1) Três eram os requisitos de uma guerra justa:
A) Que a guerra fosse de caráter defensivo.
B) Que fosse conduzida por autoridade legítima, a ponto de vermos Cristo na figura do governante (no caso um príncipe ou um monarca)
C) Que não produzisse mortes além do necessário. Não se podia matar pessoas inocentes (homens desarmados e indefesos) nem mulheres ou crianças, muito menos tomar os bens desses pessoas, na forma de pilhagem.
2) A doutrina da guerra justa não via a res hostilium, a coisa do inimigo, como res derelictae, coisa abandonada. O inimigo pode ser algum povo cristão que esteja sendo governado por um tirano - por isso, a guerra se faz contra o tirano, não contra o povo, que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E neste ponto, devemos amar os inimigos, a ponto de libertar o povo que é vítima da de um mau rei.
3) No caso de pessoas de outras religiões, devemos servir ordem no tocante a converter esses povos. E o verdadeiro ecumenismo implica levar todos a discutir os postulados da verdadeira fé de modo que todos amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
4) A doutrina da guerra justa foi o que motivou as cruzadas e foi o que motivou a revelação de novas comunidades, como o Reino Latino de Jerusalém ou O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a partir do milagre de Ourique.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de maio de 2020.
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