Eu só poderia pensar em voto facultativo se eu tomasse o meu povo como parte da minha família: e numa família nós temos indivíduos de diferentes vocações - alguns se dedicam a política e outros se dedicam a coisas voltadas para o atendimento das necessidades humanas. Como uma classe não pode viver sem a outra, o denominador comum dessas classes é o rei que compõe o potencial conflito no poder moderador, que é também um poder próprio da conciliação nacional, sem a necessidade de se recorrente salvacionismo, tal como há nas repúblicas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016 (data da postagem original).

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De que forma o meu trabalho no nacionismo me permite construir poder? Considerações iniciais sobre isso

1.1) Por conta do serviço que venho fazendo, é natural que eu receba dos meus pares - seja se eles estão no Brasil, seja se eles estão no mundo afora - pagamento pelos serviços prestados - isso sem contar o fato de que posso receber nas mais diferentes moedas, caso meus pares estejam morando no exterior, por força do trabalho, ou na forma de livros tão necessários às minhas pesquisas, tal como está acontecendo nessa parceria que tenho com o meu amigo Felipe Marcellino, desde Portugal. Se meus pares estiverem morando no exterior, num país onde o português não é a língua oficial, é natural que meus amigos que se encontram na Lusitânia Dispersa tenham amigos nativos daquela região em que se encontram; se esses nativos souberem falar português a partir desse meu amigo, uma porta para se língua materna do nativo fica aberta, a ponto de se tornar tendência natural estudar a legislação local do país desse nativo de modo a tomá-lo como se fosse um lar mais facilmente. Graças isso, posso acompanhar a política desse país e orientar os sensatos locais, exercendo uma influência política que nenhum cargo político em tese me permitiria ter.

1.2) Uma vez conhecidas todas as regras necessárias, eu posso viajar para esses países e abrir uma conta bancária. Assim, posso receber na moeda local e creditar o paypal nessa moeda. Se a taxa de juros for negativa, é insensato abrir uma poupança.

2) Quanto mais gente minha estando em países diferentes com línguas diferentes, melhor, pois posso ser conectado a diferentes nativos com cabeça parecida. Terei o prazer de ensinar o que sei de minha língua a eles e eles, por sua vez, as suas respectivas línguas. Se eles forem de países com algo a me oferecer, eu aceitarei euros, dólares e złoty (moeda da Polônia) como pagamento pelos serviços prestados.

3) Uma vez construída uma rede de contatos, torna-se tendência natural dispensar a mídia brasileira, que não é confiável. Graças a isso, posso aprender relações internacionais mais facilmente, uma vez que toda política externa visa a atender as necessidades da política interna, o que pede senso de tomar os países como se fossem um lar - e a forma mais simples se dá em pares de dois, vis a vis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

Do potencial de fazer parcerias online com estrangeiros que falam português e que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento

1) Se online eu sou perfeitamente capaz de cumprir a missão de servir a Cristo em terras distantes, então ao longo do tempo eu poderei conhecer estrangeiros capazes de falar a minha língua. Se eles estiverem no Brasil, na mesma cidade onde eu moro, isso é um bom sinal, pois posso me encontrar com eles pessoalmente; se eles estiverem morando em outra cidade ou no estrangeiro, tudo deve ser feito online.

2) Esses estrangeiros são a minha escola antes de ir morar no país, de modo a tomá-lo como se fosse um lar em Cristo mais facilmente. Com eles farei parcerias: ensinarei tudo o que sei de português a eles; em troca, podem me pagar na moeda deles local, caso estejam em seus países nativos. Caso isso não seja possível, eles podem traduzir meus textos para as suas respectivas línguas. Com isso, surgem versões do meu blog em diversos idiomas.

3) Caso meu contato seja nativo de língua inglesa ou polonesa, aprenderei a língua dele, de modo a falar nessa língua. Ele pode, inclusive, me indicar um bom professor nesta língua de modo a me aprimorar ainda mais. Este é um tipo de troca que considero perfeitamente justa.

4) Por conta do trabalho que venho fazendo na rede social, estou desenvolvendo uma verdadeira política de pessoalidade, driblando a impessoalidade enganosa dos cursinhos. É preferível ter um bom amigo com estas características a lidar com um bando de enganadores contumazes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2016.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Por que bloqueio gente ignorante, que só fala absurdos?

1) Quando vejo uma pessoa falando absurdos, sinto-me tentado a pecar contra a razão, revidando o mal, próprio da tolice, com o mal, próprio da violência. Por isso, é preferível bloquear, antes de ir pras vias de fato.

2) Para mim, um ser ignorante é uma pessoa morta. Se eu bloqueio esta pessoa, é porque ela está morta para mim. E uma pessoa morta não pode fazer nada porque deixou de ser sujeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2016.