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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Notas sobre inocência ou sobre a diferença entre matar e assassinar

1) Inocente é toda pessoa que em sua essência não é capaz de praticar atos nocivos àquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a lei de Deus é perfeita e está acima das leis dos homens.

2.1) Por essa razão, existe uma grande diferença entre matar e assassinar.

2.2) Matar implica sempre eliminar alguém ou alguma coisa que esteja a destruir todas as coisas que remetam à conformidade com o Todo que vem de Deus. Seja um ladrão ou um lobo que esteja a atacar as ovelhas, devemos usar de legítima defesa de modo que seu intento não seja bem-sucedido. Assassinar, por sua vez, implicar matar alguém inocente por conta de motivos fúteis ou torpes, ou para encobrir um outro crime praticado e assim assegurar a sua impunidade. Trata-se do ato de matar fundado em fins vazios, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, fora dos casos de guerra justa.

3.1) Um anticatólico, com base na teoria da aparência, pode ser inocente para a lei dos homens, posto que não praticou conduta alguma enquadrada no Código Penal dos homens, sobretudo desta República anticristã em que vivemos, mas ele não é inocente para a lei de Deus. Só o fato de um Leonardo Pratas, por exemplo, falar mal da Igreja Católica ou tratar Nossa Senhora como uma mulher qualquer já ensejaria o fato de a espada ser levantada contra ele de modo a exercer legítima defesa contra tudo aquilo que atenta o que é de mais sagrado, visto que ele é obstinado em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita, nominalmente falando.

3.2.1) A liberdade de expressão não pode ser servida com fins vazios a ponto de ofender Aquele que é a verdade em pessoa e que deu Sua vida pelo perdão de nossos pecados, bem como a mãe de Nosso Senhor. Sendo assim, essa gente deveria sofrer persecução criminal por conta de atentarem contra as razões de ser desta terra. Essa gente é apátrida e não tem direito algum. Por isso, derramar o sangue destes criminosos, destes inimigos de Deus, é justo e necessário. Trata-se de legítima defesa caracterizada.

3.2.2) O verdadeiro católico precisa restaurar a aliança do altar com o trono edificada em Ourique e que foi rompida com a odiosa secessão havida em 1822. Por isso, ele precisa buscar a verdade sobre Portugal - se ele contentar com a falsa história que é aqui ensinada, ele vira um conservantista. É o que acontece com muitos que vejo online.

3.2.3) Esta é a verdadeira guerra santa que precisa ser movida. E essa guerra passa também pelo âmbito da cultura, visto que é preciso destruir toda essa falsa história de modo a mudar a matriz de consciência que promove todo esse odioso conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 16 de julho de 2020 (data da republicação).

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