1) Assim como as flechas e as estradas, até mesmo o caráter reservado ou mesmo sigiloso dessas sociedades secretas serve de base para a destruição da própria maçonaria. Aliás, isso serviu até mesmo de base para a destruição do Império Romano, quando esta tratou de perseguir os Cristãos. Tratam-se das catacumbas.
2) A grande diferença das catacumbas para as sociedades secretas heréticas é que elas apontam para o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. E você precisa estar vazio de si mesmo de modo a contemplar os grandes mistérios contidos nas escrituras.
3) Da contemplação nós encontramos os meios necessários para pôr em prática o plano salvífico de Cristo para todos os que crêem n'Ele e que estão dispersos no mundo. Por isso, toda a atividade intelectual é voltada para o plano operativo da salvação. Não dá para fazermos plano especulativo, pois isso pede para entrarmos na mente de Deus, o que nos foi vedado.
4) A experiência de adorarmos a Deus em segredo, longe do olhar dos que perseguem a Cristo, gerou os mosteiros e fez de nossas casas pequenas igrejas domésticas, pois um lar equilibrado é um retiro para se meditar e estudar toda esta tradição essencial fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, já somente nela encontramos um Deus que vem ao mundo e assume a forma humana para nos salvar do pecado e da morte.
5) Na catacumba, o sigilo fomenta uma cultura fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que a verdade é o fundamento da liberdade; na sociedade secreta, o sigilo pavimenta o caminho para um império de domínio fundado no homem como animal que mente, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de a liberdade ser servida com fins vazios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020.
5) Na catacumba, o sigilo fomenta uma cultura fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que a verdade é o fundamento da liberdade; na sociedade secreta, o sigilo pavimenta o caminho para um império de domínio fundado no homem como animal que mente, que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de a liberdade ser servida com fins vazios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020.
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