1) Antigamente, a tradução que o google fazia era ruim. Em alguns aspectos, ela ainda não é boa, mas ela melhorou muito.
2.1) Um critério que adoto para escolher bem meus amigos de fora do Brasil é a boa vontade de usarem o tradutor do google para entenderem o que escrevo.
2.2) Se a pessoa tem preguiça de usar o google, então ela não está interessada na minha melhor parte, que é a minha capacidade de escrever reflexões de qualidade - e essa pessoa deve ser evitada; se a pessoa usa o google tradutor para entender o que estou escrevendo nos meus artigos em português, se ela fizer perguntas sobre as expressões que uso em português, bem como o contexto do artigo, aí ela foi muito acima da média. E se ela der sugestões e críticas ao meu trabalho, então eu ganhei um amigo de verdade.
3.1) Não conheço melhor critério de medir pessoas do exterior senão pelo grau de estudiosidade, de boa vontade de ler o que escrevo e o que penso em português acerca da minha realidade, uma vez que vivo no Brasil. É dentro do meu melhor que avalio o melhor das outras pessoas em outros idiomas.
3.2) Quando vou ler um texto em inglês, eu uso o tradutor do google para ler e tiro dúvidas com os nativos, se julgar necessário. Faço isso com polonês e já fiz isso com francês e alemão, línguas onde não tenho conhecimento algum. Se faço isso, o outro lado também deve fazer, se quiser ter meu respeito.
3.3) Este é o melhor método que conheço para fugir da preguiça e das conversas inúteis.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de julho de 2020.
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