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sábado, 2 de maio de 2020

Da Roma dos Césares à cristandade - do papel das estradas na passagem dos impérios de domínio para os impérios de cultura em Cristo

1) Quando o Império dos Césares foi forjado, estradas foram criadas de modo a integrar as diferentes regiões do Império. 2) O Império dos Césares era uma comunidade imaginada de modo a promover a grandeza do povo de Roma - e a síntese dessa grandeza é César ser tomado como um Deus vivo. Por isso, toda essa ambição por conquistar e integrar as diferentes regiões num único império. 3) Como essas coisas nasceram de uma transa adúltera de César com a Rainha do Egito Cleópatra, era natural que Roma terminasse sendo sucessora espiritual dessa antiga ordem imaginada pelo faraó de tal modo a negar aquilo que foi estabelecido pelo verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Como este império era organizado e havia aprendido muito com os erros de seus antecessores, era preciso que o peso desse império fosse usado contra ele mesmo. E isso exigiria um homem que fosse o rosto humano de Deus: eis o milagre que foi o nascimento de Cristo. 4.1) Depois que Cristo morreu e deixou sua doutrina, os cristãos - os herdeiros verdadeiros da tradição judaica e livres do conservantismo hipócrita dos fariseus que mataram Jesus - puderam usar as estradas do Império contra ele mesmo. Pregaram a boa nova a toda criatura, a ponto de diferentes povos e diferentes culturas serem tomadas como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 4.2) Da unidade forçada do império de domínio dos Césares surgiram diferentes reinos vassalos de Cristo, cada uma com sua própria tradição e com sua própria razão de ser para servir a Cristo em terras distantes, através desse bem comum que é a Cristandade - a verdadeira ordem internacional, uma vez que o Todo que é maior que a soma da partes. 4.3.1) A conformidade com o Todo que vem de Deus decorre justamente dessa ordem internacional fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que civiliza povos inteiros, a ponto de converter impérios de domínio fundados em animais que mentem em impérios de cultura fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 4.3.2) Eis a razão para se definir se um povo é ou não civilizado - quanto mais amigo de Cristo ele for, mais ele é capaz de colaborar com Cristo nesse projeto salvífico é que é salvar toda criatura do pecado e da morte. E um país pode ser tomado como um lar justamente por causa disso, pois serviu com honras ao justo juiz com verdadeira honra e distinção, a ponto de ser um verdadeiro exemplo.

4.3.3) Eis a razão pela qual falo tanto em nacionidade e em comunidades que se revelam em razão dessa missão, dessa razão de ser. José Octavio Dettmann Rio de Janeiro, 2 de maio de 2020 (data da postagem original).

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