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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Notas sobre identidade católica e a questão da Terceira Roma

1.1) As pessoas deixariam de ser católicas apostólicas romanas se houver uma Terceira Roma? É claro que não! 

1.2) A Cidade Eterna seria eterna literalmente, a ponto de ser uma segunda Jerusalém celeste. Nela, a memória histórica da primeira Roma serviria de modelo para a Terceira de modo a não recair nos mesmos pecados dos maus papas e maus bispos, que não souberam cuidar do rebanho de Cristo em tempos de Crise. Afinal, o caminho do inferno é construído com o crânio esmagado dos maus bispos - por isso que ele é tortuoso.

2) Roma é uma segunda Jerusalém, um aperfeiçoamento da Primeira Jerusalém - e como diz São Paulo, é o enxerto de uma videira selvagem. A Terceira, neste ponto, já seria a versão melhorada, já cultivada e domesticada - uma versão desenvolvida nos laboratórios da tradição, onde verdade conhecida é verdade obedecida

3.1) Esta é uma especulação que pode ser feita acerca do tema da Terceira Roma, tema este que está sendo muito discutido na História. Afinal, não nos cabe saber o fim dos tempos, mas dá pra imaginar mais ou menos alguma coisa provável, a partir dos fatos conhecidos.

3.2.1) Este tema da Terceira Roma tem relação com outro tema: doutrina do desenvolvimento do dogma.

3.2.2) Muitas gerações nessa tradição doutrinária levariam essa videira selvagem a se tornar uma videira domesticada. E o terreno favorável para plantá-la seria onde houvesse uma geografia favorável, semelhante a da Cidade Eterna - como há em Lisboa, por exemplo. Essa cidade foi fundada igualmente sobre 7 colinas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2020.

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