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sábado, 23 de abril de 2016

De que modo posso ser útil à Pátria

1) Meu lugar é estar diante dos mais ilustres varões do Império e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

2) Para eu ser útil no Congresso, ponham-me entre gente inteligente - não sou a pessoa mais indicada para lidar com gente inferior, como é o grosso dos nossos congressistas. 

3) Calígula nomeou um cavalo senador. A república fez algo pior: montou um estábulo - só tem cavalgadura da pior espécie.

Notas sobre três perfis de principado

1) Há príncipes com vocação para serem excelentes generais. (D. Pedro I)

2) Há príncipes com habilidades intelectuais tão notórias que dão excelentes juízes e pais da pátria. (D. Pedro II)

3) E há os príncipes pios que dizem sim a Cristo, levando povos inteiros sob sua proteção a dizerem sim a Ele. (D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal).

4) Os perfis dos príncipes são vários, pois os príncipes que tivemos tinham personalidades diferentes, pois eram pessoas diferentes que exerceram ao longo da história papéis diferentes, em função de seus dons e do modo como responderam às circunstâncias de seus respectivos tempos, em Cristo. É por isso que um rei tinha que ter muitos filhos para colaborar com os planos de Deus - a exemplo do grande número de cardeais passíveis da escolha divina, a existência de muitos príncipes nos permite antever que nunca faltará a vocação justa e adequada para um dado momento do reino.

5) Mas o que importa, para a estabilidade da monarquia, é que o papel inspiracional do monarca seja bem desempenhado. E bem desempenhado sistematicamente, ao longo do tempo e das gerações. Quando o papel inspiracional é bem desempenhado, isso supre as deficiências dos príncipes nos outros papéis onde eles não são tão bons.

6) Quando o príncipe é um bom exemplo de modo a se tomar o país como um lar, não faltará gente para representá-lo e supri-lo onde ele mesmo não tem habilidade. Logo, os inspirados atuam como longa manus dos príncipes nos setores onde eles são mais fracos: e as vitórias dos substitutos são também vitórias dos próprios príncipes, que deram causa para que o país vencesse uma guerra, em Cristo.

7) O ideal é que todo príncipe fosse perfeito. Mas a perfeição não é algo que Deus deu aos homens, marcados pelo pecado original. O príncipe perfeito é aquele que desempenha brilhantemente estes três papéis. Mas isso é algo muito raro. Só em momentos muito especiais na História que Deus manda esses gênios especiais para reger a pátria, nesses três perfis.

8) Quando um rei rege nesses três aspectos e é conforme o todo de Deus, ele é um santo.

Quem conserva a dor de Cristo paga um alto preço pelo que acredita

01) Como conservadores, nós pagamos um preço alto pelo que acreditamos.

02) Parafraseando Thomas Jefferson, we hold these thruths - e são as verdades decorrentes do fato de que nós aprendemos as verdades reveladas, através do ensino da Igreja, que recebeu a incumbência, como corpo de Cristo, aquilo que Cristo nos ensinava, quando esteve aqui entre nós.

03) O protestante que se revolta contra a Igreja, alegando que isso é monopólio, está incorrendo numa tremenda de uma mentira - essa incumbência, esse sacramento não pertence à Igreja, mas a Jesus, que por tradição, legou esse legado, que passou a ser administrado pela Igreja, através de São Pedro, eleito por Cristo, como sendo o seu primeiro Papa.

Tiradentes - um feriado que enforca a vida produtiva da nação

01) 21 de abril é dia nulo, por ser feriado fabricado e trabalho perdido - este país comemora como feriado o dia da mentira como se fosse a sua verdade. 

02) Essa mentira tomada como se fosse verdade acabou se tornando um motivo para se estar em vadiagem, pois em certos anos este dia cai numa quinta-feira - nela, a sexta, dia útil, é quem termina enforcada, de modo a se curtir um feriadão indevido, e fora da lei natural, junto com o sábado e o domingo. Eis aí como é construído o submundo - eis aí a subcultura criada pelos feriados fakes.

03) Como tomo meu país como um lar e não como religião de Estado totalitário, reitero meus sinceros votos de desprezo permanente a esta ordem mentirosa de 127 anos, coisa que faço questão de  atualizar a cada ano. Reitero ainda meus sincero votos de desprezo para os débeis mentais apátridas que justificam esta odiosa prostituição em que nos metemos ao nascer como sendo "o melhor dos governos". Enfim, Não há mentira mais mal contada do que esta, pois ela condenou gerações inteiras de brasileiras à morte, à apatria, à indignidade decorrente de um legado nulo, sem valor. 

A Aliança do Altar com o Trono atende à regra dos Direitos Humanos Tributários

1) Na época da Inconfidência Mineira, a coroa portuguesa cobrava um quinto de toda a riqueza do país (20%) - sem contar o dízimo da Igreja, que é voluntário. A carga financeira que sustenta a Aliança entre o Altar com o Trono era de 30%.

2) A Igreja - àquela época e ainda hoje - tomava para si a função de oferecer saúde, educação e de promover caridade e a evangelização das pessoas. A Coroa ficava responsável pela manutenção da ordem, os investimentos em infra-estrutura, tecnologia, e garantir o livre mercado e a propriedade privada. Obviamente essa estrutura fundada conforme o todo de Deus é custosa, mas necessária. 

3) Na Argentina, existe uma jurisprudência consolidada de que os Direitos Humanos tributários são de 33%, da riqueza nacional.  Isso porque hoje os mega-estados pretendem concentrar em si todas as atividades que outrora eram melhor executadas tanto pela sociedade civil, quanto pelo clero - e o resultado disso é o que vemos: péssima qualidade dos serviços, construção de verdadeiros currais eleitorais, de modo a fazer dos mais incultos dependentes dos maus políticos e tiranos que sugam quase metade do que é produzido pelo povo para custear os seus partidários. 

4) Os inconfidentes atentaram contra o governo fundado na aliança do altar com o trono - agora que a nulidade impera, hoje ela cobra o meio dos infernos.  Dentro da lógica dos direitos humanos tributários, a República é uma grande violadora dos direitos humanos, pois nega-nos o direito ao desenvolvimento, ao emperrar a nossa liberdade, de modo a servirmos bem e tomarmos nosso país como um lar

5) Os inconfidentes, esses revolucionários, não passam de mártires de araque - pois para ser mártir é preciso que se morra por uma boa causa, nobre por si mesma e conforme o todo que vem de Deus. Há algo de bom em se semear sistematicamente uma ordem livre fora da liberdade que se dá em Cristo? É claro que não - buscar a liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo é buscar a escravidão. E a República, seja ela qualificada no comunismo ou no positivismo, é escravidão - por isso que a repudio tanto quanto o comunismo.

6) Sonegar à coroa e à Igreja e tornar-se mártir de falsa causa, e ser retratado como se fosse um Cristo sacrificado, não tem preço  - Tiradentes é o arquétipo da promoção da nulidade, da traição absoluta. É a desconstituição revolucionária da história de um povo, de tal modo a virar este espectro de país que temos hoje.

7) O verdadeiro genocídio começa quando se semeia essa mentira como se fosse verdade - o imaginário da pátria está sendo assassinado sistematicamente todos os anos, condenando gerações inteiras à apatria. São gerações inteiras de brasileiros que morreram sem conhecer a monarquia - e isso deve ser incluído entre as vítimas do genocídio republicano, sem contar os massacres de Canudos, do Contestado e outros tantos que por agora me esqueço de citar. A cada novo ano promovendo e atualizando entre nós a cultura decorrente dessas mentiras, mais brasileiros caem na apatria e acabam perdendo a esperança na pátria, de tal modo que acham que podem buscar uma nova vida fora do Brasil, longe de suas raízes. Do jeito como são as coisas hoje, eles só vão encontrar ilusão, pois serão tratados como se fossem cidadãos de segunda classe.

Como ocupar espaços nesta ordem revolucionária

1) Deodoro falou uma coisa muito importante: não se metam com coisas republicanas.

2) O regime não é legítimo e o voto é obrigatório por força de sabedoria humana dissociada da divina. Logo, não posso, não quero e não vou votar, pois não sou cidadão desta falsa pátria. Não vou conservar algo que não se funda na verdade, muito menos na vocação da pátria.

3) Se conheço bem o destino da pátria, então devo lutar para que o povo tenha a consciência restaurada. E uma vez a consciência restaurada em Cristo Jesus, ele não vai votar numa ordem ilegítima - ele preferirá aclamar o Imperador a votar num presidente da República.

4) Quem estiver conforme o todo e quiser ocupar os espaços, a gente elege, no sentido de ocupar o espaço e esvaziar a ordem esquerdista em seus próprios termos. Jamais votarei em alguém que não conheço, mas em alguém que seja sabidamente servo de Deus. E se eu o conheço, posso vigiá-lo melhor e assessorá-lo. 

5) Se você se mantém vigilante, você não permitirá a corrupção de um Cristão que queira destruir toda a legislação revolucionária. O candidato Cristão deve estar em conformidade com o todo - só ele merece o voto. E o partido deve ser uma associação de Cristãos, com o objetivo de ocupar os espaços e lentamente restaurar a aliança do Altar com o Trono.

6) Só assim que lentamente se restaura a monarquia, por vontade popular.

Notas sobre jus sanguinis

1) O sistema do jus sanguinis, num regime de Estado laico europeu, deseja criar uma espécie de novo homem, fundado na idéia de superioridade racial - e isso é um mito já refutado, mas ainda não revogado. Ele parte da idéia de que o Estado - a mais alta das realizações humanas, segundo Hegel - deve ser tomado como se fosse religião.

2.1) Esse nefasto direito parte do princípio de que italianos são melhores que os não-italianos, quando nascidos na Itália. E para ser considerado cidadão italiano, você deve jurar lealdade ao Estado italiano - com isso, você adquire a nacionalidade e passa-a aos filhos. É a versão institucionalizada do culto doméstico do pater familias, só que se dá de forma pública.

2.2) A lei constitucional, nesse sentido, acaba criando privilégios fundados no fato de que ser súdito do Estado implica ser descendente direto dos deuses que governam esse Estado, o que é um claro retorno ao escuro, ao paganismo.  A lei, por ter cunho abstrato e por se fundar no princípio da impessoalidade, não leva em conta a qualidade da pessoa, por conta de seu passado e conta dos serviços que seus antepassados prestaram ao país.

2.3) Um desses privilégios é o direito de votar. A nacionalidade, nesse aspecto, perverte a idéia de nobreza ao democratizá-la, ao inflacioná-la sociologicamente, terminando por destruir toda a tradição ensinada pela Igreja.

2.4) O fundamento da nobreza está no fato de que a ordem, fundada na virtude, entra por uma só pessoa, que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, coisa que se dá na carne, e distribui esse exemplo a todos que a circundam. É uma evangelização silenciosa, mas ensurdecedora - as forças do mal não conseguem ocupar esta oficina, pois ela está sempre trabalhando em prol da comunidade daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. 

(José Octavio Dettmann​, comentando sobre o jus sanguinis, um dos critérios usados em direito para se adquirir nacionalidade, a partir do nascimento de alguém).