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terça-feira, 7 de julho de 2020

Comentários à minha última postagem

1) Em tempos como os nossos, as alegorias constituem verdadeiras catacumbas literárias. Há toda uma roupagem simbólica que só pode ser compreendida por quem vive da maneira como eu vivi: sendo a exceção da regra da sociedade. Numa sociedade onde mediocridade é a base de todas as coisas, viver a vida na excelência é viver na marginalidade, mas de uma maneira nobre - você está  à esquerda dos animais que mentem, mas está à direita do Pai, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Com relação a esta última postagem, a esta alegoria que escrevi, informo que ela tem relação a esses dias em que tivemos Bolsonaro na presidência, enquanto tivemos Mandetta e Teich como ministros da saúde. Os dois ministros mais favoreceram à indústria farmacêutica do que a salvação de vidas com a hidroxicloroquina. Não tomaram medida alguma, sob a pretensa alegação de que tinham uma reputação a zelar - eles conservaram o que era conveniente e dissociado da verdade.

3.1) Nosso presidente, em razão da facada que levou, se enquadra na definição de herói, ao passo que os demais ministros - Moro, Mandetta e Teich - têm uma biografia a zelar. 

3.2.1 ) O máximo que tais homens fizeram foi criar uma Bolívia, fazendo com que países inteiros percam seu sentido fundacional em Deus de modo a confiar no homem, enquanto animal que mente, a ponto de usar a ciência e técnica como ideologia. Eles são a negação do heroísmo, uma vez que violam o princípio da não-traição à verdade, base de toda e qualquer tradição política fundada a partir da verdade revelada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de julho de 2020.

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Do herói e do hipocondríaco:

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