1) A tradição é transcendente, pois devemos levar em conta os que estavam nesta terra antes de nós. Se eles foram santos, eles têm a garantia de Cristo de que voltarão a viver.
2) A tradição leva em conta não só a Igreja que já está no Céu, mas a que está no purgatório, a Igreja padecente, uma vez que as chamas do purgatório são chamas de amor, são chamas de correção decorrentes de pecados leves e que não levam ao inferno. São chamas que purificam a alma da pessoa, por conta dos conservantismos veniais, uma vez que o homem é um animal que erra e que merece ser perdoado pelo seu criador.
3) A imanência é a democracia dos sobreviventes. Para eles, a morte é o fim de tudo, a ponto de a vida na Terra não ter o menor sentido. O olho que tudo vê dentro da aparência, na verdade, só enxerga borrões, imperfeições - é como a suástica nazista, que não é necessariamente a suástica budista.
4) O olho que tudo vê da maçonaria não é o mesmo olho que tudo vê do cristianismo, enquanto símbolo original da santíssima trindade, que leva em tudo em conta, a ponto de ver o que não se vê, uma vez que o observador está claramente instruído pela luz do Divino Espírito Santo, a ponto de apreciar retamente todas as coisas.
5) O seqüestro, a migração dos símbolos, leva à perversão da mensagem original, a ponto de ser servida com fins vazios. Isso destruirá a própria cultura, por conta da perda, da falta de sentido.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2020.
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