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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Por que a caridade é maior do que a filantropia?

1) A caridade é maior do que a filantropia.

2)) Na caridade, Deus ajuda o ser humano, decaído por conta do pecado original, valendo-se de mãos humanas de modo a recuperar a dignidade perdida, justamente por ser a primazia da Criação, criado à imagem e semelhança de Deus. É Deus (Bóg) que usa o rico (bogaty) de modo a ajudar o pobre (ubogi). Dentro deste fundamento, é distributivismo, pois está dando ao pobre liberdade dentro dos limites da doação, da esmola (que pode ser até mesmo um emprego com qualificação profissional).

3) Na filantropia, é o ser humano ajudando o ser humano só pelo fato de este ser ser humano. É o que vemos no caso de gente como os Carnegie ou mesmo os Rockfeller quando financiam, por meio de suas fundações, causas anticristãs, como a liberação do aborto ou mesmo da eugenia no mundo. Os progressistas vão achar isso lindo e maravilhoso e comprarão os produtos desses magnatas, fortalecendo ainda mais o poder que eles têm sobre a população comum, descristianizada e estimulada a viver a vida com base numa falsa liberdade, voltada para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2017.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/02/debate-importante-parte-1.html

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Notas sobre a diferença entre capitalização e capitalismo

1) O verdadeiro liberal é livre em Cristo. É livre porque ama a verdade e conserva a dor de Cristo. E sem eucaristia não há conservadorismo, enquanto movimento da Igreja militante de modo a servir ao bem comum. Como a verdadeira liberdade decorre da verdade, então o liberalismo decorre da prática do bem, da caridade. Da prática do bem, vem a capitalização moral, que afeta todo o senso de tomar o pais como um lar.

2) A capitalização se dá no tempo de Deus que opera tudo em todos, no tempo d'Ele. É Ele que faz o senso de tomar o país como um lar gerar riqueza para todos.

3) O capitalismo é fazer do processo de capitalização uma religião, o que faz com que as coisas percam a causa de tudo isso: Deus.

4) Quando se pratica o enriquecimento sem causa, o tempo é manipulado com base em razões humanas, em interesses humanos fundados no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - por isso mesmo, fora da lei natural. E aí ocorre cobrança das coisas sem razão produtiva, sem boa razão, uma que isso é ilícito. Eis a usura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2017.

Por que o trabalho que faço é complexo?

1) Se o trabalho do intelectual fosse mais ou menos como ocorre numa fazenda, então a natureza desse trabalho de base que faço abrange pelo menos cinco categorias: transcrição, tradução, digitalização, adaptação e criação. E um bom pioneiro nessa área deve ser que nem um homem renascentista: ser bem versado nestas 5 categorias.

2) Quando a fala é usada como uma segunda escrita, a transcrição deve ser feita. Caso a fala seja feita numa língua estrangeira, é preciso fazer uma tradução - e se a fala estiver centrada numa realidade distinta da nossa, você precisa adaptar o textos com notas que esclareçam o contexto da fala - e esse conhecimento pede que você tome o país do palestrante como um lar em Cristo tanto quanto o seu.

3) No caso de livros, você precisa digitalizá-los. E é da versão digitalizada que você faz uma tradução com adaptações, de modo a criar uma versão brasileira.

4) Quando você estiver suficiente informado, você pode criar muitos artigos por meio de empiria, sem necessidade de informação adicional.

5) O passo 4 é sem dúvida o mais difícil. Ele pede que seus olhos estejam todos para a realidade, fundada no senso de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. E não é qualquer um que tem isso.

6.1) Em parte, o trabalho que faço é um tanto de guerreiro quanto de colono. O teclado é minha única espada; dependendo da circunstância, ela pode converter-se facilmente em arado. E preciso ser bem versado nessas duas coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 maio de 2017.

sábado, 27 de maio de 2017

Notas sobre a responsabilidade do incorporador de imóveis, enquanto formador de comunidades condominiais

1) Se eu trabalhasse com incorporação, eu jamais venderia meus imóveis a quem é rico em má consciência, de modo a fazer da vida dos semelhantes no condomínio um verdadeiro inferno. Até porque a vida condominial é uma vida comunitária - e a vida comunitária pede pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Logo, práticas fundadas no amor ao dinheiro criarão um ambiente doente e desordenado de tal maneira que fica impossível tomar o lugar como um lar em Cristo.

2) Se tenho a função de formar comunidades, o primeiro passo que faria seria ver se a pessoa tem atestado de bons antecedentes e se não tem nenhuma condenação cível ou criminal em seus ombros. Além disso, checaria seu perfil de facebook para ver se ela é esquerdista, se ela é republicana ou mesmo anticatólica. Se não tiver nenhum dos três perfis, eu aceito vender o imóvel para essa pessoa.

3) A vida em condomínio perde a formação de uma comunidade. E a sucessão de um titular de uma unidade autônoma pode afetar uma comunidade inteira. Como o mundo preza mais o dinheiro do que a Deus, basta um sujeito rico em má consciência e a omissão dos bons que a anarquia reina.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2017 (data da postagem original).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A liberdade bancária começa no âmbito familiar para só depois atingir a comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento

1) Dentro do âmbito da minha família, eu tenho me tornado banqueiro, pois guardo as sobras de dinheiro da família.

2.1) Meu irmão costuma guardar as sobras de dólar comigo.

2.2) Tenho um pote só para guardar os dólares e outro para os euros decorrentes de sobra de viagem. Sempre que houver dólares e euros suficientes, ele poderá usar essa sobra acumulada de modo a poder fazer uma viagem, sem a necessidade de recorrer ao câmbio.

3) Se tivesse pessoas na família tomando os EUA como um lar em Cristo da mesma forma como o Brasil deve ser tomado, nos termos de Ourique, certamente eu abriria uma filial do banco familiar onde se encontra o ramo da minha família, nos EUA. As sobras de dólar ficariam depositadas e poderiam ser destinadas aos parentes que necessitassem desse dinheiro para fazer uma viagem aos EUA, por exemplo. E para facilitar o trabalho, usaria um sistema próprio de correio, de modo a transportar esse dinheiro para essas pessoas.

4.1) Na economia familiar, 1 dólar e 1 real tendem a ter o mesmo valor, dado que ambos são tomados como parte do mesmo lar em Cristo.

4.2.1) Além disso, na família, onde o amor em Cristo é maior que o amor ao dinheiro, não há câmbio, embora seja possível haver uma forma de pagamento pelos serviços prestados de uma outra forma que não o dinheiro - a chamada dação em pagamento.

4.2.2) É por ajudar outros membros da família naquilo de que necessitam que esse serviço pode acabar se estendendo às pessoas da comunidade, aos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2.3) Afinal, pátria é família ampliada. E se isso é feito nos dois países de modo a serem tomados como um mesmo lar em Cristo, então há internacionidade dos serviços bancários, uma vez que isso acabou se tornando família ampliadíssima, pois é do diálogo que se operacionaliza em uma família que a riqueza de um país passa para o outro por meio de distributivismo.

4.2.4) É justamente porque 1 real e 1 dólar têm o mesmo peso no âmbito familiar, quando se toma ambos países como um mesmo lar em Cristo, que as coisas tendem para um padrão universal de valor. E é por essa razão que a tendência é o restabelecimento do padrão-ouro, de modo que as operações bancárias sejam facilitadas e acabem servindo a uma comunidade inteira.

4.2.5) Eis aí o verdadeiro fundamento da liberdade bancária. Começa-se servindo a economia doméstica para logo em seguida servir à comunidade inteira. Se o banco serve a todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então ele tem o direito de emitir moeda fiduciária de modo a facilitar a troca no âmbito da comunidade - e o Estado tomado como se fosse religião não pode forçar estranhos a comerciarem com estranhos, pois isso é edificar liberdade voltada para o nada, base para a apatria, pois internacionalização pressupõe impessoalidade, pois o dinheiro é amado mais do que Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2017.

Notas sobre a importância de fazer um trabalho de inteligência jurídica no âmbito dos cursinhos preparatórios para concurso público e nas faculdades públicas e privadas de Direito

1) Quer saber o que está sendo ensinado no Direito? Vá aos cursos preparatórios e grave todas as aulas.

2) Quando puder, faça a transcrição de tudo que você viu e ouviu. E, depois disso, medite sobre essas coisas.

3) Agora que estou live do compromisso de estudar pra concurso público, uma das coisas que faria, se tivesse dinheiro, seria gravar as aulas de concurso público de modo a saber o que há de podre no Reino da Dinamarca (leia-se: República Federativa do Brasil, que é podre em si mesma desde a fundação e cuja podridão ficou mais enriquecida com a parceria do Foro de São Paulo e do Diálogo Interamericano).

4.1.1) Este seria um dos trabalhos de inteligência jurídica que faria.

4.1.2) Se tivesse dinheiro, eu formaria esses agentes para coletar dados advindos de todos os professores, tanto de cursinho quanto de faculdades públicas e privadas (por enquanto, meu trabalho está limitado à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde resido, mas tenho planos de fazer isso em todo o Brasil).

4.1.3) Esses dados seriam postos no think tank e seriam analisados por uma equipe de pensadores especializados, diretamente treinada por mim.

4.2) Como não disponho de capital para isso, tudo tem que depender da minha iniciativa individual tão-somente - e há tanta coisa a se fazer que sozinho não dou conta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2017.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Sobre a necessidade de incentivar a atividade intelectual séria que se encontra fora da universidade

1) Como disse o professor Olavo, é necessário incentivar a atividade intelectual séria fora da universidade. E é isso que estou fazendo: estou fazendo atividade intelectual séria fora da universidade e gostaria de ter seu incentivo.

2) Agora só me falta mais gente colaborando comigo financeiramente, é claro.

Quem pode colaborar comigo com R$ 50,00 por mês?