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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Introdução ao estudo da biblioteconomia

1) A biblioteconomia combina o conhecimento de duas disciplinas: a economia e a arte de ser bibliotecário.

2) Sobre a arte de ser bibliotecário, você deve compreender a natureza de uma biblioteca, enquanto celeiro. E o modelo para compreendê-la está em estudarmos a Grande Biblioteca de Alexandria no Egito, assim como o Egito enquanto celeiro do mundo, enquanto dádiva do Nilo.

3.1) A economia lida com informações, no tocante à produção e consumo dos bens da vida. É uma ciência acessória à política e à justiça, que não deve ser confundida nem com a plutologia, nem com a crematística.

3.2) Dos bens da vida, o livro é tão vital para a civilização que ele merece um estudo particularizado, uma vez que conhecimento é poder. Trata-se de um alimento para a vida intelectual, uma das necessidades da alma.

4) De nada adianta uma economia organizada na informação ou uma ciência auxiliar voltada para a difusão dessa informação  sem a bibliofilia, sem o amor pelos livros. E o amor pelos livros deriva do amor pelo conhecimento.

5.1) Antes de digitalizar ebooks e vender livros físicos, eu comecei colecionando livros. Sempre gostei de conhecimento, sobretudo conhecimento histórico - desde os 14 anos eu monto a minha biblioteca. 

5.2.1) Se você quiser melhorar a cultura de um povo, você deve ensinar seus filhos desde o berço a terem amor pelos livros, a ponto de bem cuidarem deles.

5.2.2) Da mesma forma como repreendemos nossos filhos quando eles desperdiçam alimento, devemos repreendê-los quando eles não dão o devido valor a um livro cujo conteúdo é inestimável para uma civilização inteira, a ponto de este perecer por conta da falta de cuidado. Afinal, o livro é o alimento da alma e este alimento igualmente não deve ser desperdiçado, a ponto de ser um pecado contra o Espírito Santo, contra a missão que recebemos do Crucificado de Ourique de modo a servir a Ele em terras distantes, de modo a propagar a fé cristã. E o que mata a alma por inanição não é passível de perdão.

José Octavio Dettmann

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