1) Carl Menger, em seus princípios de economia, dizia que devemos reduzir as coisas complexas a termos mais simples, de modo a serem mais facilmente entendidas.
2.1) O problema do reducionismo é o risco de isto ser conservado conveniente e dissociado da verdade.
2.2) A realidade é complexa. Embora seja interessante decompô-la em termos mais simples de modo que as coisas sejam mais facilmente entendidas, as coisas precisam ser remontadas na sua composição original de modo que se compreenda a sua natureza mais complexa, pois esta, sim, aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.E uma vez entendida essa natureza mais complexa, as coisas podem ser remontadas, de modo que se dê uma nova instrumentalidade às formas sem que se perca o conteúdo fundado na verdade, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida.
3.1) Se isso é verdade na hermenêutica da continuidade, então isso é verdade na economia enquanto ciência que auxilia na construção da polis, de modo que a cidade dos homens imite a cidade de Deus, a Jerusalém celeste, a ponto de ser um espelho da justiça de Deus na Terra, em razão do poder das chaves que ligam a Terra ao Céu.
3.2) Este é o cuidado que precisa ser feito de modo que a liberdade, fundada na verdade, não seja servida com fins vazios, de modo a relativizar tudo o que decorre do verbo que se fez carne, a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2020.
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