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segunda-feira, 29 de março de 2021

Sobre o martírio moral e espiritual dos pobres que Deus tanto preza

1) Para quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, o produtivo é considerado improdutivo, o belo é considerado feio e o verdadeiro é considerado falso.

2.1) Por essa razão. os que vivem segundo o espírito - os pobres que Deus tanto preza, os ubogis - sempre sofrem um verdadeiro martírio moral e material numa ordem cosmológica onde o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, a ponto de fazerem do ouro e da prata sinal de salvação. 

2.2) É por isso que Deus sempre suscita Cristos-príncipes, bons pastores para proteger essas ovelhas, pois não é conveniente que as ovelhas fiquem sem pastor, expostas à astúcia do lobo (ou de uma alcatéia inteira - e essa alcatéia constitui a classe dirigente de uma nação, que não passa de uma verdadeira classe ociosa quando conserva o que é conveniente e dissociado da verdade).

3) O cristão, enquanto chato caridoso, é improdutivo para o mundo, mas é produtivo aos olhos de Deus. Como devemos evitar o mundo o diabo e a carne, então devemos levar isso sempre em consideração, pois é isso o que realmente importa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de março de 2021 (data da postagem original).

domingo, 28 de março de 2021

Notas sobre os aspectos cronológico e kairológico do tempo

1) Tal como Chronos, o chato engole todo o seu ser quando toma o seu tempo em vão. Ele simplesmente está te matando. Ele, na verdade, está te usando porque prefere os bens do presente aos do futuro, fundados na vida eterna. Por essa razão, ele é de certo modo um materialista e um infeliz, um pobre de espírito, um biedny, pois vive sua vida segundo o ditame dos dias atuais.

2) O amigo da verdade, o que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, ele sempre tomará teu tempo para conversar contigo sobre assuntos importantes, voltados para o progresso do bem comum de nossa comunidade, bem como visando o bem-estar de nossas famílias, neste vale e lágrimas em que estamos metidos. Suas palavras são de vida eterna - e isso nos faz querer preferir  os bens futuros aos bens do presente., já que confiamos em Deus.

3) A relação de amizade é trabalhada sempre no tempo kairológico, o que prepara as coisas para a economia da salvação, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus,

4) Tradicionalmente, a economia materialista sempre se preocupou com a dimensão cronológica. nunca com a dimensão kairológica. E é preciso vermos o que não se vê.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de março de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a relação entre chatice e usura

1) Pedir a atenção de alguém sem uma razão justa, sem estabelecer com ela uma conversa edificante, produtiva, é usura, sim, pois você está abusando de sua boa vontade.

2) A riqueza não é só servida na forma de dinheiro, mas também no tempo que dispensamos em conversas nobres e produtivas com aqueles que buscam a verdade, o fundamento da liberdade. Se a pessoa te pede a atenção para coisas vãs, desnecessárias, então ela é usurária, a ponto de ser parte da classe ociosa.

3) Eu comecei a medir meus relacionamentos pela qualidade das conversas que tenho. Se as conversas são vazias e chatas, então elas são improdutivas - logo, uma pessoa demandando minha atenção a algo vazio é algo contraproducente, Por isso, é usura, pois a pessoa está abusando da minha boa vontade ou subtraindo minha energia, que poderia ser destinada a coisas mais produtivas, fundadas em Deus. E essas pessoas devem ser evitadas.

4) Esse fenômeno está presente nas relações onde depositamos confiança. E a moeda é, na verdade, o mero termômetro do fenômeno, pois é por meio dela que podemos aperfeiçoar a liberdade de muitos de modo a satisfazer as necessidades mais imediatas dos nossos protegidos, como se fossem seres queridos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de março de 2021 (data da postagem original).

Da Pátria Amada à Patranhada. O que fizeram com o meu país?

1.1) Do Império que Cristo quis fundar para Si a partir do milagre de Ourique, podemos falar no Brasil como  pátria amada, formada a partir do casamento dinástico entre os Bragança e os Habsburgo, à semelhança do casamento dos nobres portugueses que se casaram com as filhas dos chefes das tribos locais de modo a formar o nosso povo.  

1.2) Assim, por conta da cultura do cunhadismo, vários povos podiam ser tomados como um mesmo lar em Cristo, a ponto de formarem uma grande família (eis a nacionidade - eis a razão pela qual minha teoria deve se radicar no Brasil, pois a comunidade desejada por Cristo para estabelecer seu império de cultura que publicaria Seu Santo Nome em terras muito distantes se revelou aqui).

2.1) No Império dos impérios do mundo a partir do ato de apatria, indevidamente chamado de independência, os maçons, esses animais que mentem, criaram uma comunidade imaginada e toda uma sorte de tradições inventadas, tal como podemos ver na formatura dos cadetes da AMAN.  

2.2) Eles nos afastaram de Cristo, da missão de servir a Ele em terras distantes, a ponto de passarmos a perder sentido enquanto civilização. É dessa patranhada, desse império do grotesco, que chamam isso de sonho imenso e raio vívido, coisa que veio da mente do Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U). Enfim, uma bela de uma merda, um grande pesadelo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de março de 2021 (data da postagem original)

sábado, 27 de março de 2021

Notas sobre Doria, aquela cobra criada com leite ninho pelo Instituto Butantan

1) Sem poder colar no nome de Bolsonaro, a ponto de compor o famigerado Bolsodoria, Doria resolveu colar seu nome no Instituto Butantan, o instituto que cria cobras para fazer soro antiofídico (logo ele, que é uma cobra criada). 

2) Agora, o filho predileto de Mariane que há nestas plagas resolveu vender uma vacina desenvolvida pelo Hospital Monte Sinai, de Nova York, como se fosse brasileira. O sujeito acabou se revelando pro mundo inteiro que é um tremendo de um picareta, um tremendo de um estelionatário - isso prova que nosso presidente sempre teve razão.

3) Espero que o fim desse tiranete de São Paulo, desse lacaio da China. esteja próximo. Grande parte da pressão que o presidente recebe para demitir o ministro Ernesto Araújo, que comanda o Itamaraty, se deve à articulação desse demônio, desse animal que mente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de março de 2021 (data da postagem original).

Postagens relacionada:

Butantan admite que vacina "100% brasileira" tem tecnologia americana: http://aciterar.com/48k2

Assim como idéias geram conseqüências, atitudes também - notas sobre isso, fundadas na minha experiência pessoal

1) Se Viviane Feitosa tivesse palavra, o simples fato de ela ser farmacêutica seria crucial para se ter melhores informações acerca da pandemia e da indústria farmacêutica, visto que ela é dessa indústria. Isso só aumentaria meu amor por ela, a ponto de tomar a decisão de casar-me com ela, posto que passaríamos pela crise juntos, apesar de geograficamente distantes (ela mora no Paraná, na cidade de Paranavaí, e eu moro no Rio de Janeiro).

2.1) Viviane se ofereceu para colaborar com o meu trabalho em 2019, pois ela se dizia fã do meu trabalho, além de dizer que eu era o homem da vida dela. Apesar dessas belas palavras, ela não cumpriu sua promessa, a ponto de fazer disso uma decisão, e eu deixei a relação um mês depois da promessa feita, visto que o dinheiro não bateu na minha conta - o que me fez ver que a promessa dela era vazia, enganosa. 

2.2) Se ela tivesse guardado a própria palavra, ela seria extremamente crucial na minha vida nestes tempos difíceis. Não guardar a palavra dada pode gerar conseqüências muito sérias lá na frente, pois não sabemos se teremos um cenário de pandemia - como este, por exemplo. Certamente, estas coisas serão levadas em conta por Cristo quando julgar minha ex-namorada no dia do juízo final. E isso a levará ao fogo eterno, pois ela não foi leal para comigo - ou melhor dizendo, para com o Cristo necessitado de seu próprio sustento que há em mim, que se santifica todo dia através do trabalho de escritor, a ponto de fazer disso seu sacerdócio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de março de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 26 de março de 2021

Como vai ser a cultura de digitalização nestes tempos de pandemia?

1) Em razão de as pessoas haverem perdido seus empregos e terem dificuldade de comprar livros comigo, eu decidi fazer e-books para mim mesmo - e só vou liberá-los para a venda após a pandemia. Eles serão lançados em datas que são importantes, ou que deveriam ser consideradas importantes, para a História do Brasil.

2.1) Se alguém, no entanto, insistir em comprar livros comigo, eu vendo sem problema algum. Afinal, nunca vou negar meu produto a um Cristo necessitado de conhecimento. O dinheiro que esses Cristos têm para comprar os e-books é fruto de esmola que foi dada a eles de modo a terem a liberdade de adquirirem conhecimento. Por isso, eles podem trocar sua esmola por algo melhor ainda - o que caracteriza ganho sobre a incerteza, tanto para mim quanto para eles.

2.2) Eis o mercado, enquanto cultura do encontro entre o cristo-príncipe que produz e-books e os cristos necessitados de conhecimento, que querem comprá-los. É este tipo de mercado, é este tipo de ambiente fundando neste tipo de encontro, já que a verdade é fundamento da liberdade, que desejo tanto criar.. 

2.3) Às vezes, esse encontro precisa ser feito na forma de contato face-a-face, em terras distantes, o que não é possível, na atual circunstância. Isso leva ao princípio do desenvolvimento econômico como uma forma da livre expressão da santificação através do trabalho. E isso leva, sem dúvida alguma, à salvação de muitos, já que a riqueza é usada para servir ao bem comum, a ponto de promover o Cristianismo como sendo a ordem do dia de uma sociedade.

3.1) Enquanto leio os meus e-books, de modo a produzir resenhas, as fotos serão usadas para produzir destaques - e estas serão usadas para se fazer um flog, um blog de fotos cheio de destaques de citações importantes. As citações do flog, sempre que possível, serão comentadas neste blog ou servirão de base para as análises que faço neste blog, tornando-o ainda mais relevante.

3.2) A idéia de fazer um flog é bastante antiga. Quando estava na UFF, tinha colegas meus que tinham flog, onde eles postavam fotos pessoais deles. O uso que eles faziam da ferramenta era vazio, embora um blog de fotos me fosse muito interessante.

3.3) Depois de bastante tempo digitalizando livros, de bastante tempo escrevendo e lutando no front de guerra cultural, eu sinto que o momento de criar esse flog chegou. E ele vai servir como suporte a este blog, trazendo informações complementares.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de março de 2021 (data da postagem original).

Será que os militares são realmente honestos e probos? Notas sobre isto

1) Confesso que nunca acreditei em nacionalismo, pois isso remonta a fascismo, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar contra ele ou fora dele - o que faz com que ele seja tomado como se fosse ele religião a ponto de os revolucionários usarem a lei para se criar uma sociedade onde os homens são divididos entre eleitos e condenados como se fossem castas, à semelhança do nazismo.

2) Por essa razão eu não acredito no nacionalismo dos militares, pois nos afastaram da missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecida no milagre de Ourique, e tentaram estabelecer um império de domínio de tal forma que sejam feitas experiências revolucionárias que serão exportadas para o mundo todo. Eis o império dos impérios do mundo fundados nos animais que mentem, esses maçons malditos.

3) Por conta disso, eu duvido seriamente da honestidade dos militares no trato com a coisa pública, uma vez que eles não acreditam em Deus, mas no Grande Arquiteto do Universo (GADU). Como todas as pontes do GADU são feitas para desabar, entregar o poder a essas falsas autoridades é habitar casas fundadas numa despencol espiritual - a qualquer momento eles trairão a ordem jurídica estabelecida e mudarão tudo a seu bel-prazer, a ponto de virarmos escravos deles. Já mudamos nossa ordem constitucional 7 vezes.

4.1) A única instituição que merece credibilidade é a Santa Madre Igreja Católica. Até porque o próprio Cristo garantiu que o mal não prevaleceria na Igreja. O dia em que a Teologia da Libertação for banida a pontapés daqui, o positivismo será derrotado.

4.2) Antes de adentrarmos na luta política propriamente dita. precisamos vencer a batalha espiritual que se dá dentro da Igreja. Uma vez esta vencida, aí derrotamos o positivismo maldito e restauramos o senso de servir a Cristo em terras distantes. Afinal, não há senso de servir a Cristo em terras distantes sem a ação da Igreja, sem uma Igreja que mereça ser crida como a instituição mais confiável do Brasil. E é isto que precisa ser buscado a qualquer custo, pois isto vale a pena para uma alma que não é pequena.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de março de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 25 de março de 2021

Tudo está no Cristo e nada pode estar fora d'Ele ou contra o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Eis a atitude cultural e espiritual para se destruir o fascismo

1) Nitezsche falou uma grande verdade: uma coisa mentirosa só pode ser destruída por outra verdadeira.

2) A máxima do fascismo é: tudo está no Estado e pode estar fora dele ou contra ele. Isto tem que ser substituído pela seguinte lógica: tudo está no Cristo, posto que Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de nada estar fora d'Ele, uma vez que Ele é onisciente, ou contra Ele, pois fora da Igreja não há salvação, por ser a sucessora da Arca de Noé neste vale de lágrimas, que é a continuação do dilúvio.

3) Achar que o que vive a conformidade que vem de Deus é fascista é o mesmo que chamar o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de animal que mente - e isso é uma grave ofensa a Deus. A essas pessoas, a espada da justiça deve passar sobre suas cabeças, de modo a cortá-las.

4) O diálogo com pessoas como Márcia Tiburi deve ser dessa forma. Para ela, cristãos como eu não passam de fascistas. Para pessoas como ela, que não têm o menor senso das proporções e apreço pela verdade, que elas não tenham o menor direito de viver, pois elas ofendem o autor da vida, a ponto de não se arrependerem por conta disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original).

A verdade sobre a querela do estatismo no Brasil - comentários sobre isso

1) A questão Estado mínimo x Estado máximo está centrada no homem enquanto animal que mente, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade a ponto de estar obstinado nisso. Ela é tributário do ato de apatria que fizeram em 1822, quando separaram o Brasil de Portugal, sob a mentirosa alegação de que ele era uma colônia.

2) O liberal achará as despesas com a evangelização dos povos inteiros e a instrução dos pequenos na palavra de Deus desnecessárias. Como busca um homem cheio de si até o desprezo de Deus, busca um Estado mínimo de tal modo que a aliança entre o Altar e o trono seja inviável.

3) Uma vez que a sociedade esteja descristianizada e viciada nas idéias liberais, eis aí que surgem as idéias totalitárias, de gente que acha que todos os seres humanos do mundo são passivos, a ponto de acharem que podem exercer poder sobre tudo e sobre todos, tal como um Deus. E aí tudo estará no Estado a ponto de nada estar fora dele ou contra ele.

4.1) Se a Cristologia é antropologia aperfeiçoada, os limites da ação do Estado devem ser pautados com base naquilo que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem agiria, enquanto Rei e Sacerdote. E a questão do Estado máximo cristão, devidamente aparelhado de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, do maior número de pessoas possível, pressupõe o bom senso dos governantes. E isto não tem nada a ver com Estado-babá, como vemos nos socialismo.

4.2) Enquanto no cristianismo o governante respeita a inteligência do governado, no comunismo o dominador zomba da inteligência do dominado, pois para ele o mundo está dividido de antemão entre eleitos e condenados - duas classes antagônicas, onde o propósito do mais forte é eliminar o mais fraco até a sua extinção. Eis aí porque o nazismo é também comunismo e cria do protestantismo - eles se alimentam da mesma cosmovisão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original).

Do mito do Estado inchado - comentários a uma postagem do Loryel Rocha sobre o assunto

1) Loryel Rocha, em um episódio do programa O Conselheiro Acácio, aponta que a discussão Estado mínimo x Estado máximo (a chamada querela do estatismo) não passa daquilo que Freud chamou de deslocamento, pois ela mascara outros problemas.

2) O verdadeiro problema é que temos uma ordem revolucionária no poder, que faz do senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade a base para fazer com que o nosso país fique à deriva da missão que recebemos de Cristo, que é servir a Ele em terras distantes. E essa gente precisa ser apeada do poder e ter os meios de ação que fomentam a tomada e retomada do poder retirados de suas mãos. Para essa gente, ter bens tem o mesmo efeito que uma arma tem na mão de um psicopata: servir para destruir pessoas.

3.1) Estado máximo é Estado aparelhado institucionalmente de tal forma a aperfeiçoar a liberdade de muitos, lembrando-os do compromisso que temos com Cristo desde Ourique. 

3.2) Para este esforço, as despesas tendem a ser crescentes e são despesas justas e produtivas, pois a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de produzirem uma geração melhor do que a outra em termos de virtudes e valores morais. No final do processo, uma comunidade que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento acaba sendo revelada - e o fato de ela ser elevada a Reino Unido a Portugal e Algarves é a prova maior de que ela conquistou sua autonomia política, a ponto de o véu ser descortinado. 

3.3) Portugal pode não ter ficado rico povoando o Brasil, mas fez uma verdadeira obra de civilização aqui, pois deixou muitas riquezas aqui dentro em termos de cultura e que o centralismo maçônico ainda não destruiu. E essa alma portuguesa é a nossa maior herança.

Os comentários foram baseados neste vídeo: http://aciterar.com/wug

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original).

Por que a classe ociosa investe no que é vão - notas sobre a indústria do entretenimento como uma das bases para o liberalismo, enquanto movimento revolucionário

1) No original em inglês, a classe ociosa não se preocupa em investir no produtivo de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, tal como se espera naturalmente de uma autoridade, no sentido católico do termo. 

2.1) Como essas pessoas amam o poder pelo poder, amam a si mesmas até o desprezo de Deus, elas buscam fazer do investimento uma diversão, uma aposta, a ponto de fazer disso, um jogo, o que edifica ordem com fins vazios - eis o liberalismo enquanto ordem revolucionária. 

2.2) Por isso, eles são chamados de leisure class - a classe que busca os prazeres da vida sem trabalhar, já que trabalhar para eles é um sofrimento. E neste ponto, a tradução em português por classe ociosa é um termo mais que apropriado.

3.1) A indústria do entretenimento, a indústria pornográfica e os esportes profissionais constituem os ramos voltados ao atendimento das classes que buscam o prazer pelo prazer. Essas indústrias não produzem riqueza, mas movimentam muito dinheiro.

3.2) No caso dos esportes profissionais, a base da riqueza é a aposta, é a especulação. E com os times entrando na bolsa de valores, o processo especulativo tornou-se ainda mais extremo. Ninguém comprará ações de uma empresa com o intuito de gerar riqueza e desenvolvimento permanente para o país.  Muitos comprarão ações do Flamengo de modo que gerem alegrias fugazes e passageiras  A galeria de troféus do Flamengo estará lotada de títulos, mas tal tradição não está lastreada no real, na luta por uma sociedade melhor, na missão de servir a Cristo em terras distantes. Isso não faz o menor sentido.

4.1) O investimento para o que é vão, para o que é vazio, só vai gerar miséria espiritual e pobreza.  Isso só concentrará a riqueza em poucas mãos, ao invés de esta ser distribuída a outros cristos necessitados, como os empregados de uma fábrica, que são a base para que as riquezas de uma nação sejam construídas. 

4.2) E santificar-se através desse trabalho é uma das maiores alegrias que Deus pode proporcionar a alguém - e isso não pode ser confundido com o prazer fugaz e passageiro do futebol ou da pornografia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-aposta-como-mae-do-mercado.html

Como o conservantismo é a causa dos ataques especulativos? Um exame da realidade política brasileira, historicamente falando

1) Se a aposta é a mãe da especulação, então quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade sempre vai apostar contra o Brasil de modo a ter ganhos certos sobre a incerteza, a ponto de prejudicar quem entra no mercado de capitais para investir em atividades produtivas que se situam no Brasil. Eis a luta de classes no âmbito financeiro.

2) Considerando que o regime republicano brasileiro foi feito para ser um verdadeiro cambalacho, dado que ele é muito instável,  então não faz muito sentido investir no Brasil, a menos que você elimine os apátridas revolucionários e tome a Terra de Santa Cruz como seu lar em Cristo, a ponto de aperfeiçoar a liberdade de muitos, de tal modo que muitos se santifiquem através do trabalho, o que pede investimento em produção e distribuição de riquezas. É assim que se constrói a concórdia entre as diferentes classes produtivas e os diferentes segmentos que constituem o povo, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo quem vem de Deus.

3) Enfim, não é só a classe política que é corrupta - o empresariado que faz da riqueza sinal de salvação, a quem o professor Olavo chamou de metacapitalistas, é o grande patrocinador da ação revolucionária. Eles são os corruptores - e eles são ligados à maçonaria. E o acessório deve seguir a sorte do principal.

4) O verdadeiro problema não está sendo atacado (até porque boa parte desses supostos movimentos de direita são financiados por essa gente). E como já foi dito, nada mais liberal do que um conservador no poder de modo a se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original).

Da importância das estradas romanas para a História da Civilização

 

A Via Ápia

Legião Romana em marcha

Trabalhadores pavimentando uma estrada - uma mostra do processo de pavimentação romano

Mapa que mostra as principais cidades da Península Itálica conectadas a Roma pelo sistema viário romano, o que constituiu a base para a expansão do Império Romano

1) A estrada romana era o modelo de caminho usado por Roma para a estruturação de seu império. A rede de estradas foi usada pelo exército na conquista de territórios e, graças a isso, grandes tropas puderam ser mobilizadas com uma velocidade nunca vista antes. No aspecto econômico, desempenhou um papel fundamental, uma vez que o transporte de mercadorias foi notavelmente agilizado. As estradas também tiveram uma grande influência na disseminação da nova cultura e em difundir por todo o Império a romanização. O Itinerário de Antonino, do século III, é a fonte escrita que nos fornece mais informações sobre a rede viária romana e, devido à escassez de outras obras tão extensas, é considerada uma fonte inestimável.

2) As estradas ligaram as cidades de todas as partes da Itália e depois do Império aos centros de decisão políticos ou econômicos. As viagens eram fáceis e rápidas para a época, graças a uma organização que favoreceu o conforto relativo de seus usuários. Pensadas primeiramente para uso militar, elas foram a origem da expansão econômica do Império e, até no fim deste, facilitaram as grandes invasões dos povos bárbaros

3) Até o ano 427 a.C., os romanos usavam trilhas para ir de Roma às cidades que a cercavam. As incursões dos gauleses de Breno, desastrosas para os romanos em 390 a.C., foram o primeiro sinal da ineficácia do sistema defensivo de Roma, principalmente devido à lentidão das tropas nas estradas da época. A necessidade de uma melhor defesa, aliada ao desejo de expansão e hegemonia sobre a Itália, levou uma República Romana ainda frágil e ameaçada pelo exterior a construir uma malha viária que suprisse a sua carência de sólidas vias pavimentadas. Esses eixos permitiam uma circulação mais rápida e fácil das mercadorias e dos comerciantes, bem como uma movimentação rápida de tropas.

4) A primeira grande via foi construída em 312 a.C. por Ápio Cláudio Cego [Appius Claudius Caecus] e conectou Roma a Cápua: é a chamada Via Ápia. No final da República Romana, todo o território da península itálica era atravessado por esses grandes eixos, cada estrada recebeu o nome do censor que a construiu. Essas estradas eram todas pavimentadas através de um método muito engenhoso e sofisticado para época, tanto que algumas delas sobrevivem até hoje .

Fonte: Antigüidade em Foco 

Link para a postagem original: http://aciterar.com/UAh

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de março de 2021 (data da postagem original)

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quarta-feira, 24 de março de 2021

Da aposta como a mãe do mercado especulativo - e como a República no Brasil faz prosperar esse jogo de azar, que deveria ser ilegal

1) O que faz com que o mundo das bolsas de valores se torne um ambiente detestável é a cultura da aposta. E a aposta é a causa da especulação.

2) Alguns apostam no evento A e outros apostam no evento B - se ocorrer o evento C, que não foi previsto ou sequer imaginado, todos perdem.  O fato de o investimento se reduzir a um jogo é fora dos ditames da justiça e do bem comum, sem mencionar que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois o vencedor se acha eleito de antemão e salvo com a riqueza e o perdedor sai condenado de antemão por ter perdido a aposta e o dinheiro.

3.1) Pela mesma razão como são proibidos os jogos de azar, deveria ser proibido também fazer apostas e precificá-las na bolsa, pois isso é antieconômico. 

3.2) O próprio fato de vivermos numa república instável, que muda sua constituição de 30 em 30 anos, só reforça ainda mais a cultura de jogo, de aposta. Por isso mesmo, o regime republicano tem que ser abolido no Brasil e a monarquia precisa ser restaurada, pois é na estabilidade política que se recupera o caráter produtivo do investimento, a ponto de a riqueza ser servida ao bem comum, já que a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/por-que-classe-ociosa-investe-no-que-e.html

Evitem o termo bolsa de valores, por ser enganoso

1) Eu diria que o termo "bolsa de valores" é enganoso, pois ele dá a entender que os negócios são impessoais e não se fundam visando ao bem comum, uma vez que se tratam de conspiração contra o público. E quanto maior a impessoalidade de um negócio, maior a tendência da negociação entre ausentes, a tal ponto que cresce o arbítrio. Do arbítrio vem a usura, a cobrança de bens e serviços fora dos ditames da verdade, da caridade, da justiça e do bem comum, a ponto de semear justiça na sociedade. E isso edifica ordem com fins vazios, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação, a ponto de dividir os homens entre eleitos e condenados, criando assim uma sociedade de castas, semelhante à da Índia.

2.1) Por essa razão, prefiro outra nomenclatura: o mercado de títulos de crédito. 

2.2) Os títulos de crédito são feitos para circular e são para servir confiança, uma vez que o produtor tende a aperfeiçoar a liberdade de quem consome. Além disso, a verdadeira natureza do mercado é de encontro, não de sujeição, a ponto de ser um encontro olhos nos olhos, onde as partes podem discutir as cláusulas do contrato livremente, por serem iguais, perante a figura do Divino Pai Eterno. Se os negociantes não amam e não rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como poderão agir com lealdade um para com o outro?

2.3.1) Se há encontro e se há confiança, então há empréstimo para fins produtivos, a ponto de maximizar riqueza. E neste ponto há investimento. 

2.3.2) Como a riqueza produzia com fins justos faz o país ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, juros podem ser cobrados, em razão do princípio da lealdade que o produtor deve para com seus investidores, pois ele prestou um juramento de fidelidade, ao ver Cristo na figura de seus investidores.

3) É dentro destes princípios - além da cartularidade, da literalidade e da portabilidade - que o mercado de títulos de crédito atende ao mercado moral.  Os títulos precisam passar pela figura do padre de modo que sejam abençoados, de modo que aperfeiçoem a liberdade de muitos e sirvam ao bem comum. E o que é abençoado, é garantido, já que é palavra de honra dada perante o Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro,  24 de março de 2021 (data da postagem original).

Como driblar o direito natural, a analogia, os bons costumes e os princípios gerais de Direito - da ágora virtual enquanto invenção para se burlar a impossibilidade de se apropriar de bem público físico, de uso comum do povo

1) Quando não havia mundo virtual, praças, ruas, praias e mercados públicos eram bens de uso comum do povo - portanto, bens públicos, à luz do Direito Brasileiro.

2) Como esse argumento é difícil de refutar, o que eles fizeram? Desenvolveram empresas de rede social, aproveitando uma então brecha na lei positiva. E agora eles têm uma ágora onde podem censurar o discurso de quem quiser, pois o discurso da oposição, do conservador, fere o que eles conservam de conveniente e dissociado da verdade.

3) Ainda que haja uma brecha na lei positiva, essa lacuna pode ser preenchida com analogia, com os costumes, com os princípios gerais do direito e com o direito natural. E uma pessoa, só com analogia, perceberia que redes sociais como o facebook são uma verdadeira violação da lei, uma vez que redes sociais são ágoras. Ainda que virtuais, são bens de uso comum do povo - e esses bens só podem ser explorados mediante uma sociedade de economia mista no tocante a aperfeiçoar a liberdade de muitos e observando a legislação brasileira. 

4) A União tinha que trazer todos os usuários do facebook para essa empresa. Os usuários receberiam uma cota social, por conta de estarem participando como sócios, uma vez que o conhecimento e suas experiências trazem riquezas para o país, fazendo com que este seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Conforme essa rede for crescendo, se desenvolvendo, seus usuários seriam monetizados e remunerados em razão da cota social que receberam. 

5) Muitos poderiam dizer que a sociedade de economia mista cria uma internet soberana, a ponto de inviabilizar os negócios internacionais. É verdade, mas é preferível que as coisas sejam servidas por alguém que foi legitimamente eleito para aperfeiçoar a liberdade de muitos a alguém que é cheio de si e faz da riqueza sinal de salvação, a tal ponto de fazer do comunismo um negócio, uma estratégia para censurar a liberdade de muitos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

A verdade sobre esse negócio de privatizar praças, tão pregado por liberais e anarco-capitalistas

1) Liberais e anarco-capitalistas falam em privatizar praças.

2) Se eles não tivessem uma noção de mercado tão distorcida, fundada no conservantismo revolucionário deles, eles veriam que nossas próprias casas servem como praças, como lugares de encontro onde fazemos negócios com pessoas que prezamos muito ou que são muito influentes visando o bem comum da sociedade. E neste ponto, fazer negócios com alguém que aperfeiçoa a liberdade de muitos é ser anfitrião de algo que pode fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo por muitas gerações, enquanto projeto civilizacional.

3) Fazer da minha casa meu mercado moral, minha praça natural, é ser dono da minha praça no sentido natural do termo, sem querer me apropriar do bem comum, da coisa de todos enquanto coisa alheia, uma que vez que esse próximo está indeterminado, a ponto de ser algum Cristo necessitado que não conheço ou alguém que ainda não nasceu.

4) Enfim, esse negócio de apropriação da ágora, ainda que virtual, não passa de pura rapinagem, de licença de corso. E isso é a porta de entrada para o comunismo. E eles mesmos dizem que são a nova esquerda (no caso, os anarco-capitalistas).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

Faça da casa onde se vive seu mercado moral - notas sobre isso

1) Como mercado é ambiente de encontro, não de sujeição, então o lugar mais natural onde a liberdade de negociação pode ser exercida é dentro da seara familiar, tendo a família como testemunha dos negócios jurídicos feitos.

2) Como estou na qualidade de homem de família, já que não tive a oportunidade ter minha própria família, sempre que algum aventureiro vier com oferta de emprego ou doação, eu não direi sim imediatamente à pessoa. Eu a chamarei para vir à minha casa, para conversarmos sobre isso olhos nos olhos. Meus pais serão testemunhas do ato. Se o negócio for firmado, o papel será assinado e registrado como um compromisso público no cartório de ofícios e notas, de modo a ter valor jurídico. Se o sujeito não cumprir o que promete, entro com uma ação contra ele, exibo os documentos judicialmente, arrolo meus pais como testemunhas e consigo a indenização por dano moral.

3) Para quem faz negócios na rede social, a casa onde se vive tem que ser necessariamente a casa do mercado moral. Diante de pessoas honestas e sérias, qualquer ser mal-intencionado se sente intimidado. É a justiça por presença. Se não fosse por este tempo de peste chinesa em que estamos metidos, eu estaria sempre indo à missa toda semana, comungando frequentemente a ponto de Cristo estar em mim e eu n'Ele, já que a verdade é o fundamento da liberdade, a ponto de a justiça estar contida nas ações dos homens de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de março de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 23 de março de 2021

Notas sobre a relação entre distributivismo, armamentismo e o gigantismo do território brasileiro

1) Numa nação que se santifica através do trabalho, é natural que os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida sejam distribuídos ao maior número de pessoas possível. 

2.1) Para que ninguém pratique esbulho possessório, os meios necessários à defesa da propriedade privada, como as armas, devem ser dados ao maior número de pessoas possível. 

2.2) Os cidadãos, que servem a Cristo em terras distantes e se santificam através do trabalho, tendem a formar uma milícia no tocante a defender a cidade de criminosos, bem como a região onde moram de incursões de exércitos estrangeiros. 

2.3.1) O Brasil é grande porque os meios de usar, gozar e dispor dos bens da vida foram distribuídos a toda população, a ponto de poderem se defender contra as incursões dos índios e dos espanhóis. 

2.3.2) O Brasil sempre foi composto de repúblicas (de comunidade que governavam a si próprias visando ao bem comum dos que vieram para cá para servir a Cristo em terras distantes). E eles tinham o amparo do Rei de Portugal, enquanto vassalo de Cristo.

3) Foi D. Sebastião que franqueou as armas a toda a população, favorecendo a descentralização política bem como o povoamento do Brasil numa estrutura municipalista. O Exército Brasileiro, essa estrovenga nascida do centralismo maçônico, desarmou a população e desmontou as antigas liberdades que tínhamos antes de 1822, já que não éramos colônia.

4) Quando vocês escutarem o argumento de Max Weber de que o Estado tem o monopólio da violência legítima,, mande o sujeito que prega tal coisa para as urtigas. O tamanho continental do Brasil contradiz esse argumento típico de jumento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

Da mesma forma que as ágoras virtuais, os bens físicos de uso comum do povo deveriam ser geridos por sociedades de economia mista

1) Se uma ágora virtual - quando presta serviço ao bem comum, no tocante a promover a liberdade de expressão como uma forma de fazer propagar a verdade, em Deus fundada - pode ser organizada na forma de sociedade de economia mista, a mesma coisa pode ser feita quando se trata de gerir os bens físicos de uso comum do povo.

2) Como a ocupação desses bens de uso comum promove riqueza e senso de liberdade, de se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, então qualquer pessoa da sociedade tem direito a uma cota social dessas empresas, desde que se invista nelas. Se as empresas bem cuidarem desses serviços, que são a elas concessionadas, é ganho sobre a incerteza - e o lucro é repartido entre os sócios. E investir nessas empresas é investir nas praças, nas ruas e nas praias, pois é o trabalho dos cidadãos ajudando a aperfeiçoar a liberdade de muitos, junto com o poder público.

3) Como o fim dessas empresas não é fazer da riqueza sinal de salvação, sem mencionar que possuem caráter estratégico, então essas empresas não podem estar na bolsa de valores. Sua cotas sociais devem ser vendidas em associações comerciais católicas, posto que elas se santificam através do trabalho de servir ao bem comum, a ponto de serem um meio de gerir riqueza para outros negócios na sociedade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

Você está disposto a perder a faixa presidencial em prol da defesa da verdade, enquanto fundamento da liberdade, presidente Bolsonaro?

1) Quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea e aboliu a escravidão, ela perdeu o trono, mas ganhou a coroa da justiça no Céu, tal como aconteceu com São Paulo. Se ela tivesse mil tronos, mil tronos ela perderia, pois ela faria este ato novamente, se tivesse oportunidade.

2) Quando a Lei Áurea foi assinada, a Bolsa de Valores, então sediada no Rio de Janeiro, despencou consideravelmente - sinal de que o amor pelo dinheiro não é amor pelo certo, pela verdade.

3) Se eu estivesse na condição de presidente, a ponto de perder a faixa presidencial, mil faixas eu perderia, mas faria o que a lei natural e a boa razão mandam nestes casos, pois estas coisas estão acima da Constituição, uma vez que elas vêm de Deus. Se o preço a pagar é ver a bolsa despencando, então este preço estou disposto a pagar, pois a riqueza tomada como um sinal de salvação não é a amiga de Deus, da verdade enquanto fundamento da liberdade. Com muito trabalho, com muito empenho, o país se recuperará, mas a verdade será restaurada. 

4) Se o presidente conhecesse a história da Princesa Isabel, esta seria a hora perfeita para se assinar uma segunda Lei Áurea, a que nos tiraria dessa tirania em que estamos metidos. E disso seríamos eternamente gratos, de geração em geração.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

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Em tempos de crise, é tibieza ser democrata

1) Em situações de crise política, eu sou salazarista. Sou a favor da ditadura, da forma como ela era usada na República Romana (como defesa do bem comum, em tempos de desunião do povo e em tempos de conservantismo político). Neste ponto, ela não é tirania. 

2) Como sei que a Globo semeia o medo sistemático na população por meio da mentira e da desinformação, o que abre o caminho para a tirania dos governadores e prefeitos, eu não esperaria a concessão da Globo acabar. Eu faria a encampação desse serviço - eu tiraria a concessão, já que esse serviço está sendo mal prestado, e eu a concederia ao Terça Livre, que faz um serviço sério. Dispensaria a abertura de licitação porque sei da excelente reputação que o Terça Livre tem junto ao público.

3) Como católico, acredito piamente que a autoridade, em Cristo fundada, aperfeiçoa a liberdade de muitos, já que a verdade é o fundamento da liberdade. E tirar a concessão da Globo para dá-la ao Terça Livre é tirar o talento de quem o enterrou para dá-lo a quem teve cinco talentos e granjeou outros cinco. 

4.1) Ser democrata em tempo de crise, por mais que eu admire o bom trabalho do presidente, é ser tíbio. E eu não tolero tibieza. O lugar de fala da democracia (ou melhor, da politéia) é em tempos de paz, com o comunismo devidamente proibido e com a monarquia restaurada. É neste tempo que a missão de servir a Cristo em terras distantes é restaurada. 

4.2.2) Eu não me prenderia às amarras de uma constituição socialista enquanto vejo o povo passando fome e sendo oprimido pelos tiranetes estaduais, empoderados pelo STF. Por mim, esses criminosos tinham que ser executados e ter seus corpos expostos em praça pública, para que todos possam ver seus cadáveres apodrecendo e para que isso sirva como um recado aos aventureiros do que pode acontecer a eles quando zombam daquilo que é mais sagrado. 

4.3) É com ações enérgicas como essa que se restaura a democracia, presidente. O seu positivismo, o seu legalismo, vai te colocar no lugar mais quente do inferno, se você não fizer o que deve ser feito. Isto tudo decorre da boa razão - está acima da lei positiva da Constituição. Se você realmente ama a Deus e é sensato, esta é a medida que qualquer governante cristão digno desse nome tomaria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2021 (data da postagem original).

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segunda-feira, 22 de março de 2021

Não busque aprender uma nova língua ou adquirir cultura por vaidade

1) Eu aprecio muito o latim, sobretudo o latim eclesiástico. Meu sonho é poder acompanhar a missa tridentina e compreendê-la muito bem. É dessa forma que posso assimilar a verdadeira Roma, a dos apóstolos, como meu lar em Cristo, por ser a sede de São Pedro, nosso primeiro Papa e bispo de Roma, uma das colunas da Igreja, tal como São Paulo.

2.1) Infelizmente, os que ensinam latim não ensinam a língua com a mesma preocupação com a qual eu aprendi polonês: com preocupação cristológica, pois é assim que uma língua clássica se mantém eterna: a serviço da verdade. 

2.2.1) Certa ocasião, vi gente usando as famosas catilinárias de Cicero para criticar o presidente Bolsonaro, como se ele fosse responsável pelas desgraças que estão a ocorrer por conta da Pandemia de peste chinesa, principalmente esta epidemia de tirania e autoritarismo da parte dos governadores e prefeitos - a chamada nova política dos governadores, o chamado federalismo de desintegração. 

2.2.2) Tal medida foi possível porque o STF empoderou esses criminosos, ferindo de morte a constituição que juraram defender - como a pior ditadura é a do judiciário, pois não temos a quem recorrer, então a única saída possível é pressionarmos o Senado para que haja o impedimento de alguns ministros, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes, o pior deles, responsável pelo inquérito do fim do mundo, que prejudicou alguns amigos meus, fora que o inquérito em si é uma aberração completa. 

3.1) Aprender latim para satisfazer uma vaidade ou para conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - a sua ignorância, o fechamento da sua alma para a verdade - é o maior desserviço que você pode servir não só a si mesmo como também à história dessa língua clássica. 

3.2) O dia em que conhecer um professor de latim que seja como foi o meu pároco - que foi um espelho de Cristo em minha paróquia - aí eu saio de casa e me encontro com esta pessoa, a ponto de aprender o que há de melhor dessa alma, uma vez que a vida é longa demais para ser aproveitada e curta demais para ser desperdiçada. E eu não quero atores - o presidencialismo antes de Bolsonaro está cheio de gente assim, de ícones do mau exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Da importância de comprar livros impressos - notas sobre isso

1) Quando estava fazendo crisma, muitas pessoas levavam a Bíblia digital, nunca a Bíblia impressa. Minha então catequista, Carla Surama, chamava a atenção das pessoas de que elas deveriam ler a bíblia de papel.

2.1) Nestes tempos de tirania das big techs, certa está a Igreja. 

2.2) Esses impérios econômicos, impérios de domínio fundados no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, são todos frutos da ética protestante e do espírito do capitalismo. Eles não acreditam na fraternidade universal fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem., eles dividem o mundo entre eleitos e condenados e fazem da riqueza sinal de salvação, a ponto de concentrarem os bens da vida em suas poucas mãos - e nesse tipo de estratégia, o comunismo vira uma espécie de negócio para se conseguir o poder total pela via política, quer pela violência revolucionária, quer pela via cultural, na forma de corrupção da inteligência. 

3.1) Certa ocasião, eu vi uma postagem no facebook onde a maior parte das pessoas nos EUA tem a Bíblia na forma digital - e essa bíblia pode ser facilmente adulterada, por parte de quem controla a rede social.  

3.2) Não é à toa que, quando vou comprar um livro, eu compro o livro em papel - e brigo com os meus pais para que as coisas se dêem dessa forma, apesar do pouco espaço que temos.  Se tivesse uma casa grande e condições para manter os livros bem higienizados, eu manteria uma biblioteca de livros em papel - ela seria minha fazendinha de onde produziria minha riqueza. É do livro em papel que faço o e-book. Inicialmente, eu o faço para mim - e em tempos de maior prosperidade, eu vendo os e-books que faço para as pessoas, a ponto de ganhar dinheiro com isso, uma vez expirados os direitos autorais das obras.  

3.3) Quando tiver dinheiro suficiente, monto minha editora e publico minha própria obra, a ponto de ter muito mais controle sobre ela. Assim, por meio de uma editora própria, ganharia muito mais dinheiro se mandasse publicar minha obra em uma editora de terceiro. 

3.4) É a partir da minha obra que pode ser montada uma empresa para se vender o que produzo ou o que minha família produz - assim, a propriedade se torna perpétua, pois ela se torna um bem de família - e esse bem, que é conectado à idéia de tomar o lugar em habito como um lar em Cristo, é impenhorável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre os problemas que a damnatio memoriae causa

 1) Os romanos, quando tiveram o desprazer de serem governados por Nero, fizeram de tudo para apagar da memória pública a lembrança desse mau imperador. Eles esqueceram de ver o que não se vê: um mau imperador é como um vírus - depois que você fica doente, você está naturalmente vacinado contra tiranos como ele. E para que haja uma melhor vacinação de rebanho, é preciso ensinar história de tal maneira que isso não seja esquecido, pois podemos ser escravizados por gente que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de proscrever o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem da ordem pública. É assim que se separa homens como Salazar de tiranos como Dória, pois ditadura (ou defesa da república - aqui pensada como bem comum fundado na missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como vemos em Ourique - em tempos de crise) não é tirania.

2) Quando tiver filhos, vou ensiná-los a odiar os inimigos do Brasil. Vou ensiná-los a odiar a figura de Deodoro, de Floriano, de Getúlio, de Lula, de Dória, Witzel, de FHC, de JK, de Brizola e outros. É odiando esses ícones do mau exemplo, a ponto de metralhar a foto de cada um deles na galeria de tiros, que se vacina um filho contra o próximo animal que mente que vai perpetuar a tradição de tiranias e desmandos da república brasileira. 

3.1) Quando minha mãe me diz que eu não posso odiar alguém, ela está condenando a memória dos maus ao esquecimento em nome do humanismo ou do bom mocismo - e isso não é cristão, já que Ele veio ao mundo para trazer a espada. Foi por conta dessa gente que conservou o que é conveniente e dissociado da verdade que nos tornamos um país miserável, a ponto de sofrermos da síndrome do Filho Pródigo, o que muitos chamam de independência do Brasil. E isso precisa acabar. 

3.2) Eu vou restaurar a unidade do Império fundado para Cristo em Ourique. Assim como devemos amar todos aqueles que foram amigos de Deus sem medida, devemos odiar os que nos afastaram da missão de servir a Cristo em terras distantes, a razão de ser de nossa fundação enquanto pátria. E como católico, serei tão radical nisso a ponto de bloquear um sujeito qualquer que vier com bom mocismo ou com respeito humano pra cima de mim, pois esse tipo de pessoa não sabe do que se trata a minha ação, uma vez que virou idiota útil a serviço do mundo e do diabo, em forma de mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Da natureza jurídica das empresas de rede social, enquanto ágoras virtuais

1) No Direito Brasileiro, praças são bens públicos de uso comum do povo. Por analogia, empresas como o facebook são ágoras virtuais - elas são de uso comum do povo, ainda que de maneira virtual. E a melhor maneira de administrar esse bem público é criando uma parceria público-privada, a ponto de formar uma sociedade de economia mista, no tocante a aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que essas coisas estão a serviço do bem comum.

2) Essas ágoras virtuais têm caráter estratégico, pois o debate livre, a serviço da verdade, faz com que o país seja tomado com um lar em Cristo, fora que promove a integração entre as pessoas, a ponto de disseminar nelas um senso de responsabilidade, que é o de respeitar o seu semelhante, ainda que ele se encontre em terras muito distantes.

3) Além disso, a construção de ágoras virtuais dessa natureza ressalta a missão de que devemos servir a Cristo em terras distantes, tal como fizemos em Ourique. Isto é prova cabal de que o Brasil é uma comunidade revelada a partir do Império que Cristo quis criar para Si em Ourique: para propagar a fé cristã. 

4) Não conheço forma melhor de destruir um império econômico, um império de domínio fundado no conservantismo de Suckerberg, do que construindo um império de cultura usando a rede social como ferramenta para esse propósito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

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Série 2:

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Da importância de não ser importante como uma forma de contornar a tirania dos adamastores virtuais (as chamadas big techs)

1) Como o Suckerberg aceita de bom grado o meu dinheiro, mas tolhe a minha liberdade de falar o que penso, vou adotar o seguinte critério: não vou dar um centavo para esse filho de uma puta e vou imitar o exemplo do Japão nas aulas de geografia: vou cultivar a importância de não ser importante.

2) Da catacumba falarei o que penso - a força do que falo, se for amiga da verdade e de Deus, atingirá os corações e mentes de quem é amigo da verdade, a ponto de produzir eco na superfície. É do crescimento sustentado a partir da verdade que crescerei - é dos pios que me alimentarei e alimentarei os que eventualmente Deus colocar sob minha proteção e autoridade, seja como pai de família, seja como patrão.

3) Nada calará a verdade. Se a praça, ainda que virtual, é a forma pela qual exerço o meu direito a falar o que penso, então elementos como Suckerberg, em hipótese alguma, podem ser proprietários da ágora a ponto de excluir da polis o direito de saber daquilo que eles escondem, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, já que o comunismo para essa gente, é um excelente  negócio, uma forma de conseguir o monopólio, seja pela via da violência política, seja pela forma gramsciana, na forma de marxismo cultural, por meio da corrupção da inteligência.

4) Não conheço forma melhor de contornar um adamastor dessa natureza do que essa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data postagem original).

Da indústria dos jogos eletrônicos como oitava arte (ou oitava maravilha do mundo moderno ou pós-moderno)

1) Se a psicologia, enquanto ciência, recebeu grande desenvolvimento inicial em razão da psicologia literária, então os estudos de psicologia gamer receberão sérios estudos advindos da psicologia literária, qualificados pela relação entre homem e objeto - a chamada interatividade.

2) Assim como os animais recebem alguns atributos, como seres bons ou maus - o que reflete muito sobre a psicologia de quem os chamou assim, dessa forma -, certos jogos, ao longo do tempo, tendem a ser indicados, ou até mesmo contraindicados, para uma melhor terapia comportamental ou ocupacional em razão do que eles podem nos ensinar, a ponto de moldar a nossa imaginação e serem chamados de bons ou maus jogos, uma vez que eles nos deixam um legado moral, o qual não pode ser esquecido.

3) A indústria de jogos é o feliz casamento da literatura com as ciências da interatividade, a ponto de ser chamada de oitava arte - e isso não pode ser servido com fins vazios. E essa oitava arte pode ser chamada, por si só, de uma oitava maravilha do mundo, pois muito do que ela produz deixa a muitos maravilhados. E a filosofia nasce justamente disso: da contemplação do espanto, a ponto de apontar para o belo, que é conforme o Todo que vem de Deus, ou para o feio, o que aponta para o Diabo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

domingo, 21 de março de 2021

Da importância de um bom psicólogo para preparar os gamers para competições profissionais - notas sobre a psicologia de um gamer, partindo da minha experiência pessoal

1) Se fosse jogador profissional de videogame, eu certamente teria que contratar um psicólogo especializado em me preparar melhor para situações em que vou competir comigo próprio, sobretudo em situações de real-time strategy.

2) Tenho um sério problema de ansiedade e uma tendência ao perfeccionismo. Se tomo uma decisão que não sai do jeito como foi planejado, eu fico profundamente irritado e acabo não jogando bem. O hábito de salvar o jogo, experiência essa que aprendi com o Civilization VI, mitigou um pouco a frustração de estar lidando com uma situação desfavorável, mas se estivesse em uma situação da vida real como essa, onde não posso voltar atrás por conta de uma situação desfavorável, isso certamente acabaria com o meu dia.

3.1) O jogo pode ser um bom instrumento para investigações clínicas para se estudar a psicologia de um gamer. Isso poderá ajudá-lo a competir melhor e ser uma pessoa melhor, já que o propósito da simulação é preparar uma pessoa para uma situação real. 

3.2) As arestas defeituosas da minha personalidade poderiam ser perfeitamente consertadas se o psicólogo fosse também gamer e conhecesse a fundo o jogo que costumo jogar, a ponto de melhor conter transtornos de ansiedade do jogador assim como seus medos e inseguranças. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de março de 2021 (data da postagem original).

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terça-feira, 16 de março de 2021

O que o The Guild 3 me ensinou sobre ágoras virtuais como o Facebook ?

1) Em razão do que vi no The Guild 3, percebi que o que eu faço na rede social é a versão virtual daquilo que se fazia na Idade Média.: relações públicas.

2) Se vivesse na Idade Média, eu falava o que pensava na praça pública. Se falasse qualquer groselha, eu seria exposto ao ridículo. Para falar em praça pública, eu precisaria servir ordem e edificar santa e reta consciência em muitos, a ponto de fazer disso messianismo de serviço.

3) Se os nossos políticos fossem personalidades autênticas, a ponto de darem a cara para bater, eles precisariam defender suas idéias falando em praça pública, para que todos ouçam. E idéias nobres e edificantes. Isso vai atrair interessados e o contato corpo-a-corpo, coisa que desejam evitar.

4) O marketing faz do político um produto, pois passa uma imagem do que ele não é: uma pessoa autêntica. Se você quer ser alguém de verdade, que seja como os homens públicos da idade média, quando se relacionavam com a comunidade na praça públca, em frente à Igreja ou ao mercado.

5) Para quem é tímido, escrever no facebook é a versão moderna disso - com o tempo a pessoa perde a inibição e fala em público como normalmente escreve. Particularmente falando, não tenho a mesma habilidade de falar quanto tenho de escrever - por isso que não me sinto tão à vontade falando em público. E se fosse para gravar vídeos ou para falar em público, seria com um propósito edificante e nobre - precisaria me esvaziar de mim mesmo e estar revestido de Cristo de modo a fazer um bom trabalho. Do contrário, seria mais um animal que mente como tantos outros - o que eu não quero ser.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2021 (data da postagem original).

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Como se davam as relações públicas entre uma família de dinastas e a comunidade no final da Idade Média? - Da série coisas que aprendi jogando The Guild 3

1) Na Idade Média, era comum contar em praça pública os feitos de família perante a comunidade na forma de histórias, sobretudo na forma de parábolas. 

2) Se as pessoas da sua família são santas, amigas de Deus sem medida, esse é o maior patrimônio que você pode ter. As histórias de santidade vão atrair uma legião de pessoas dispostas a te ajudar - estas são as melhores histórias, pois estas são dignas de serem contadas, já que a vida dessas pessoas foi tão exemplar a tal ponto que a cortina pode ser levantada, uma vez que a biografia delas pode ser servida ao bem comum de tal modo a aprimorar a alma dos cidadãos da polis, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Assim, eles não esquecem que a cidade dos homens deve imitar a Jerusalém celeste, no tocante a ser um espelho de justiça. 

3) É nessas horas que o contador de histórias deve pedir o apoio dessas pessoas de modo a colaborarem financeiramente com a família ou ao menos que elas dêem um apoio moral ou político naquelas coisas fundadas no bem comum, a ponto de fazer com que as medidas das autoridades apoiadas por essa família aprimorem a liberdade de muitos, a ponto de oferecer um ambiente de uma maior concórdia entre as classes produtivas, ao maior número de pessoas possível. E as pessoas sempre ajudarão, se isso for em Deus fundado.

4.1) Se o contador de histórias ficar com boa reputação em seu distrito, ele pode ir ao distrito seguinte para oferecer seus serviços em terras cada vez mais distantes, onde as pessoas lavram a terra, na condição de colonos, já que os distritos agrícolas ou industriais constituem os bairros mais afastados do centro.

4.2) Quando ele tiver contado suas histórias e ouvido as histórias das pessoas a ponto de oferecer caminhos alternativos de modo a fazer com que a cidade como um todo, enquanto organismo vivo, possa ser tomada como um lar em Cristo de uma maneira melhor que seus antecessores, então ele pode ser alçado à condição de vereança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2021 (data da postagem original).

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segunda-feira, 15 de março de 2021

Crônicas da doença vermelha - a esperança está nos poucos que não seguiram a onda de autoritarismo que se abateu sobre o Brasil

1) Chesterton dizia que uma época é salva por pessoas que não aderiram às idéias arrivistas, que geram o chamado efeito manada. Em tempos de pandemia de peste chinesa, há prefeitos como o de Carmo do Rio Claro (MG) que não seguiram à sanha de autoritarismo e conservantismo dos governadores e prefeitos de todo o país.

2) Como bem apontou o jornalista Augusto Nunes, o grande problema deste tempo se pandemia se deve à falta de liderança, à incapacidade dessa gente de entender o que realmente significa ser autoridade, que é aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.1) Prefeitos desses pequenos lugarejos do Brasil são como a flor-de-lis, que floresce nos terrenos mais lamacentos, sobretudo num mundo permeado pela pós-verdade e pelo relativismo moral. E essa gente, por mérito, deve ser elevada a cargos mais elevados, a ponto de se tornarem autênticas lideranças nacionais, já que foram testadas em tempos de crise e tiveram a audácia não de serem atuais como os apátridas que nos governam, que acreditam piamente num mundo dividido entre eleitos e condenados, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação. 

3.2) Essa classe ociosa, que fez da riqueza sinal de salvação, certamente arderá nas profundezas do inferno por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, seja por conta de mornidão (Sérgio Moro), seja por conta de tirania mesmo (caso do Dória e outros). Que isso fique registrado!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2021 (data da postagem original)

Ver este episódio do Programa Os Pingos nos Is: http://apticirl.com/6mFG

Das catacumbas como sociedades secretas de caráter defensivo, fundadas na fé no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem

1) Para o conservantista, para o sujeito que imita o comportamento do faraó do Egito Antigo, a lei de Deus é um grande empecilho ao seu projeto de poder, Por isso, a lei de Deus e a verdadeira fé são sempre perseguidas por esse tipo de gente. Por isso, todo projeto revolucionário tenta tornar ilegal a verdadeira fé, a ponto de proscrevê-la da ordem política e social

2) As catacumbas, por natureza, são sociedades secretas de caráter defensivo, uma vez que elas garantem a sobrevivência da verdadeira fé em tempos de grande fechamento da alma humana na ordem social e política de uma nação, tempos esses de grande tribulação civilizatória. Mas essas sociedades não são essencialmente secretas como a maçonaria - elas são discretas porque elas estão no mundo a serviço de Deus, a ponto de não abraçarem as coisas do mundo que são próprias do maligno. Elas só assumiram o seu caráter secreto em razão de terem absorvido a circunstância de serem uma organização social perseguida, a ponto de adaptar seus princípios e liturgias a esta realidade - e uma vez cessada essa perseguição, elas voltam a ser do jeito que eram, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

3) Muito ao contrário da sociedade secreta propriamente dita, que é de caráter essencialmente conservantista e revolucionário, que faz do sigilo a base para se realizar uma conspiração contra a ordem pública fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2021 (data da postagem original).

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domingo, 14 de março de 2021

Como nasceu a dignidade da vida privada através do cristianismo? Notas sobre um legado do neoplatonismo

1.1) Na Grécia Antiga, a vida pública, de serviço aos que moram na Polis, é a vida ideal dos que almejam um lugar ao sol, sobretudo na Grécia nos tempos democráticos, ainda mais no século de Péricles.  

1.2) Com o tempo, com os abusos, Platão escreveu em sua obra A República o seguinte: "se houver algum jeito de fazer com que a política tenha cada mais sentido fora do ambiente palaciano, fora dos cargos públicos, uma cidade bem governada se torna possível. Pois é dentro de uma vida boa e sábia que se aproveita a santidade, já que a vida fundada na riqueza tomada como um sinal de salvação leva à corrupção e isso pode destruir a polis inteira". 

2.1) Com o Cristianismo, a vida privada alcançou um status mais nobre que vida pública. 

2.2) A vida privada é basicamente a vida pública que só Deus pode conhecer e mais ninguém. E tudo o que é nobre e belo Deus cobre com um véu. E tal como ocorre com uma dama virtuosa, uma pessoa só pode entrar no círculo discreto de uma família se for revestida de Cristo, se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.3.1) É por meio da santificação através do trabalho que o chefe de família pode sustentar sua família e dar uma vida digna aos seus filhos. 

2.3.2) É dessa forma, portanto, que uma cidade é governada pela politéia dos pais de família que se santificam através do trabalho e que se associam por meio das guildas de modo a se ajudarem mutuamente de modo a haver uma concórdia entre as classes, a ponto de ser muito mais bem governável do que seria se fosse governada por uma classe ociosa cheia de si até o desprezo e detentora de cargos públicos, já que as possibilidades de vida virtuosa e santa se pautam no real, no exemplo deixado pelo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, quando Este esteve entre nós e assumiu a forma humana de modo a sermos seres humanos melhores. 

3.1) A sociedade das corporações de ofício, dos corpos intermediários, estava tornando a república platônica uma realidade possível, dentro dos princípios da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3.2) Não é toa que muitos pensadores como Santo Agostinho eram platonistas. Se tivermos que estudar A República de Platão, devemos estudar a experiência cristã com o platonismo, sobretudo a do governo das guildas. Não devemos enxergar a obra de Platão com olhos modernos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de março de 2021 (data da postagem original).

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Por que a Igreja católica não é uma entidade secreta?

1) Há certas pessoas que, maliciosamente, tentam equiparar a Igreja Católica à maçonaria, por conta do fato de serem "sociedades secretas". Essas pessoas, de maneira conveniente e dissociada da verdade, tendem a imitar o próprio diabo, ao confundir o caráter essencialmente discreto de uma sociedade com o caráter essencialmente secreto de outra.

2.1) O caráter discreto de uma sociedade tem por base o princípio a vida familiar. 

2.2) A vida familiar, que se funda na hora e na intimidade, é uma vida indevassável, uma vez que a privacidade é como um véu - e tudo o que é nobre e piedoso Deus cobre com um véu. Tudo o que faço na vida em família em particular não interessa a ninguém. A única testemunha dos meus atos, a quem não posso enganar, é Deus, a quem sempre estou encontrando constantemente no confessionário. A sagrada Família de Nazaré é o modelo de todas as famílias cristãs e esta família se notabilizou por conta de estar no mundo sem ser do mundo, assumindo uma forma discreta de se viver a vida.

2.3.1) Quando me santifico através do trabalho e me associo a pessoas com interesses semelhantes aos meus ou que possuem a mesma profissão que a minha, o mesmo princípio é observado. 

2.3.2) Nessas sociedades, cuja associação se dá por conta de laços de amizade ou por laços familiares, a vida privada da sociedade é indevassável - o que é pública é atividade que é voltada para o bem comum, no sentido de estimular as pessoas a amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento,  próprias da vida fundada na conformidade com  o Todo que vem de Deus. 

2.3.3) Toda associação, toda empresa, toda guilda, todo projeto em comum têm por princípio a vida em família - a célula-mater da sociedade. Como a Igreja é a grande mestra da sociedade, então ela é por natureza uma entidade discreta, já que forma famílias e organizações no ideal de vida cristão, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade. E é sempre agindo de maneira prudente e comedida, através do estudo, ou através da coragem, em grandes momentos de perigo, que saímos da catacumba para ganharmos a superfície e dela não sair mais, uma vez que Cristo é a luz do mundo. Com Ele o mundo não estará nas trevas, pois Ele ressuscitou e venceu a morte. E ser livre imitando o exemplo derradeiro da cruz é o ato de conservar a memória da dor de Cristo, a ponto de fazer com que a vida tenha um propósito neste vale de lágrimas. Eis a razão de ser de grandes tradições civilizadoras, como a de Ourique, por exemplo.

3.1) O caráter secreto de uma sociedade se funda no dizer da serpente, quando induz Eva a comer do fruto proibido ao dizer o seguinte: "comei do fruto e sereis como deuses". 

3.2.1) Essas sociedades liberais se especializam em experimentar de tudo e ficar com o que é conveniente e insensato, uma vez que são todos filhos da serpente. 

3.2.2) O maior símbolo delas é uma bandeira liberal onde há uma serpente dizendo "Don't thread on Me". Aquilo é uma clara referência à segunda Eva, que, ao gerar o segundo Adão, esmagou a cabeça da serpente, renovando toda a Criação. Essas sociedades por natureza são sociedades secretas, pois são entidades que defendem princípios condenados pela Santa Madre Igreja Católica. O caráter secreto delas é um caráter próprio de conspiração, de quem deseja destronar Deus do trono, de modo a colocar o animal que mente no lugar.

3.3) Estava escutando uma aula do professor Loryel Rocha, onde ele cita uma bibliografia portuguesa que estava chamando a Igreja Católica de "sociedade secreta" e achei por bem escrever um artigo denunciando a desonestidade desse tipo de trabalho. Isso não libertará o mundo português dessas nefastas forças do mal.

Ver o vídeo "A origem da presença maçônica em Portugal": http://apticirl.com/5Lb5

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de março de 2021 (data da postagem original).

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quarta-feira, 10 de março de 2021

Por que o Brasil é um imenso mar seco?

1) Se a economia do Brasil depende muito de rodovias, a ponto de precisar de portos secos para poder apurar o imposto alfandegário devido, então o Brasil não passa de um imenso Mar Oceano seco, onde a integração nacional se dá através desses portos secos (ou rodoviárias, quando se trata do transporte de pessoas).

2) Trata-se de uma mudança radical da concepção de Brasil decorrente da política dos 50 anos em 5. No começo, o Brasil era uma ilha; quando o Brasil se expandiu, por conta da União das Coroas Ibéricas, eles se tornou um continente; e por conta de ter se separado de Portugal, sob a mentirosa alegação de que era colônia, o Brasil se tornou um imenso mar seco. Todos os demais modais de transporte foram preteridos em favor do sistema rodoviário, em razão das políticas progressistas de JK, que tentou fazer avançar o país 50 anos em 5, mas que acabou atrasando o Brasil em muitos anos, ao menos espiritualmente falando. 

3) Para que a cultura portuguesa possa prosperar, você precisa de um mar, ainda que seco. E de fato, o Brasil verdadeiro só pode ser concebido dentro de uma concepção metafísica de mar. Fora disso, nada mais faz sentido, pois do mar viemos, uma vez que Deus nos deu Portugal por berço e o mundo, esse vale de lágrimas, para morrer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2021 (data da postagem original).

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