Pesquisar este blog

terça-feira, 26 de maio de 2020

A verdade sobre a colonização holandesa como a raiz da Nova Ordem Mundial maçônica

1.1) Em direito marítimo um navio é algo que flutua, capaz de transportar pessoas e coisas, a ponto de ser uma verdadeira cidade flutuante. E esta cidade flutuante reflete a cidade dos homens, cheios de si até o desprezo de Deus.

1.2.1) Durante o processo de colonização de uma terra, você troca o fruto do trabalho da população economicamente ativa por sementes que serão usadas de modo a expandir a comunidade que está sendo organizada, nos moldes de uma empresa. E essas sementes se dão na forma de capital humano, de pessoas que anseiam em vir para o Novo Mundo em busca de uma nova vida, de um novo começo.

1.2.2) Para que fosse criado um banco de mão-de-obra, as pessoas ficavam alojadas nos navios, aguardando designação para irem para certos lugares para poderem trabalhar, uma vez que certas profissões eram difíceis de se obter, como o missionário usado para convencer os nativos de modo a trabalharem para as causas do capital financeiro, por exemplo. Para que essas habilidades, enquanto sementes, possam se desenvolver, foi preciso uma montar uma universidade, desenvolver toda uma teologia específica e ter comida suficiente de modo a sustentar uma população de colonos livres até se tornarem missionários e irem converter os nativos de modo a cooperarem com eles. 

1.2.3) Esses nativos trabalhavam na agricultura, pois eram agricultores de mão cheia e constituíam a base da pirâmide da sociedade colonial. Eles sustentavam os colonos livres brancos, que exerciam ofícios especializados. Conforme a riqueza ia se concentrando nas mãos de quem detinha habilidades artesanais, era natural que a sociedade ficasse dividida entre eleitos e condenados. 

2.1) Eis aí o momento em que as sementes da especialização geram novas sementes segundo sua espécie: através do processo educacional. Estas sementes eram germinadas em novos solos de modo a fundar novas colônias e expandir o território colonial, a ponto de vários países e territórios serem tomados de modo a expandir a empresa colonial, uma vez que os holandeses foram aos mares em busca de si mesmos, uma vez que eles são uma versão mais extremada da estupidez espanhola.

2.2.1) Se durante o processo de formação das nações do Novo Mundo isso se tornou uma verdade conhecida, então no mundo moderno isto se tornou uma verdade obedecida.

2.2.2.1) Eles ofereciam os produtos da fé fundada na riqueza tomada como sinal de salvação, que se tornou causa nacional dessa comunidade imaginada, a todos os países, a ponto de poderem prosperar por mérito próprio - e a melhor maneira de fazer isso é construindo um império colonial em terras distantes, a ponto de fazer da comunidade que está sendo forjada uma espécie de empresa. 

2.2.2.2) Chegará um tempo onde não se saberá bem a fronteira da nação e a fronteira da empresa, a ponto de ficar tudo na empresa e para a empresa - e como a empresa se confunde com a figura do Estado, no final tudo ficará na figura do Estado a ponto de nada estar contra ele ou fora dele. E uma vez obtidos esses recursos a partir da troca, você, na qualidade de pagador impostos, acabará pagando a bolsa de jovens de todas as nacionalidades e credos para que possam estudar e assim ajudar no desenvolvimento do país. Ou seja, você está fomentando filantropia a desconhecidos e de maneira forçada - e essa gente não terá nenhum laço de lealdade para com você.

3.1) A cultura que cada família deixar nesta terra ajudará no aperfeiçoamento local, pois cada família tem sua verdade e é fábrica de gente nessa verdade, uma vez que ela não está vinculada a homem nenhum, já que todos são igualmente pecadores. A interação de diferentes culturas fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas fundadas no homem, pelo homem e para o homem fará o país seja melhor a cada dia - afinal, o céu é o limite quando se tem ambição, não é mesmo?

3.2) Enquanto nos países católicos ocorre um mare clausum, uma espécie de monopólio ou apropriação indevida dos mares, fundado em alegações que remontam ao direito natural, a Holanda, por razões pragmáticas, prega a liberdade de se navegar nos mares de modo a se retirar tudo o que há de bom de lá, nem que seja a base de pirataria ou de predatismo. E um pirata é um agente do governo que age sob uma licença de corso. E essa gente pratica verdadeiros atos de terrorismo contra a economia colonial de outros países. Por isso mesmo, um agente revolucionário.

4.1) Eis a ação do detestável Velho Mundo no Novo, pois ela é um espelho do homem que preferiu seguir a linha do Velho Testamento rejeitando a pedra que agora é a pedra angular da salvação de todos, Jesus Cristo. Esta árvore velha e superada, esta ibirapuera, é uma árvore envenenada cujos frutos só alimentam os egos de quem conserva o que é conveniente dissociado da verdade. 

4.2) Eis a razão pela qual a Holanda é o antípoda de Portugal, tal como a Rússia ou a Inglaterra. Bem-vindos ao admirável mundo novo da riqueza tomada como sinal de salvação, o qual leva ao caminho da Nova Ordem Mundial. Bem-vindos ao universo da ética protestante e do espírito do capitalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020 (data da postagem original)

Postagens Relacionadas:

Nenhum comentário:

Postar um comentário