1) Em tempos como os nossos, as alegorias constituem verdadeiras catacumbas literárias. Há toda uma roupagem simbólica que só pode ser compreendida por quem vive da maneira como eu vivi: sendo a exceção da regra da sociedade. Numa sociedade onde mediocridade é a base de todas as coisas, viver a vida na excelência é viver na marginalidade, mas de uma maneira nobre - você está à esquerda dos animais que mentem, mas está à direita do Pai, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Com relação a esta última postagem, a esta alegoria que escrevi, informo que ela tem relação a esses dias em que tivemos Bolsonaro na presidência, enquanto tivemos Mandetta e Teich como ministros da saúde. Os dois ministros mais favoreceram à indústria farmacêutica do que a salvação de vidas com a hidroxicloroquina. Não tomaram medida alguma, sob a pretensa alegação de que tinham uma reputação a zelar - eles conservaram o que era conveniente e dissociado da verdade.
3.1) Nosso presidente, em razão da facada que levou, se enquadra na definição de herói, ao passo que os demais ministros - Moro, Mandetta e Teich - têm uma biografia a zelar.
3.2.1 ) O máximo que tais homens fizeram foi criar uma Bolívia, fazendo com que países inteiros percam seu sentido fundacional em Deus de modo a confiar no homem, enquanto animal que mente, a ponto de usar a ciência e técnica como ideologia. Eles são a negação do heroísmo, uma vez que violam o princípio da não-traição à verdade, base de toda e qualquer tradição política fundada a partir da verdade revelada.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 06 de julho de 2020.
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Do herói e do hipocondríaco:
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