1) O termômetro do preço quantificado não é o indicativo suficiente para se saber se o preço cobrado é justo ou não. É preciso conhecer os motivos determinantes do vendedor - e só possível tendo uma conversa honesta com essa pessoa.
2) Às vezes um produto é mais caro do que um similar numa outra loja em razão de uma circunstância particular do vendedor - e esta razão pode ser justa, como ter uma melhor condição para ajudar no sustento da família. E isso já é motivo, por caridade, para se preferir um bem deste vendedor, que é um Cristo necessitado, ao de um outro mais barato, movido pelo amor próprio até o desprezo de Deus.
3) A economia não é subjetiva, no sentido de que ela é voltada para o homem cheio de si até o desprezo de Deus, esse animal que mente. A economia é pessoal e circunstancial.
4.1) Uma pessoa é um indivíduo. E o verdadeiro indivíduo está sempre diante de Deus, confessando todos os seus atos e prestando conta a Deus de tudo o que faz, pois tudo pertence a Deus.
4.2) A vida de uma pessoa é medida pelas suas circunstâncias e pela incerteza. Por essa razão a economia tende a se voltar para o bem comum, o que prepara as pessoas para a vida eterna. Tende a ser, portanto, economia de utilidade pública, pois ajuda a edificar ordem pública, a ponto de um país ser tomado como um lar em Cristo.
5) A doutrina do preço justo, fundada no fato de que não devemos servir a nosso irmão com usura, é o que faz com que saibamos discernir quais preços são justos e quais preços são vis. E isso no pede que a gente conheça as razões pelas quais meu irmão aumentou o preço de um determinado. E você deve tomar conhecimento dessa decisão.
6) O fato de o aumento e a redução de preços se fundar numa decisão é a prova cabal de que a lei da oferta e da demanda não é um mecanismo, pois estas coisas não se dão de modo automático. Há uma tendência de aumento ou redução de preços que pode ser seguida ou não pelos que oferecem os produtos - e para isso precisamos conhecer suas razões, o que os levou a tomar tal decisão e não a outra. Se forem justas, pagaremos o preço justo; se injustas, isso caracteriza usura, o que é odioso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de maio de 2020.
2) Às vezes um produto é mais caro do que um similar numa outra loja em razão de uma circunstância particular do vendedor - e esta razão pode ser justa, como ter uma melhor condição para ajudar no sustento da família. E isso já é motivo, por caridade, para se preferir um bem deste vendedor, que é um Cristo necessitado, ao de um outro mais barato, movido pelo amor próprio até o desprezo de Deus.
3) A economia não é subjetiva, no sentido de que ela é voltada para o homem cheio de si até o desprezo de Deus, esse animal que mente. A economia é pessoal e circunstancial.
4.1) Uma pessoa é um indivíduo. E o verdadeiro indivíduo está sempre diante de Deus, confessando todos os seus atos e prestando conta a Deus de tudo o que faz, pois tudo pertence a Deus.
4.2) A vida de uma pessoa é medida pelas suas circunstâncias e pela incerteza. Por essa razão a economia tende a se voltar para o bem comum, o que prepara as pessoas para a vida eterna. Tende a ser, portanto, economia de utilidade pública, pois ajuda a edificar ordem pública, a ponto de um país ser tomado como um lar em Cristo.
5) A doutrina do preço justo, fundada no fato de que não devemos servir a nosso irmão com usura, é o que faz com que saibamos discernir quais preços são justos e quais preços são vis. E isso no pede que a gente conheça as razões pelas quais meu irmão aumentou o preço de um determinado. E você deve tomar conhecimento dessa decisão.
6) O fato de o aumento e a redução de preços se fundar numa decisão é a prova cabal de que a lei da oferta e da demanda não é um mecanismo, pois estas coisas não se dão de modo automático. Há uma tendência de aumento ou redução de preços que pode ser seguida ou não pelos que oferecem os produtos - e para isso precisamos conhecer suas razões, o que os levou a tomar tal decisão e não a outra. Se forem justas, pagaremos o preço justo; se injustas, isso caracteriza usura, o que é odioso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de maio de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário