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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Num trabalho filosófico coerente, as contradições estão todas moderadas, pois há um poder moderador exercendo esse controle em nome da verdade, coisa que vem de Deus

1) O professor Olavo de Carvalho fala que uma obra filosófica pode ter contradições, uma vez que as diferentes tensões dialéticas que a constituíram estão todas presentes nela. E essas tensões dialéticas estão moderadas pela coerência e pelo sincero amor à verdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Quando se é rei de seu próprio domínio - de seu pensamento, pela graça de Deus -, as contradições dialéticas da obra não conspirarão contra você - na verdade, cooperarão de tal maneira que você sirva aquilo que é verdadeiro a quem realmente busca a verdade, pois nessa obra estarão todas as nuances necessárias de modo que o seu leitor domine aquilo que necessita ser observado, com base na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Tal como disse Clarice Lispector, a palavra precisa ser o seu domínio sobre o mundo, enquanto escritor. E esse domínio precisa ser convertido em serviço à verdade, à conformidade com o Todo que vem de Deus. Por isso, você deve ser firme e não aceitar o patrulhamento de quem quer que seja, por força de doutrinarismos, por força de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Eis porque dominar a linguagem leva ao compromisso de dizer a verdade - e se você diz a verdade, os que conservam o que é conveniente e dissociado verdade se separarão de você. Essas falsas amizades darão lugar às verdadeiras amizades, já que uma das delícias que se pode ter ao agir servindo à causa da verdade é a personalidade - não há nada melhor do que ser alguma coisa num mundo cada vez mais sem sentido, como o Brasil no ano 127 de nossa República totalmente descristianizada. Esta é a cruz que eu abraço - e eu a abraço ternamente por conta disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-devo-dominar-linguagem.html

Por que devo dominar a linguagem?

1) Se faço uma exposição usando o termo "liberal", vão dizer que minha "análise" está errada, mesmo que o mundo chame esses esses revolucionários - os libertários conservantistas, como eu chamo - de "liberais", esses que preparam o caminho para o comunismo. Ainda que eu tente fazer uma dissertação expositiva, sem mostrar meu posicionamento - o qual será exposto mais adiante no texto -, vão chamar de "minha análise", quando na verdade é a análise do mundo.

2) Se tento fazer uma exposição a respeito do conservador, os radtrads virão com pedras na mão, dizendo que minha "análise" está errada, quando o objetivo é expor o objeto tal como o mundo costuma falar.

3) A melhor maneira de você expor um tema é dominando a linguagem, uma vez que os meus críticos nos pontos 1 e 2 não são capazes de fazer leituras em outros níveis - uma vez que não percebem a diferença entre a nuance argumentativa e a nuance expositiva.

4.1) Como acabei criando uma linguagem própria, não sou atingido nem pela crítica 1 e pela crítica 2 - e ninguém fica policiando a minha linguagem.

4.2)  Pelo menos, essa é a conseqüência de tudo o que falo - além disso, por conta da experiência, eu sou obrigado a evitar o mundo, o diabo e a carne, pois aquilo que o mundo define nem sempre está definindo a coisa do modo mais realista possível, posto que muitos não dominam a linguagem, como acontece com a maioria da direita brasileira, presa ao doutrinarismo em nome da liberdade servida para o nada, coisa que é própria para discussões inúteis, com as do contra e a favor, típicas de assembléia legislativa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

A desobediência civil fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus deve começar em casa, na Igreja doméstica

1) Eduquemos os meninos de modo a que não punamos os homens. Esta é uma verdade sabida e que deve ser obedecida, uma vez que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus. É um dito que vem da Grécia - e se é clássico, é porque é eterno.

2) Quando um homem se comporta mal, ele é punido pela lei. Como o Estado tem o monopólio da violência legítima por força de regra, então a polícia educa um cidadão malcomportado, principalmente quando ele sai disfarçado de black block.

3) Como não quero que meu filho vire um black block, então ele será educado na base do chinelo, se não se comportar bem. Isso substitui a polícia e a justiça, uma vez que a lei do amor, a do verbo que se faz carne, dá pleno cumprimento à lei mosaica e a toda e qualquer legislação positiva fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Se me disserem que a lei da palmada está em vigor, então eu vou dizer que ela é inconstitucional, pois é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4.2) Como a ordem constitucional de 1988 é cria da República, então é uma ordem ilegítima, pois está de costas para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus - e por isso mesmo não reconheço autoridade constituída e fundada em sabedoria humana dissociada da divina, por ser justamente inconstitucional, pois é fora dos fundamentos da liberdade, amparados na verdade, que é é Cristo. 

4.3) Não é à toa que o homem de bem hoje deve educar seu filho para a desobediência civil fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, ainda que isso leve ao martírio - e a desobediência civil fundada nisso começa em casa, na Igreja doméstica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

Como as faculdades de ciências sociais fabricam loucos em escala industrial?

1) Uma pessoa socialmente louca é psicopata.

2) Se a educação tornou-se um experimento de cientista social maluco, então o próprio direito à educação lança as bases do movimento antimanicomial, uma vez que o produto desses experimentos é tão desajustado que a convivência no seio da família após a escola se torna insustentável.

3) Se um louco desestrutura uma família inteira por conta de sua presença, então a escola se tornou uma fábrica de loucos, a ponto desestruturar famílias inteiras a tal ponto que poderá fazer com que a idéia de nação tomada como se fosse um lar em Cristo se perca, dando espaço à noção de tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

4) Se o Estado tomado como religião é um heresia, posto que atenta contra a conformidade com o Todo que vem de Deus, ele começa como uma seita, já que atenta contra a santa unidade, fundada na verdade. É por conta de seitas assim que há o relativismo moral e o relativismo religioso. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

Por que a educação brasileira, fundada no marxismo cultural, é experimento de cientista social maluco?

1) Se o brasileiro de bem é o herdeiro da civilização edificada em Ourique, então ele é filho do homem branco, ainda que seja mestiço.

2) O filho do brasileiro de bem é o ratinho branco - o ratinho perfeito para experiências de laboratório.

3) O positivismo fez da educação um laboratório de engenharia social e nossas crianças de rato de laboratório, ainda que sejam mestiças.

4) Quando o comunista assumiu o controle da educação, fez um experimento social ainda mais diabólico. Na tentativa de fazer o que é sólido se desmanchar no ar, começou a relativizar tudo o que foi edificado em Ourique e começou a criar um ódio de raças. E os ratinhos brancos de laboratório se converteram em filhos do Lula, o rato de esgoto de laboratório. E o negro, a cor do rato de esgoto, passou a ser a ordem do dia, gerando um racismo forjado que antes não existia.

5) Eis o que é a escola brasileira: seu ratinho branco de laboratório é convertido num rato de esgoto, o mesmo rato de esgoto que espalha a peste bubônica de nossos tempos: a corrupção de Estado e que mata 70 mil pessoas por ano com suas políticas pró-banditismo. Não só 70 mil por ano como também 140 mil ou 210 mil, admitindo que cada pessoa morta fosse jovem e de cada jovem poderia vir duas ou três pessoas ao longo de uma vida, enquanto marido ou mulher vivendo o casamento na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/como-as-faculdades-de-ciencias-sociais.html 

Por que a educação positivista fracassa?

1) Positivistas gostam de medidas exatas porque gostam de perfeição, tomando-a como isso fosse a realidade. Como a perfeição vem de Deus, então eles querem ser deuses, pois tomaram a perfeição do Céu na Terra como se fosse coisa, tentando-a reproduzir na Terra de modo a substituir o Céu.

2) Ora, a perfeição, a exatidão não é um dado da realidade, uma vez que a experiência humana é uma experiência imperfeita - a tal ponto que a mesma experiência nem sempre produz o mesmo resultado em dois indivíduos da nossa espécie. Por isso mesmo, não pode ser repetida em laboratório.

3) Por isso mesmo que a educação positivista é um fracasso completo: acham que todos somos iguais, que somos folha de papel, e que o filho do brasileiro de bem é rato de laboratório, já que a escola é um laboratório pedagógico por excelência. Como isso edifica liberdade para o nada, isso preparou o caminho para o domínio esquerdista.

4) Exatidão, coisa que leva à perfeição, só tem no céu. Exatidão só te dá um parâmetro ideal, conveniente e aceitável, de modo a que você possa tomá-lo por verdadeiro. Ele é uma amostra da realidade, coisa que se dá no Céu. Trazer isso para a Terra, como se fosse a própria realidade, é um verdadeiro engessamento mental.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2016.

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/por-que-educacao-brasileira-fundada-no.html

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2016/10/como-as-faculdades-de-ciencias-sociais.html 

Por que só os senhoritos satisfeitos votam no Freixo?

1) Há quem me faça esta pergunta: por que só os riquinhos votam no Freixo?

2) Eu respondo: eles fazem isso porque tomam o Brasil como se fosse uma religião de Estado, que é segundo a Hegel a mais alta das realizações do Homem tomado como se fosse Deus, que busca liberdade fora da liberdade de Cristo. São uns verdadeiros senhoritos satisfeitos - uns bem-nascidos que não contribuirão em nada para a sociedade política a não ser com a sua própria prole. No sentido romano do termo, são verdadeiros proletários, a verdadeira escória. São ricos de dinheiro, mas pobres de espírito. São filhos da falsa ordem, fundada por Calvino, que afirma que a riqueza é um sinal de salvação, de predestinação. Não é à toa que isso edifica liberdade para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2016.