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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Marechal Deodoro é a personificação de Fausto

1) Marechal Deodoro, o Abrahão da mais feia história jamais narrada da forma como deveria ser, estava envolvido em um triângulo amoroso. Quando soube que seu rival iria ser ministro do Império do Brasil, a besta quadrada, tal como Fausto, assinou um pacto com o Diabo, o pai da mentira, dizendo esta frase: "deixe-me assinar esta porcaria".

2) Com a assinatura do decreto de dissolução do governo monárquico, caímos num círculo vicioso que perdura 127 anos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2016.

Dramatis personae da mais feia história

Se Lula é o espectro do messias, então FHC é o espectro de São João Baptista, pois preparou o caminho para ele. Afinal, o que é o estratagema das tesouras senão o moderado preparar o caminho para o radical?

Outros personagens republicanos compõem o enredo deste espectro de Bíblia:

1) O povo brasileiro: é o Adão expulso do paraíso (segundo aquilo narrado por Sousândrade, em um de seus poemas mais clássicos)

2) Marechal Deodoro da Fonseca: Abrahão. Proclamou a República dando vivas ao Imperador. Na época, a monarquia era retratada como sendo atraso e a república como o futuro, o progresso - por essa razão, ele é o pai de uma terra prometida que nunca será dada, dado que essa promessa do Diabo, do Pai da Mentira, é irreal, uma vez que o regime é uma verdadeira utopia. O Diabo é o primeiro dos grandes embusteiros da História, uma verdadeira serpente - e Marechal Deodoro, tal como fez Fausto, assinou esse pacto com o diabo, dizendo esta frase: "deixe-me assinar esta porcaria".


3)Marechal Floriano Peixoto: Isaac, pai de Jacó. Ele também tem elementos de Caim, pois matou vários Abéis, vários irmãos de pátria que se opunham ao golpe republicano. Por isso mesmo, um genocida, pois foi o consolidador da República.

4) Júlio de Castilhos: Jacob (teve mais de 12 filhos, pois sua genealogia política é tão numerosa quanto as estrelas do céu, inclundo Jango, Brizola, passando pelo atual prefeito do Rio, Eduardo Paes).

5) JK: David (fundou Brasília, uma Jerusalém piorada, arquitetada por Niemeyer e pelo urbanista Lúcio Costa, que destruiu a memória do país, pois eliminou todos os estilos arquitetônicos intermediários entre o Barroco e o Moderno, quando presidia o IPHAN)

6) General Figueiredo: um profeta do apocalipse, tal como São João, um dos evangelistas.

7) FHC: São João Baptista. Preparou o caminho para o Messias, pois batizou o povo com mel, com a ilusão de prosperidade decorrente do Plano Real.

8) Lula: o "Messias" da República, o filho do Baixíssimo, do próprio "deus" do Mal, o Diabo.

9) Mariane (a figura mítica da República): o oposto daquilo que a Virgem Maria foi, como santa.

 José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2016

A missa negra do Oklahoma é fichinha, perto do que ocorre por aqui

1) Em Oklahoma, estão celebrando missa negra.

2) Aqui no Brasil, este tipo de coisa é até desnecessário. Se a República é tomada como se fosse religião de Estado, então a sua história é o espectro da narrativa bíblica, contada desde a expulsão dos brasileiros do paraíso que foi edificado em Ourique até a ascensão desse falso messias chamado Lula.

3) Diante de uma estrutura dessa, a missa negra é garantida pela Constituição de 1988, que dá imunidade tributária a templos de qualquer natureza, incluindo essa palhaçada que está a ocorrer naquele estado dos EUA, caso queira vir pregar sua heresia e apostasia por estas bandas; afinal, Mariane, além de puta, é mãe - e como em todo coração de mãe, sempre cabe mais um para infernizar ainda mais a nossa vida. Enfim, a missa negra do Oklahoma vai ver só mais uma dentre as tantas heresias e apostasias que são praticadas por aqui.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2016.

Lula, o Filho da República

1) Durante a presidência de Lula, fizeram um filme intitulado "Lula, o Filho do Brasil". Trata-se de propaganda das mais vagabundas, de culto à personalidade, nos mesmos moldes que se faz com Geetúlio ou com Brizola. Se a profecia de Nostradamus fosse algo sério, então são três os anticristos definitivos em nossa terra.

2) Como todo presidente do Brasil, Lula é mais um dentre os usurpadores - talvez o mais famigerado de todos. Como a República é uma fábrica de apátridas, então Lula é o filho da República, deste sistema de dominação em que o país é tomado como se fosse religião de Estado da República. Se a República é Deus, certamente Lula é o messias - e ele se acha como se fosse o tal.

3) Se Sousândrade descrevia o golpe que derrubou a monarquia como a nossa expulsão do paraíso, então a ascensão de Lula representa a ascensão do falso messias. Trata-se do espectro da narrativa bíblica - eis o resumo de 127 anos de regime republicano. Se o "antigo testamento" da República foi a demagogia fisiológica, então o "novo testamento" se caracteriza pela evolução disso, a ponto de cubanizar a terra inteira. E sinto que está na hora de darmos um basta nisso, nesta palhaçada dos infernos!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2016.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Por que uso a expressão "viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus"?"

1) A expressão "conforme o Todo que vem de Deus" vem de aulas que ouvi do Padre Paulo Ricardo. Católico, em grego, significa necessariamente isso.

2) A vida em conformidade com o Todo que vem de Deus vem do coração e das atitudes e não do nominalismo, como fazem os protestantes. Alguns católicos se prendem muito ao termo "catolicismo", sem entender plenamente o seu real significado. Ficam presos num formalismo oco, jogando toda uma tradição rica para o nada. Afinal, essa gente não vive a palavra, mas regurgita um doutrinarismo odioso, tal como vemos nos famigerados radtrads.

3) Como disse o professor Olavo, nós cremos, pois confiamos no Deus feito homem que veio ao mundo para nos salvar do pecado - e de suas atitudes nós pudemos desenvolver princípios de vida, divinamente inspirados numa sã doutrina. O que não podemos fazer, como fazem os radtrads, é partir para um doutrinarismo, apegando-se numa sola traditio da mesma forma como se apegam ao formalismo da sola sriptura ou da sola fide.

4) Para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você precisa pedir constantemente a ajuda do Santo Espírito de Deus de modo a apreciar retamente todas as coisas. Assim, teremos a sua eterna consolação, pois Cristo nos entenderá com carinho e com ternura.

5) Antes de escrever, eu costumo fazer exame de consciência antes e depois de cada escrito - além disso, eu aceito tranquilamente que me corrijam, naquilo que estiver errado. Afinal, é a Cristo que sirvo e não a mim mesmo. Por isso que tento me despir de todas as vaidades da melhor maneira que posso, pois eu sou um mísero pecador. Se a sinceridade implica a presença da pessoa ante aquilo que é eterno, então a vida nessa conformidade com o Todo que vem de Deus pede necessariamente essa presença ante ao Divino Pai Eterno. Afinal, para a pátria do Céu um dia iremos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2016.

Notas sobre o industrialismo, enquanto movimento gnóstico

1) Indústria é a arte de transformar matéria-prima em um produto acabado, pronto para satisfazer uma necessidade humana concreta, imediata. Enquanto industrialização é o processo de automatizar a produção, de modo a ser feita em série, houve um movimento político que queria industrializar o país de qualquer jeito, fazendo-o fugir de sua vocação agrícola. E neste ponto, é perfeitamente possível falar em industrialismo como se fosse religião, tal qual o nacionalismo.

2.1) A indústria pode ser artesanal - quando a peça é única e atende a necessidades de um cliente específico - ou pode ser massificada, quando há um padrão de modo a atender ao maior número de clientes possível, de modo a ganhar mais dinheiro possível. Embora a eficiência industrial seja algo desejável, produtivo, posto que se funda em se fazer mais e da melhor maneira possível, o problema é tomá-la como se fosse uma religião, a ponto de reduzi-la ao amor ao dinheiro.

2.2) Afinal, a arte de transformar coisas em bens de consumo duráveis e não-duráveis - feitos de modo a atender necessidades humanas concretas, reais, imediatas - deve dar uma sensação de poder muito grande, um poder quase que divino. Por isso mesmo, tem um quê de herética, o que agrada em cheio os partidários da mentalidade revolucionária.

3) A partir do momento em que a arte de transformar matéria-prima em bens de consumo se tornou uma ciência, o industrialismo se tornou uma espécie de religião, a partir do momento em que o cientificismo virou uma espécie de religião, desvinculando-se da verdadeira fé, que leva ao uso criterioso da razão para entender as coisas. Se a ciência virou religião, então isso é gnose. Logo, o industrialismo é um movimento gnóstico.

4) Como o comunismo é filho da industrialização e do processo de se atomizar indivíduos na sociedade, então é um movimento gnóstico, pois se trata de uma revolta gnóstica contra o mundo transcendente, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Como o capitalismo é filho da heresia protestante, de sua falsa ética, então o capitalismo preparou o caminho para o comunismo, pois o amor ao dinheiro se tornou o centro de todas as coisas, ao invés do verdadeiro amor a Deus.

5) Quando a Igreja Católica visa a propor a restauração da economia fundada em relações sociais, uma economia artesanal, ela está necessariamente combatendo a economia massificada tomada como se fosse religião, por ser justamente gnóstica, que é fruto de sabedoria humana dissociada da divina. Ela prega o uso justo da industrialização apenas nos casos onde ela for extremamente necessária, naquelas áreas onde o trabalho artesanal é difícil ou impossível de ser feito - afinal, ela não condena o lucro honesto realizado por meios honesto, já que a industrialização, historicamente falando, tirou muita gente da miséria.

6) Ressalvados os casos em que a produção em série se faz necessária. Os seres humanos gostam de coisas personalizadas, pois diversidade é um atestado de individualidade, já que homens são desiguais nos gostos e nas habilidades - e isso não é ruim.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2016.

Notas sobre a caridade, enquanto investimento

1) Existem dois tipos de homem:

1.1) Os que vivem em conformidade com o Todo que vem de Deus, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

1.2) Os que são ricos em sabedoria humana dissociada da divina.

2) O caso da caridade é investimento para os que vivem a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Para os que são ricos em sabedoria humana dissociada da divina, isso é improdutivo - como eles não crêem em fraternidade universal e querem usurpar o lugar de Deus, estes praticarão a usura, necessariamente falando.

3) Assim como o comunismo e a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus são coisas extremamente incompatíveis, é impossível servir a dois senhores: um, que se serve dos outros através da usura, e outro, que serve aos próximos por meio da caridade.

4) Nos manuais de História do Gilbeto Cotrim há esta frase: o capitalismo é filho da aliança das indústrias com os bancos. Se o capitalismo é a ordem econômica dos que servem liberdade para o nada, então ela edifica comunismo. Logo, podemos dizer que comunismo é também filho da aliança dos industriais com os banqueiros. Ele é, pois, filho da negação da fraternidade universal, base fundamental para a prática da usura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2016.