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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Notas sobre Santa Faustina e sobre a missão dos poloneses para com o Cristo Crucificado

1) Pelo que li de meu amigo Arthur Benderoth de Carvalho​, Santa Faustina ouviu que Cristo restauraria a fé, a partir da Polônia.

2) Por conta da restauração da fé combalida, os poloneses servirão a Cristo em terras distantes. Se São João Paulo II foi peregrino e serviu a Cristo em terras distantes, então os poloneses também estão a servir ao Cristo Crucificado de Ourique, com relação aos males de nossos tempos.

3) Todos os que servem a Cristo em terras distantes, por força de Ourique, devem ajudar aos poloneses nessa missão. E todos os que se casarem e constituírem família com base nesta dupla tradição terão a missão de restaurar, no plano da eternidade, o passado, o presente e o futuro de nossa fé naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Eis aí porque estou tentando tomar a Polônia como parte do meu lar - se juntarmos as duas tradições, teremos uma missão ainda mais ampla pela frente, com relação ao plano da salvação.

O chavão decorre do fato de não se dominar a linguagem

1) Ou você domina a linguagem ou a linguagem dominará você.

2) Se você não dominar a linguagem, você não perceberá a diferença entre conservadorismo e conservantismo, muito menos entre o liberalismo e o libertarismo.

3) Se você não dominar linguagem, você tenderá a tomar tudo como sinônimo - e você só falará chavões. E chavões fundados no mais puro automatismo ou irracionalismo verbal, assim como no fato de que a língua não passa de uma crença de livro, tal qual os protestantes fazem com a Bíblia.

4) Todo irracionalismo verbal leva a uma fé irracional, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E tudo o que se funda no falso é canceroso - e a fé falsa entrará em metástase, a ponto de destruir uma civilização inteira.

5) Eu observei o fenômeno por conta da postura dos radtrads, quando resolveram conservar seu ódio num chavão: de que o conservadorismo não presta, sem perceberem que caíram num irracionalismo verbal, num cacoete mental. Não percebem que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - a cada dia que passam agindo assim, eles deixam de conservar a dor de cristo e passam a colaborar com a esquerda, graças a essa insensatez.

A vida intelectual pede que imitemos constantemente a Santa Mãe de Deus, em suas atitudes

1) Uma técnica de leitura que eu adoto é a técnica mariana: para cada parágrafo relevante que encontro no livro ou que ouço, eu guardo tudo na carne. Não o faço na forma de recitação, mas na forma de meditação - eu medito sobre cada coisa que encontro nos textos, de modo a ver as coisas do modo mais claro possível.

2) Com a ajuda do Espírito Santo, eu chego à verdade, mais cedo ou mais tarde. Mais do que uma leitura lenta, você precisa meditar sobre cada palavra relevante que você encontra, nos textos e nas falas, e de que maneira essas palavras se coordenam e se subordinam de tal modo a que você tenha compreensão clara daquilo que está a compreender, dentro daquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3) Para se ler um livro e saber discernir a verdade do erro, você precisa ser um imitador de Nossa Senhora. Você precisa ser um servo de Deus e deixar que a verdade entre em sua carne de modo a que possa ser distribuída a todos aqueles dela necessitam, para se viver a vida em santidade da maneira mais plena possível. Se Nossa Senhora disse "faça-se em mim segundo a vossa palavra", então todo aquele que serve a Cristo em terras distantes através do conhecimento deve agir do mesmo modo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Da importância da tecnologia para os trabalhos fundados naquilo que se edificou desde Ourique

1) Para uma tecnologia se disseminar, é preciso que as pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que tenham consciência do quanto isto pode ser útil para as suas vidas, na medida em que prestam o seu trabalho de servir a Cristo em suas próprias terras ou terras distantes, tal como foi estabelecido desde Ourique.

2) Para quem toma vários países como se fossem um lar só, teclados multilíngües são extremamente necessários. Com eles posso falar tudo aquilo que é necessário para os meus contatos num jeito que possam compreender. Basta que eu conheça as nuances de cada língua e que encontre pessoas que amem e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) A ação humana, na rede social, leva à simultaneidade. E a simultaneidade leva à distribuição de tudo aquilo que é bom e sensato, fazendo com que aquilo que digo - fundado no senso de se tomar o meu país como se fosse um lar, por conta de Ourique - seja distribuído por todos os lugares ao mesmo tempo, o que leva ao distributivismo da sensatez, da inteligência. 

4) Enfim, eis aí uma ferramenta muito útil à serviço da verdadeira ordem econômica, fundada no senso de se tomar o país como se fosse um lar. Ela se funda no fato de que a verdadeira riqueza não é o dinheiro, mas aquilo que enobrece a alma que se santifica através do trabalho ou do estudo - e a sabedoria é uma dessas riquezas, pois ela não se esgota, além de ser tão bela quanto o ouro e a prata.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Do potencial do what's up

1) Outro dia, minha mãe descobriu uma coisa muito interessante no what's up: ela encontrou não só os acentos da língua portuguesa, como também os da língua polonesa e que também é possível executá-los num mesmo teclado virtual.

2) Para quem estava pensando em comprar um laptop com teclado em língua polonesa, só para lidar com os poloneses, isso é uma mão na roda. Posso simplesmente conversar com os meus pares em língua portuguesa e conversar com os meus pares em polonês, de modo a praticar a língua de São João Paulo II, coisa que aprendi com o padrinho, que foi ordenado por ele, quando arcebispo em Cracóvia.

3) Eis aí uma razão para eu usar what's up - ele me permite fazer algo que não poderia fazer no facebook desde o teclado do meu laptop - escrever de maneira multilingüe.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Notas sobre cooperação intelectual online

1) O lado bom de se estar com os meus contatos online está no fato de que eu os vejo fazerem comentários sobre um ou outro autor conhecido, de tempos e tempos - por conta disso, acabo me valendo desses comentários de modo a escrever minhas próprias reflexões. Não é preciso perder tempo lendo as balelas de uma filosofia ruim, como a do Nietzsche, se já tenho alguém enviando resenhas mastigadinhas - o que acaba me gerando um atalho para o conhecimento.

2) Quando era estudante do segundo grau, isso na aula de geografia era chamado de "efeito demonstração". Posso não saber nada sobre o assunto, por conta de não ter feito a leitura direta da fonte, mas acabo sabendo uma ou outra coisa por conta de ouvir falar. Se o comentarista for digno de atenção, algo dele acabo assimilando, como se fosse por osmose. 

Sobre os dois tipos de fraqueza

1) Existem dois tipos de fracos: os fracos que são vítimas de um governo canalha, que rege as coisas do mundo fundado em sabedoria humana dissociada da divina, e os fracos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de agirem por covardia, quando a lei natural os obriga moralmente a agirem da maneira contrária: com coragem e firmeza, em face do mal praticado.

2) Nietzsche chama o cristianismo de "protetorado dos fracos". O problema é que ele define fraco de uma maneira errada, justamente porque existe uma cultura civilizatória em se tratar o conservador e o conservantista como se fossem sinônimos.

3) O fraco - o cativo que espera o seu libertador - é, na verdade, um forte, pois suportará por todas as cargas a opressão - ele enfrentará o mal com dignidade, pois sabe que Cristo virá para libertá-lo. Olhando por este ponto de vista, o Cristianismo é, sim, o verdadeiro protetorado dos fracos e dos oprimidos, pois ele é a verdade e justiça.

4) O fraco que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é um covarde. E a covardia leva à desobediência, pois ele não fará boa obra, ao não lutar o bom combate - o combate contra o mal. 

5) O conservantismo, o governo dos covardes, dos descristianizados, edifica o inferno na terra. É neste ponto que se encontra o pensamento de Nietzsche, ao definir o cristianismo de maneira falsa. Hitler, como seguidor desse pensador, criou uma ordem extremamente totalitária e anticristã.